Táticas
De
Ensino
Táticas de Ensino
Este curso é parte do INSTITUTO BÍBLICO TEMPO DE COLHEITA, um programa elaborado para equipar os crentes para uma efetiva colheita espiritual. O tema básico do treinamento é ensinar o que Jesus ensinou, aquilo que ao chamar pescadores, coletores de impostos, e etc., transformou-os em cristãos reprodutivos que alcançaram o mundo com o Evangelho em demonstração de poder.
Este manual é um simples curso dos diversos módulos do currículo que conduz os crentes da visualização através da depuração, multiplicação, organização e mobilização para alcançar o objetivo da evangelização.
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ou reproduzida, de qualquer forma ou por qualquer meio, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia ou outro qualquer, sem a devida permissão por escrito de Harvestime International Institute ou de seu representante legal.
CONTEÚDO
Com Usar este Manual, 4
Introdução, 6
Objetivos do Curso, 7
1. Uma Introdução Ao Ensino
2. Um Mestre Vindo De Deus: A Missão
3. Um Mestre Vindo De Deus: A Mensagem - Parte I
4. Um Mestre Vindo De Deus: A Mensagem - Parte II
5. Um Mestre Vindo De Deus: Os Métodos - Parte I
6. Um Mestre Vindo De Deus: Os Métodos - Parte II
7. Ajudas Didáticas
8. Analisando O Público
9. Declarando Objetivos
10. Planejando A Lição
11. Avaliação
12. Seleção do Currículo
13. Ensinando Estudantes Analfabetos
14. Treinando Mestres
15. Uma Introdução A Pregação
16. Planejando Um Sermão
Respostas Dos Testes
COMO USAR ESTE MANUAL
Cada lição consiste de:
Objetivos: Estes são os objetivos que você deve alcançar ao estudar o capítulo. Leia-o antes de começar a lição.
Versículo-Chave: Este versículo enfatiza o conceito principal do capítulo. Tente memorizá-o.
Conteúdo do Capítulo: Estude cada seção. Use sua Bíblia para procurar as referências bíblicas não transcritas no manual.
Teste o Seu Conhecimento: Faça este teste depois de você terminar de estudar o capítulo. Tente responder as questões sem usar sua Bíblia ou este manual.
Para Estudo Adicional: Esta é a seção final de cada capítulo. Ela estimula o estudo independente do aluno.
Exame Final: Se você está registrado neste curso para receber créditos e Diploma, você deverá solicitar um exame final ao término deste curso. Após a conclusão do exame, você deverá retorná-o a nós para receber os créditos que dar-lhe-ão direito ao Diploma e que também servirão para você avançar em seus estudos posteriormente.
PRIMEIRA REUNIÃO:
Abrindo: Abra com oração e apresentações. Conheça e matricule os estudantes.
Estabeleça os Procedimentos do Grupo: Determine quem conduzirá as reuniões, o horário, os lugares e as datas para as sessões.
Louvor e adoração: Convida presença do Espírito Santo em sua sessão de treinamento.
Distribua os Manuais aos Estudantes: Introduza o título do manual, o formato e os objetivos do curso proporcionados nas primeiras páginas do manual.
Faça a Primeira Tarefa: Os estudantes lerão os capítulos determinados e farão o teste para a próxima reunião. O número de capítulos que você ensinará em cada sessão dependerá do tamanho do capítulo, conteúdo e das habilidades de seu grupo.
A SEGUNDA E DEMAIS REUNIÕES:
Abrindo: Ore. Dê as boas-vindas e matricule a qualquer novo aluno e também dê o manual. Veja quem está presente ou ausente. Tenha um tempo de adoração e louvor.
Revisão: Apresente um breve resumo do que você ensinou na última reunião.
Lição: Discuta cada seção do capítulo usando os TÍTULOS EM LETRAS MAIÚSCULAS E EM NEGRITO como um esboço do ensinamento. Peça aos estudantes que façam perguntas ou comentários sobre o que eles têm estudado. Aplique a lição às vidas e ministérios de seus estudantes.
Teste: Reveja com os estudantes o teste que eles completaram. (Nota: Se você não quer que os estudantes tenham acesso às respostas, você pode tirar as páginas com as respostas que se encontram no final de cada manual).
Para Estudo Adicional: Você pode fazer estes projetos numa base individual ou em grupo.
Exame Final: Se o grupo está matriculado neste curso para os créditos e Diploma você recebeu um exame com este curso. Dê uma cópia para cada estudante e administre o exame na conclusão deste curso.
Você necessitará apenas de um exemplar da Bíblia, preferencialmente a Nova Versa Internacional, mas outras versões também poderão ser usadas, embora isto talvez represente alguma pequena dificuldade para o aluno acompanhar os textos bíblicos deste curso.
Módulo: Multiplicação
Curso: Táticas de Ensino
INTRODUÇÃO
O tema deste curso é “Táticas de Ensino”. “Ensino” é o ato de instruir uma outra pessoa. O ensino bíblico inclui transmitir o conhecimento e demonstrar como aplicar esse conhecimento à vida e ministério pessoais. “Táticas” são métodos que alcançam uma meta, propósito ou objetivo. No exercito, as “táticas” ensinam aos soldados como usar suas armas para obter vantagem sobre o inimigo. O mesmo é verdade no mundo espiritual. Se nós aplicamos os métodos de Deus ou Suas “táticas”, nós podemos conquistar aos inimigos espirituais que incluem o mundo, a carne e Satanás com todos os seus poderes.
Em “Táticas de Ensino” você aprenderá a usar uma grande arma espiritual. Essa arma é a espada do Espírito que é a Palavra de Deus (Efésios 6.17). Você aprenderá as táticas de pregar e ensinar a Palavra de Deus com o propósito de derrotar o inimigo. Este curso usa a Palavra de Deus, a Bíblia, como a revelação em que todo o ensinamento é baseado. No ensino bíblico o mesmo, o tema e os métodos devem estar todos em harmonia com a Bíblia.
Ensinar não é somente a comunicação de doutrinas ou informações. Os estudantes devem experimentar a Deus, não somente aprender informações sobre Ele. Ensinar é a transmissão tanto da vida quando do estilo de vida. A vida a ser transmitida aos estudantes é a nova vida em Jesus Cristo através do novo nascimento (João 3). O estilo de vida a ser transmitido é o do Reino de Deus. Devemos ensinar aos alunos como viver como “cidadãos” neste Reino, enquanto aprendendo os privilégios e responsabilidades de sua posição.
Às vezes, nós temos ficado satisfeitos em pedir emprestado aos sistemas educacionais artificiais, sistemas construídos pelos homens, em lugar de aprender e aplicar o que a Palavra de Deus revela sobre o ensino. Este curso enfatiza a mensagem bíblica e os métodos bíblicos de ensinar. Você aprenderá e aplicará os métodos do mestre supremo, Jesus Cristo. Você entenderá as funções de Deus o Pai, do Filho e do Espírito Santo em Seu ensino.
Neste curso são dadas as diretrizes para analisar o público, declarar os objetivos, planejar a lição, usar métodos de ensino diferentes e avaliar seu ensino. A relação entre ensinar e pregar é examinada e são dadas algumas diretrizes para pregar mensagens bíblicas. Você também aprenderá a treinar outros para ensinar e como adaptar seu ensino às pessoas analfabetas (aqueles que não podem ler ou escrever).
Se você está tomando os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita em sua ordem sugerida, este é o segundo curso do Módulo intitulado “Multiplicação”, um módulo que detalha como se multiplicar compartilhando com os outros as verdades espirituais que você tem aprendido. Outros cursos no Módulo incluem “Desenvolvendo Uma Visão Mundial Bíblica”, “Metodologias de Multiplicação” e “Princípios de Poder”.
OBJETIVOS DO CURSO
Ao concluir este curso você será capaz de:
n Explicar a diferença entre a posição de um mestre, o dom de ensinar e a ordem para que todos os crentes ensinem.
n Resumir a missão e métodos do mestre supremo, Jesus Cristo.
n Explicar as funções do Pai, do Filho e do Espírito Santo no ensino.
n Explicar a missão do mestre.
n Listas as qualificações bíblicas para os mestres.
n Declarar os objetivos educacionais.
n Ensinar uma lição bíblica.
n Explicar a relação entre ensino e pregação.
n Pregar uma mensagem bíblica.
n Desenvolver e usar ajudas audiovisuais.
n Avaliar seu ensino e pregação.
n Treinar outros para ensinar.
n Selecionar e/ou desenvolver um currículo bíblico.
n Adaptar seu ensinamento a aqueles que são analfabetos.
Capítulo Um
UMA INTRODUÇÃO AO ENSINO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Identificar uma referência do Novo Testamento que comissiona aos crentes para ensinar.
n Definir as palavras “ensinar”, “mestre” e “ensino”.
n Explicar por que nós necessitamos de mestres.
n Explicar a diferença entre a posição de liderança do mestre e o dom de ensinar.
n Identificar quem será ensinado.
n Identificar os objetivos principais de ensinar.
n Listar as advertências bíblicas dadas aos mestres.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os ema nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).
INTRODUÇÃO
Você já explicou alguma vez a outra pessoa algo que ela não sabia? Por acaso você lhe mostrou como fazer uma certa tarefa? Nesse caso, você já tem experimentado o ensinar.
Você pode estar perguntando-se, “Por que eu devo estudar esta lição? Por que eu devo fazer um curso sobre “Táticas de Ensino”?" Neste capítulo você aprenderá por que cada crente deve saber ensinar. Você aprenderá o que quer dizer ensinar, os objetivos principais do ensino, por que necessitamos dos mestres, e quem deverá ser ensinado.
Você aprenderá a diferença entre a posição de liderança de um mestre, o dom de ensinar, e a ordem geral a todos os crentes para ensinar. Você também aprenderá sobre a séria responsabilidade de ensinar enquanto você estuda as advertências bíblicas especiais.
A COMISSÃO PARA ENSINAR
Deus ordenou a Seu povo que ensinassem Sua Palavra desde o princípio da história bíblica:
“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Deuteronômio 6:6-7).
O ensinamento da Palavra de Deus era da responsabilidade de cada crente nos tempos do Antigo Testamento.
Depois de Sua morte e ressurreição e antes de voltar ao Céu, Jesus Cristo deu algumas instruções importantes a Seus seguidores:
“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os ema nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).
Cada seguidor de Jesus deveria ensinar a “todas as nações”. Eles deveriam levar as pessoas ao arrependimento e batismo em Cristo e então continuar instruindo-as em “todas as coisas” que Jesus ensinou.
Todos os que servem ao Senhor devem ser “aptos” ou “capazes” para ensinar aos outros:
“Ao servo do Senhor não convém brigar, mas sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente” (2 Timóteo 2:24).
Todos os crentes maduros devem estar envolvidos em ensinar aos outros. Paulo corrigiu a alguns crentes porque eles eram espiritualmente maduros e não poderiam ensinar:
“Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princípios elementares da palavra de Deus. Estão precisando de leite, e não de alimento sólido!” (Hebreus 5.12).
Estes crentes não haviam crescido espiritualmente para que eles pudessem ensinar a outros. Eles ainda estavam em necessidade de receber o ensinamento básico (o leite da Palavra). Cada crente deve ensinar. É por isso que o assunto deve interessar a todos os cristãos.
A DEFINIÇÃO DE ENSINO
A palavra “ensinar” quer dizer instruir, mostrar, demonstrar, informar, transmitir conhecimento, treinar e guiar os estudos de outros. Um “mestre” é alguém que ensina. “Ensino” é o ato de instruir e treinar aos outros.
POR QUE PRECISAMOS DE MESTRES?
O ensino e pregação por meio dos verdadeiros crentes são os métodos que Deus escolheu para alcançar as nações com o Evangelho. Leia a história do eunuco etíope (um líder em sua nação) em Atos 8.26-40. Este homem estava no lugar espiritual correto. Ele estava em Jerusalém, onde o grande Tempo de adoração estava localizado (At 8.27). Ele estava ali lendo o livro correto. Ele estava lendo uma porção da Palavra de Deus em Isaías 53.7 (Atos 8.30). Porém, todavia, ele necessitava de alguém para ajudar-lhe a entender. Ele precisava de um mestre. Deus enviou a Felipe para o instruir. O eunuco aceitou o Evangelho e foi batizado em água.
Sem mestres, as pessoas não-salvas são como ovelhas sem um pastor. Elas não entendem o caminho a seguir:
“Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas” (Marcos 6.34).
Até os crentes têm problemas sem o ensinamento apropriado. Deus disse...
“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento” (Oséias 4:6).
OS OBJETIVOS PRINCIPAIS
Há dois objetivos principais da pregação e ensino bíblico: a evangelização e o discipulado. Deus usa aos crentes, que são parte de Sua Igreja, para alcançar estes objetivos.
A Igreja é um grupo de pessoas que tem ouvido e tem respondido ao chamado de Deus e foi unido pela fé em Jesus Cristo. Ela é constituída de todos os verdadeiros crentes que se arrependeram do pecado e aceitaram a Jesus como Salvador.
A Igreja local é um grupo de crente que estão organizados em uma certa área para alcançar os propósitos de Deus nessa comunidade. Cada igreja local é parte do que o Novo Testamento chama de “o corpo de Cristo”. O “corpo de Cristo” é a Igreja, a qual está composta de crentes de todas as épocas e tempos em todas as partes do mundo.
A Igreja é chamada de “corpo de Cristo” porque ela é o meio através do qual Deus alcança Seus propósitos no mundo de hoje. Jesus é a cabeça da Igreja. Os crentes são Seu corpo, realizando os propósitos de Deus sobre a terra.
O propósito principal de Deus na terra é descrito no livro de Efésios:
“Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra” (Efésios 1.9-10).
“No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.7).
O propósito de Deus é que cada pessoa seja trazida a uma relação pessoal com Ele através de Jesus. Seu método para alcançar este propósito é usar a Igreja:
“Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Efésios 3.10-11).
Cada crente deve compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo e levar outros a uma relação correta com Deus. Isto se chama “Evangelização”.
Porém, leia os versículos-chave desta lição de novo:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.19-20).
Depois de aceitar a mensagem do Evangelho, deve-se ensinar aos novos crentes “todas as coisas” que Jesus ordenou. Eles devem aprender a viver no novo reino de Deus do qual eles agora são parte. Este tipo de ensinamento se chama “discipulado”. A evangelização e o discipulado são os objetivos principais da pregação e do ensino bíblico.
A QUEM NÓS ENSINAMOS?
Nós ensinamos a dois grupos principais de pessoas:
TODAS AS NAÇÕES:
Nós devemos ensinar aos incrédulos. Cada pessoa em casa nação vede ouvir o Evangelho. Nós realizamos isso através de ensinar e pregar a Palavra de Deus:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
HOMENS FIÉIS:
Nós também devemos ensinar a homens e mulheres “fiéis” que se tornam crentes em Jesus...
“... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.20).
Estas pessoas devem continuar o processo de ensinar aos outros:
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).
Cada pessoa ensinada deve ensinar aos outros que também possam ensinar a mais outros. Este é o modelo de ensinamento contínuo que rapidamente se multiplica para estender o Evangelho por todo o mundo:
“Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui” (Gálatas 6.6).
OS TIPOS DE MESTRES
No mundo há muitos tipos de mestres. Há mestres nas escolas públicas em vários níveis, desde a infância até a idade da universidade. Para cada trabalho há mestres que podem ensinar outros a realizar essa tarefa ou serviço especial. Porém, quando nós falamos de mestres neste curso, nós não estamos falando sobre mestres no sistema mundano de educação. Nós estamos falando de mestres que Deus põe na Igreja e sobre a tarefa de instruir aos crentes.
Você já aprendeu que todos os crentes devem ensinar o evangelho aos outros [evangelização] e ensinar aos novos crentes [discipulado]. Para ensinar, Deus dá dons especiais de ensino para alguns crentes além desta comissão geral:
“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Co 12.28).
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11).
Há muitas habilidades especiais que Deus dá. Estas são chamadas de “dons espirituais”. Tais habilidades permitem aos crentes que alcancem os propósitos de Deus no ministério. Há dois dons espirituais de ensinar. Há uma posição de liderança do mestre e um dom de falar aos outros através do ensino. Aqueles com estes dons têm uma habilidade especial de comunicar a Palavra de Deus eficazmente, de tal maneira que outros aprendem e aplicam o que é ensinado. Sua habilidade de instrução vai além do que cada crente deve ter para a evangelização e o discipulado. Eles possuem uma unção e se sentem “chamados” ou têm um desejo ardente para ensinar e pregar a Palavra de Deus.
Deus põe alguns estes mestres em posições de liderança para guiar os assuntos da igreja. Atos 13.1-4 ilustra a posição de liderança de ensinar. Outros são especialmente ungidos por Deus para ensinar, porém não possuem uma posição de liderança na Igreja. Eles somente ensinam, mas eles não governam os assuntos da igreja.
Nem todos temos a posição de liderança do mestre. Nem todos temos o dom espiritual de ensinar. Paulo escreveu:
“Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres?” (1 Co 12.29).
A resposta a estas perguntas é “não”. Nem todos temos estes dons espirituais. O corpo de Cristo é semelhante ao corpo humano. Cada pessoa tem uma posição diferente assim como cada membro do seu corpo tem uma função diferente:
“Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo” (Romanos 12.4-7).
É importante descobrir seu dom espiritual porque quando o corpo inteiro está trabalhando adequadamente, com cada pessoa em seu lugar, os propósitos de Deus são cumpridos:
“De quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” (Efésios 4.16).
Porém recorde: ainda que você não tenha estes dons espirituais “especiais” de ensinar, Deus tem chamado a TODOS os crentes para ensinar o Evangelho a todas as nações através da evangelização e para treinar aos novos crentes no processo de discipulado.
O QUE NÓS ENSINAMOS?
A Palavra de Deus é a autoridade na qual toda o ensinamento bíblico deve ser baseado. A revelação total da Palavra de Deus deve ser ensinada. Quando você ensina a Palavra de Deus, você não deve ensinar simplesmente doutrina ou informação correta. Você deve comunica vida e um estilo de vida. Você comunica a vida de Jesus e busca atrair a todos os homens à comunhão com Ele. Você ensina o estilo de vida do Reino de Deus do qual os novos convertidos se tornou parte. Podemos usar outros livros e materiais de ensino, porém eles sempre devem estar em harmonia com a Palavra de Deus.
Depois neste curso você estudará em mais detalhe o conteúdo do ensinamento bíblico enquanto você estuda o que Jesus ensinou e o que os líderes da Igreja Primitiva continuaram ensinando depois que Jesus voltou ao céu.
PALAVRAS DE ADVERTÊNCIA
Há três advertências bíblicas que Deus dá sobre o ensino:
O ENSINO DEVE SER BASEADO NA PALAVRA DE DEUS, NÃO NAS DOUTRINAS DE HOMENS:
“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Marcos 7.7).
Ensinar as regras, mandamentos e doutrinas de homens é “vão”. Isto significa que é infrutífero e não alcança nenhum propósito bom. O ensino bíblico não é baseado na sabedoria do homem:
“Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais” (1 Co 2.13).
A sabedoria de Deus alcança Seus propósitos nas vidas daqueles que são ensinados:
“Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.27-28).
OS MESTRES DEVEM VIVER O QUE ELES ENSINAM:
“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Dizes que não se deve cometer adultério e o cometes? Abominas os ídolos e lhes roubas os templos?” (Romanos 2.21-22). (Veja também 5.19).
Os mestres devem viver o que eles ensinam porque eles serão julgados com base no que eles têm ensinado:
“Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo” (Tiago 3.1).
Mestres devem ter conhecimento por experiência própria da Palavra de Deus. Isto significa que eles devem entender através da experiência [não simplesmente do conhecimento mental] o que eles estão ensinando. Paulo fala daqueles que...
“Pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações” (1 Tm 1.7).
O entendimento vem através da experiência e aplicação da Palavra de Deus em sua própria vida.
HAVERÁ FALSOS MESTRES:
“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pedro 2.1).
Alguns destes falsos mestres atrairão grandes multidões porque eles dizem o que as pessoas querem ouvir:
“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4.3-4).
Muitos falsos mestres terão um motivo mal. Eles ensinarão pelo lucro financeiro:
“É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância” (Tito 1.11).
Você não deve aceitar as doutrinas dos falsos mestres:
“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1.8-9).
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. Liste uma referência do Novo Testamento que comissiona aos crentes para ensinar.
________________________________________
3. Defina estas palavras:
Ensinar:________________________________________
Mestre:________________________________________
Ensino/ensinamento:________________________________________
4. Por que nós necessitamos de mestres?
________________________________________
5. Explique a diferença entre a posição de liderança do mestre e o dom de ensinar.
________________________________________
________________________________________
6. Esta declaração é verdadeira ou falsa? “Não são todos os crentes que têm os dons ou a posição de liderança de ensino (mestre), porém todos os crentes devem ensinar”. A declaração é ____________________________.
7. Quem nós devemos ensinar?
________________________________________
8. Quais são os dois objetivos principais do ensinamento bíblico?
_____________________________ e _____________________________
9. Liste três advertências bíblicas sobre ensinar que foram discutidas nesta lição.
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Em 2 Pedro capítulo 2 e no livro de Judas são listadas algumas das características pessoais pelas quais nós podemos reconhecer aos falsos mestres.
2. Se você não sabe que dom espiritual Deus lhe tem dão, obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “O Ministério do Espírito Santo”. Ele lhe ajudará a descobrir seu dom espiritual.
3. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Evangelismo Como Fermento”, explica como evangelizar de tal maneira que a reprodução espiritual continuará, assim como o fermento se espalha através da massa do pão.
4. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “Metodologias de Multiplicação” dá detalhes de como discipular os novos crentes.
5. Estude os seguintes exemplos de mestres no Novo Testamento. Quem você pensa que poderia ter a posição de liderança de mestre? Quem poderia ter somente o dom de falar ensinando?
Apolo: Atos 18:24-25
Áquila e Priscila: Atos 18:26
Paulo: Atos 20:20-21,27; 21:28
Vários: Atos 13:1
Pedro: Atos 5:28-29
6. Nesta lição você aprendeu que desde o princípio da história bíblica Deus disse a Seu povo que ensinasse Sua Palavra. Continue seu estudo do assunto sobre “ensino / ensinamento” no Antigo Testamento lendo as seguintes referências em sua Bíblia:
Deuteronômio 4:9, 10,14; 6:9,20; 5:31; 11:19; 17:11; 20:18; 24:8; 31:19; 33:10
Êxodo 4:12, 15; 18:20; 24:12; 35:34
Levítico 10:11; 14:57
Salmos 119:99
Provérbios 9:9; 16:23
Miquéias 3:11
2 Crônicas 17:7
Esdras 7:10
Juízes 3:2; 13:8
1 Samuel 12:23
2 Samuel 1:18
1 Reis 8:36
2 Reis 17:27
7. Aqui estão algumas coisas que Deus quer ensinar-nos:
Salmos 18:34; 25:4-12; 27:11; 32:8; 34:11; 45:4; 51:13; 71:17; 86:11; 90:12; 94:10,12; 105:22; 119:12,68,99,102,104,124,135,171; 143:10; 144:1
2 Samuel 22:35
Isaías 2:3; 28:9,26; 48:17
1 Crônicas 25:7
Miquéias 4:2
8. Estude estes versículos sobre ensino / ensinamento:
Salmos 2:10
Provérbios 5:13; 1:2-8; 4:1,13; 6:23; 8:10,33; 9:9; 10:17; 12:1; 13:1; 15:33; 19:20,27; 21:11; 23:12,23; 24:32
Isaías 8:11
Lucas 1:4
Romanos 2:18
Filipenses 4:12
2 Timóteo 3:16
9. Há sérios resultados em negar-se a receber a instrução piedosa. Estude os seguintes versículos:
Provérbios 1:7; 5:12,13,23; 13:18; 15:5,32; 16:22
Jeremias 17:23; 32:33
Salmos 50:17
Capítulo Dois
UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:
A MISSÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Explicar as funções do Pai, Filho e do Espírito Santo no ensino.
n Identificar a Jesus Cristo como o maior mestre, o exemplo para todos seguir.
n Identificar as qualidades de personalidade que devem ser evidentes na vida de um mestre.
n Explicar a missão de Jesus como um mestre vindo de Deus.
n Resumir onde, quando, e a quem Jesus ensinou.
n Dar uma referência bíblica que confirma que nós somos enviados por Jesus como Ele foi enviado por Deus.
n Identificar sua missão como um mestre vindo de Deus.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (João 3.2).
INTRODUÇÃO
Neste capítulo você aprenderá as funções do Pai, Filho e Espírito Santo no ensino bíblico. Você aprenderá detalhes da missão de Jesus, “um mestre vindo de Deus”. Deste estudo você descobrirá o propósito divino de sua própria missão como um mestre.
OS AGENTES DIVINOS NO ENSINO
O ensino bíblico é autorizado pelos agentes divinos. Isto significa que há poderes espirituais por trás de tal ensino. Não é somente o ensino de um homem. Os agentes divinos do ensino bíblico são Deus o Pai, Seu Filho Jesus Cristo, e o Espírito Santo.
DEUS O PAI:
Você aprendeu no último capítulo que Deus é quem coloca os crentes na Igreja com o dom espiritual e o ofício de ensinar (Efésios 4.11). No ensino bíblico, o assunto que é ensinado é a Palavra de Deus. Você aprenderá mais sobre isso no próximo capítulo enquanto você estuda a mensagem do mestre vindo de Deus.
Foi Deus o Pai quem enviou a Jesus Cristo a terra para ensinar-nos sobre Ele e proporcionar a salvação a toda a humanidade:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (João 3.16-17).
JESUS CRISTO:
Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o maior mestre espiritual de todos os tempos. Jesus foi enviado a terra por Deus o Pai:
“... Sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele” (João 3.2).
Visto que Jesus foi enviado a terra como um mestre representando Deus, Ele é o exemplo para os mestres bíblicos seguirem. Jesus é o que envia os crentes ao mundo como ensinadores:
“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28.18-20).
O ESPÍRITO SANTO:
Quando Jesus voltou ao céu depois de Sua morte e ressurreição, o Espírito Santo foi enviado por Deus para ser o mestre residente nos crentes. O Espírito Santo mora dentro de seu espírito e o ensina as coisas de Deus:
“Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (João 14.26).
As funções adicionais do Espírito Santo no ensino são reveladas nas seguintes passagens. O Espírito Santo:
1. Dá instrução sobre “todas as coisas” que Jesus ensinou (João 14.26).
2. Ajuda-lhe a relembrar o que você aprende (João 14.26).
3. Guia-o a toda a verdade (João 16.13).
4. Declara [anuncia] os eventos futuros no plano de Deus (João 16.13).
5. Revela as “coisas profundas” de Deus (1 Coríntios 2.10).
6. É a sabedoria por trás do ensino bíblico (1 Co 2.13).
7. Ensina-lhe o que dizer nas situações bíblicas (Lucas 12.12).
8. Unge-lhe a ensinar e ministrar (Lucas 4.18; 1 João 2.27).
9. Habilita a oração feita pelos estudantes (Romanos 8.26).
O Espírito Santo também está operando nas vidas daqueles que você ensina:
1. Enquanto você ensina, o Espírito Santo é o poder espiritual que declara culpável aos pecadores e os leva a responder a mensagem do Evangelho (João 16.7-11).
2. O Espírito Santo revela o Senhor Jesus Cristo a eles (João 16.14).
3. O Espírito Santo nos leva à experiência do “novo nascimento” (João 3.5, 6, 8).
4. Ele os levará à vida no Espírito ao invés da vida na carne (Gálatas 5.16).
5. Ele dará testemunho a seus corações sobre as verdades da Palavra de Deus (Atos 5.29-32).
O MESTRE SUPREMO
Jesus é o exemplo para os mestres cristãos seguirem. Ele é o modelo para o ensino bíblico. Devido a isto, é importante aprender tudo o que você pode sobre ele como mestre. Primeiro, permita-nos olhar as qualidades na vida de Jesus que devem ser evidentes nas vidas dos mestres cristãos:
O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO:
O fruto do Espírito Santo era evidente na vida de Jesus. O “fruto” espiritual se refere às qualidades positivas que o Espírito Santo quer desenvolver nas vidas de todos os crentes:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gálatas 5.22-23).
Leia através dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João e note como cada uma destas qualidades eram evidentes na vida de Jesus. Cada mestre da Palavra de Deus “cheio do Espírito” também deve ter estas mesmas qualidades. É o fruto espiritual, não os dons que são a verdadeira prova do ministério:
“Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore” (Lucas 12.33).
AS ATITUDES DE JESUS:
Além do fruto espiritual, Jesus era também o modelo das atitudes certas que devem ser evidentes nas vidas dos mestres da Palavra de Deus. As seguintes Escrituras ilustram estas atitudes:
n Jesus tinha grande compaixão pelas pessoas e suas necessidades: Mateus 15.32; Marcos 1.32-35; 8.2-3; Lucas 10.54-56; 19.41.
n Esta compaixão o levou à intercessão por aqueles a quem Ele ensinou: Lucas 2.49; 4.43; João 4.34; 9.4.
n Jesus tinha uma atitude sem condenação para com aqueles a quem Ele ensinou: Marcos 2.17; João 8.1-11. Ele aceitava as pessoas na condição em que elas estavam e então as levava ao nível de fé onde elas deveriam estar. Ele não condenou a Tomé quando Ele duvidou (João 20.24-29). Ele não condenou o líder que achava necessário que Jesus fosse a sua casa para orar por sua filha (Mateus 9.18-26), ainda que tivesse mostrado que isso não era necessário (Mateus 8.5-13).
n Embora Jesus não condenasse, Ele era inflexível com o pecado. Isto significa que Ele não o aprovava de forma alguma ou que o deixava passar por alto: Mateus 11.21-24; 15.3-9; 12.12-13; Marcos 10.17; Lucas 5.31-32; 19.45-46.
n Jesus demonstrou uma confiança em Deus para o impossível: Marcos 10.17; 11.22-24; Lucas 18.27.
n Ele demonstrou intrepidez e autoridade em Seu ensinamento: Mateus 21.23-27; Marcos 8.38; 11.24-33; Lucas 5.24.
n O mais importante é que Ele tinha a atitude de um servo para com aqueles a quem Ele mirava: Mateus 20.25-28; 23.2-12; Marcos 10.42-45; Lucas 22.25-27.
A MISSÃO DO MESTRE
Quando nós falamos da “missão” de Jesus, nós nos referimos ao seguinte:
n Por que Jesus ensinou.
n Quando e onde Ele ensinou.
n Quem Ele ensinou.
n O que Ele ensinou.
n Como Ele ensinou.
Permita-nos examinar por que, quando, onde, e a quem Jesus ensinou. Os capítulos seguintes enfocam na mensagem (o que) e nos métodos (como) de Sua missão.
POR QUE ELE ENSINOU:
Jesus ensinou porque Ele era comissionado por Deus para fazer isso. A missão [razão ou propósito] de Jesus se resume nas seguintes Escrituras:
“Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mateus 5.17).
“Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” (Mateus 9.13).
“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10.34). (Jesus quis dizer que Sua mensagem causaria divisão; alguns o aceitariam e alguns não).
“Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15.24).
“Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mateus 18.11). Veja também Lucas 19.10.
“Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Marcos 2.17).
“Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim” (Marcos 1.38).
“E lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas” (Lucas 24.46-48).
“Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.34).
“Também não tendes a sua palavra permanente em vós, porque não credes naquele a quem ele enviou” (João 6.38).
“Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (João 18.37).
“Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12.46).
“Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou. Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos” (João 9.38).
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10).
QUANDO E ONDE ELE ENSINOU:
Jesus ensinou no dia de Sábado:
“Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga” (Marcos 1.21). Também veja Lucas 4.31; 6.6; 13.10.
Jesus ensinou diariamente:
“Diariamente, Jesus ensinava no templo...” (Lucas 19.47).
Ele ensinou nas cidades e povoados:
“Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim” (Marcos 1.38).
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35). Ver também Mateus 11.1; Marcos 1.38; 6.6; Lucas 13.22.
Ele ensinou nos centro de adoração religiosa:
“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4.23). Ver também Mateus 13.54; Marcos 1.21; 6.2; Lucas 4.15; 6.6; 13.10; João 6.59; 18.20).
“Tendo Jesus chegado ao templo, estando já ensinando, acercaram-se dele os principais sacerdotes e os anciãos do povo, perguntando: Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu essa autoridade?” (Mateus 21.23). Veja também Mateus 26.55; Marcos 12.35; 14.49; Lucas 19.47; 20.21; 21.37; João 7.14, 28; 8.2, 20).
Ele ensinou em qualquer parte e por todas as partes:
“De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava” (Marcos 2.13). Ver também Marcos 4.1; 10.1; Lucas 5.3.
A QUEM ELE ENSINOU:
Jesus ensinou às multidões:
“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo” (Mateus 5.1-2).
(Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para referências adicionais sobre o ministério de Jesus às multidões).
Jesus ensinou aos indivíduos:
Ver a João 3 e 4 a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para referências sobre o ministério de Jesus aos indivíduos.
Jesus ensinou aos homens e mulheres em todos os níveis da sociedade:
n Ele ensinou ao rico: Marcos 10.17-22
n Ele ensinou aos pobres: Lucas 4.18
n Ele ensinou a todos os níveis da sociedade: A mulher de Samaria era de uma classe baixa (João 4). Nicodemos era um dos principais dentre os judeus e um membro da classe alta (João 3).
n Ele ensinou aos de Sua própria raça: Mateus 15.24; Lucas 23.5.
n Ele ensinou aos de outras raças. Veja João 4, onde Jesus ensinou à mulher samaritana.
n Ele ensinou aos líderes religiosos: Lucas 5.17.
n Ele ensinou todas as idades: Ele ensinou aos governantes jovens (Marcos 10.17-22) e um homem que havia esperado 38 anos por um milagre (João 5.1-16).
n Sua missão de ensino era ao mundo inteiro, às pessoas de cada cultura, tribo e língua: Lucas 4.43.
Jesus deu ensinamentos especiais aos Seus discípulos:
“Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento” (Marcos 4.2).
“Então, despedindo as multidões, foi Jesus para casa. E, chegando-se a ele os seus discípulos, disseram: Explica-nos a parábola do joio do campo” (Mateus 13.36).
Jesus ensinou lições especiais aos Seus discípulos porque eles eram os homens que Ele estava treinando para a liderança na Igreja.
Às vezes Jesus combinou os grupos e os ensinou juntamente: Veja Lucas 15.1 a 17.11.
“ASSIM COMO O PAI ME ENVIOU, EU TAMBÉM VOS ENVIO”
Jesus fez uma declaração importante concernente a Seus seguidores que se aplica a todos os verdadeiros crentes. Ele disse...
“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).
Isto significa que os crentes são enviados ao mundo com a mesma missão que Jesus. Como Jesus, nós somos mestres “vindos de Deus”. Nós podemos brevemente resumir nossa missão de ensinar por esta declaração: Como o Pai enviou Jesus, assim também nós temos sido enviados para alcançar propósitos semelhantes. Sua missão é nossa missão. Visto que nós temos a mesma missão que Jesus, nós devemos seguir Seu exemplo com respeito a quem, onde e quando nós devemos ensinar. Nossa missão é para todas as pessoas, em qualquer parte, onde quer que seja. Nós também devemos permitir a Deus que Ele desenvolva em nossas vidas qualidades espirituais semelhantes às de Jesus.
Reveja esta lição acerca da missão de Jesus. Enquanto você faz isto, recorde que você é enviado a um mundo perdido com uma missão similar.
TESTE SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Qual é a função de Deus o Pai no ensinamento?
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3. Qual é a função de Jesus Cristo no ensinamento?
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4. Quais são as funções do Espírito Santo no ensinamento?
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________________________________________5. Preencha estes espaços em branco com as palavras corretas. ______________ ______________________ é o mestre supremo, o exemplo para todos seguirem.
6. Liste algumas das qualidades positivas da personalidade que devem se desenvolver na vida de um mestre.
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7. Resuma a missão de Jesus como um maestro vindo da parte de Deus.
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8. Escreva um breve resumo sobre cada um dos seguintes temas. Durante Seu ministério terreno...
Onde Jesus ensinou?
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Quando Jesus ensinou?
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Quem Jesus ensinou?
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9. Que referência bíblica confirma que nós somos enviados por Jesus como foi enviado por Deus o Pai?
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10. Brevemente resuma sua missão como mestre vindo da parte de Deus.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Estude as seguintes referências para o estudo adicional do ministério de Jesus às multidões:
Mateus: 5:1-2; 7:28-29; 8:1-2 [individual no meio da multidão]; 8:16-17,34; 9:1-8,36-38; 11:7; 13:1-9; 14:13-23; 15:30-39; 17:14; 19:2; 20:29-34; 21:8-11; 22:23; 26:47.
Marcos: 1:33-35,45; 2:1-5,7-15,20-21,32-35; 4:1-36; 5:14-17,21-43; 6:2-5,33-46,55-56; 7:24,31-37; 8:1-9; 9:14-27; 10:1,46-52; 11:8-10; 14:43-52; 15:8.
Lucas: 2:45-52; 4:16-30,40-44; 5:1,15-16,18-26; 6:17-7:1; 7:11-18; 8:1,37,40,56; 9:12-18,37; 12:1; 13:11-17; 18:35-43; 19:1-10,36-40; 22:47; 23:1.
João: 2:1-11; 4:39-42; 5:1,13; 6:5-15,22; 7:40; 8:1-9; 12:9,12-13.
2. Estude as seguintes referências para o estudo adicional sobre o ministério de Jesus aos indivíduos.
Mateus: Capítulo 8 (o leproso, o servo, a sogra de Pedro, o escriba); Capítulo 9 (um homem enfermo de paralisia, a mulher enferma, a criança); 12.9-13 (um homem com uma mão mirrada); 12.22 (possessão de demônios); 15.21-28 (a mulher com a filha possuída por demônio); 17.17-18 (um homem com o filho possuído por demônio); 19.16-22 (o jovem rico); 22.34-40 (o advogado); 26.6-13 (a mulher com o ungüento).
Marcos: 1.23-26 (o homem na sinagoga com o espírito imundo); 1.40-45 (o leproso); 5.1-20 (“Legião”); 8.22-26 (o homem cego); 10.46-52 (o cego Bartimeu).
Lucas: 7.11-17 (o homem morto); 8.2 (Maria Madalena); 9.57-62 (indivíduos que seriam discípulos); 10.25-37 (o advogado); 10.38-42 (Marta); 12.13-15 (um irmão preocupado com a herança); 13.10-17 (a mulher com o espírito de enfermidade); 13.23-30 (o interrogador não identificado); 14.1-6 (o homem com hidropisia); 19.1-10 (Zaqueu).
João: 1.47-51 (Natanael); Capítulo 3 (Nicodemos); 4.4-42 (a mulher de Samaria); 5.1-16 (o homem coxo dce Betesda); 8.1-11 (a mulher em adultério); Capítulo 9 (o homem cedo desde o nascimento); Capítulo 11 (Lázaro, Marta); 13.1-10; 21.15-25 (Pedro); 19.25-27 (Sua mãe); 20.11-18 (Maria); 20.24-29 (Tomé).
3. Jesus é chamado de “mestre” cerca de 48 vezes nos Evangelhos. Encontre e marque estas referências em sua Bíblia.
4. O Instituto Internacional Tempo de Colheita tem um curso intitulado “O Ministério do Espírito Santo” que proporciona instrução adicional sobre a importância do Espírito Santo na vida e ministério.
5. Você aprendeu nesta lição como Jesus ensinou quando queria e em todo lugar. Isto seguiu o princípio de Deus no Antigo Testamento cedido em Deuteronômio 6.6-7. Leia esta passagem em sua Bíblia.
6. Estude os gráficos que seguem e que adicionam à nossa compreensão sobre os agentes divinos por trás do ensinamento bíblico:
A NATUREZA DA REVELAÇÃO BÍBLICA
1 Coríntios 2.9-13
Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. |
A informação não é baseada na informação humana. |
Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. |
Propósito do Espírito no ensino. |
Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. |
O propósito da revelação. |
Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. |
A revelação é liberada em palavras ensinadas pelo Espírito Santo. |
1 Coríntios 2:1 - 4:7
NOSSA PARTE |
A PARTE DE DEUS |
... Quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. |
|
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. |
A demonstração do Poder do Espírito. |
Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados... a sabedoria de Deus... |
Que tem sido revelada por Deus - o Espírito retira o véu das coisas que nunca foram reveladas ao homem natural. - Ele compartilha as verdades mais profundas de Deus. - Somente o Espírito entende os pensamentos de Deus. Ele dá a visão da graça de Deus. |
Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito... |
Que o Espírito ensina. |
Nós as apreciamos... |
Pela visão espiritual. |
Nós temos a mente de Cristo... |
|
Nós somos apenas servos... |
A quem o Senhor tem dado numa tarefa. |
Alguns de nós plantam, outros regam... |
Porém é Deus quem dá o crescimento. |
Nós não somos nada em nós mesmos, comparado com... |
Deus que dá o crescimento. |
O que planta e o que rega são um em objetivo... |
Porém, cada um consegue sua própria recompensa segundo o seu trabalho. |
Nós somos colaboradores de Deus; vocês são a lavoura e o edifício de Deus. Um é o que coloca o fundamento (Cristo) e outro edifica sobre ele... |
Segundo a comissão de Deus. |
Cada um deve ter cuidado sobre como edifica... |
O dia do juízo provará por fogo a obra de cada um; se sua obra sobreviver ao teste ele receberá sua recompensa. |
Nós somos o templo de Deus. |
Onde o Espírito tem a sua casa permanente. |
A sabedoria do mundo é loucura para Deus; nós não podemos nos gloriar no homem, porém tudo [espiritual] pertence a você em Cristo; em Deus nós somos servos de Cristo e mordomos das verdades de Deus, aqueles que devem ser dignos de confiança... |
Nosso único juiz é Deus mesmo, aquele que dá a conhecer os motivos secretos do coração e dá louvor a cada um segundo suas obras. Tudo o que nós temos é um dom de Deus que exclui o gloriar-se. |
Capítulo Três
UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:
A MENSAGEM - PARTE I
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Resumir a mensagem básica ensinada por Jesus Cristo.
n Dar uma referência bíblica que resume os elementos básicos da mensagem do Evangelho.
n Reconhecer que os crentes devem ensinar a mesma mensagem que Jesus ensinou.
n Reconhecer que ensinamento e pregação devem ser acompanhados com a demonstração do poder de Deus.
n Identificar a Bíblia como a base para o ensinamento no Reino de Deus.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.7-8).
INTRODUÇÃO
No último capítulo você aprendeu sobre a missão de ensino de Jesus que é agora responsabilidade dos crentes. Você aprendeu sobre as qualidades de Seu estilo de vida que devem ser evidentes em sua vida como um mestre. Você aprendeu por que, quando, onde e a quem Jesus ensinou.
Neste e no capítulo seguinte você aprenderá o que Jesus ensinou. Jesus não tinha toda uma vida para treinar a Seus discípulos. Ele só tinha uns poucos anos, por isso Ele enfocou Seu ensinamento nos conceitos importantes. O conteúdo de Sua mensagem deve ser o enfoque de sua própria missão para ensinar.
A MENSAGEM BÁSICA
A Mensagem básica de Jesus pode ser resumida em uma frase: Ele ensinou todas as coisas acerca do Reino de Deus.
Todos os homens vivem no reino natural deste mundo. Eles vivem em uma cidade ou povo que é parte de uma nação. Essa nação é um reino do mundo. Além dos reinos naturais deste mundo há dois reinos espirituais. Cada pessoa é um residente de um destes dois reinos: o Reino de Satanás ou o Reino de Deus. Os incrédulos são parte do Reino de Satanás. Satanás governa suas vidas. Eles têm um ímpio, imoral e carnal estilo de vida pecador. Aqueles que se arrependeram do pecado e tem aceitado a Jesus como seu salvador pessoal são cidadãos do Reino de Deus. Deus é seu Rei e governa suas vidas.
O Evangelho do Reino de Deus era o propósito central da vida de Cristo. Ele começou Seu ministério terreno declarando a chegada do Reino:
“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 4.17).
Ele concluiu Seu ministério terreno falando das “coisas que pertencem ao Reino”:
“A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1.3).
Entre o princípio e o fim de Seu ministério terreno, o Reino de Deus foi o enfoque de Seu ensino. Ele disse:
“É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado” (Lucas 4.43).
As parábolas de Jesus enfocaram o Reino. Seus milagres foram uma demonstração do Reino de Deus em ação. Jesus ensinou às pessoas como entrar no Reino através da experiência do novo nascimento (João). Isto é evangelismo. Jesus também ensinou as pessoas como viver sendo parte do Reino de Deus desenvolvendo o estilo de vida do Reino. (Para um exemplo, leia Mateus 5 a 7). Isto é discipulado.
Devido à importância do assunto do Reino de Deus, o Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Vivendo no Reino”. Se você ainda não tem estudo este curso é importante que você o faça. Ele contém ensinamentos detalhados sobre o Evangelho do Reino.
Outro curso oferecido pelo Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Fundamentos da Fé:”, proporciona ensinamentos nas verdades básicas [os “fundamentos” espirituais] sobre as quais o Reino repousa.
Se você está tomando os cursos do Instituto em sua ordem sugerida, você já estudou estes cursos e entendeu como entrar e viver como parte do Reino de Deus. É esta a mensagem que você deve pregar e dever ensinar aos outros.
OS ELEMENTOS BÁSICOS DO EVANGELHO
Há uma passagem no Novo Testamento que resume a mensagem básica do Evangelho:
“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.1-4).
Os elementos básicos da mensagem do Evangelho são que Jesus morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, que Ele foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Quando você prega ou ensina o Evangelho do Reino, sua mensagem deve incluir estes fatos básicos. Jesus é o enfoque da mensagem do Evangelho. O ensino bíblico sempre deve envolver evangelização [como entrar no Reino de Deus] ou discipulado [como viver no Reino de Deus].
A PALAVRA DE DEUS
Jesus ensinou a mensagem de Deus em verdade:
“E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens” (Mateus 22.16).
Ele ensinou doutrina:
“Assim, lhes ensinava muitas coisas por parábolas, no decorrer do seu doutrinamento” (Marcos 4.2).
Você aprenderá enquanto estuda os métodos de ensino de Jesus que Ele freqüentemente usou nas Escrituras do Antigo Testamento. O ensino bíblico deve incluir a revelação total da Palavra de Deus, pois ela é a base da instrução que nos ensina como viver no Reino de Deus:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17).
A COMISSÃO AOS CRENTES
Os crentes são comissionados por Jesus para ensinar e pregar a mesma mensagem: O Evangelho do Reino de Deus. Jesus disse aos Seus seguidores:
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.7-8).
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
O ensinamento de Jesus sempre incluiu a ênfase na reprodução. Aqueles que se tornaram parte do Reino de Deus tinham a responsabilidade de se reproduzir e trazer outros ao Reino. Assim o Reino continuaria crescendo e estendendo-se por todo o mundo. Os novos convertidos no Reino devem se tornar discípulos. Um discípulo é um aluno de um mestre, alguém que aprende e põe em prática aquilo que ele aprende. Os discípulos devem, então, tornarem-se apóstolos. Um apóstolo é um enviado com uma comissão especial para representar aquele que o enviou.
Por que você recebeu o Evangelho livremente de Jesus, você deve compartilhá-lo livremente com outros. O modelo é resumido pelo Apóstolo Paulo:
“E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (2 Tm 2.2).
É importante que você seja fiel à comissão de estender o Evangelho do Reino porque quando você completar a tarefa, os reinos deste mundo acabarão:
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14).
A DEMONSTRAÇÃO DE PODER
A mensagem do Reino de Deus não é somente para ser uma mensagem verbal. A mensagem deve ser acompanhada por uma demonstração do poder do Reino em ação. Jesus disse:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4.18).
O Reino de Deus foi demonstrado enquanto Jesus ensinava:
“Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo” (Mateus 4.23).
“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mateus 5.19).
Quando Jesus comissionou a Seus seguidores para estender o Evangelho do Reino, Ele lhes disse...
“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí” (Mateus 10.8).
A mensagem do Reino de Deus deve ser acompanhada por uma demonstração de Seu poder, poder que muda vidas. Devido à importância deste assunto, o Instituto Internacional Tempo de Colheita oferece um curso intitulado “Princípios de Poder”. As “táticas de ensino” que você está aprendendo neste curso devem acompanhar a demonstração de poder, então é importante que você estude e aplique os princípios ensinados em ambos os cursos.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. Qual foi a mensagem básica ensinada por Jesus Cristo?
________________________________________
3. Dê uma referência bíblica que resume os elementos básicos da mensagem do Evangelho.
________________________________________
4. É esta declaração verdadeira ou falsa: os crentes devem ensinar e pregar a mesma mensagem que Jesus. A declaração é _________________________.
5. O ensino e a pregação do Evangelho serão acompanhados pela demonstração do _____________________ de Deus.
6. Qual é o livro básico para instrução que ensina sobre o Reino de Deus?
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita intitulado “A Vida do Reino” para estudo adicional do Reino espiritual sobre o que Jesus ensinou.
2. “Fundamentos da Fé” é um curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita que explicas as verdades básicas sobre as quais o Evangelho do Reino de Deus descansa. É importante que você também aprenda estas verdades.
3. Obtenha o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Princípios de Poder”, para estudo adicional de como a demonstração de poder será combinada com o ensinar e o pregar.
Capítulo Quatro
UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:
A MENSAGEM - PARTE II
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Continuar estudando a mensagem ensinada por Jesus.
n Usar esta lição para compartilhar os ensinos de Jesus Cristo com outros.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1.5).
INTRODUÇÃO
A mensagem geral de Jesus era o Evangelho do reino. Porém, quais foram os detalhes específicos de Seu ensino?
COMO ESTUDAR O QUE JESUS ENSINOU
1. Obtenha uma edição da Bíblia que tem letras vermelhas. Esta é uma Bíblia que tem tudo o que Jesus falou impresso em vermelho. Você pode estudar Seus ensinamentos em detalhe estudando tudo o que está impresso em vermelho nos livros de Mateus, Marcos, Lucas, João e Atos capítulo 1. (Se você não pode obter tal Bíblia, então pode usar uma Bíblia regular e pode subtrair tudo o que Jesus disse).
2. Estude Atos e as Epístolas [Romanos até Judas] no Novo Testamento. Observe o que estes crentes ensinaram enquanto eles cumpriram a comissão do ensinamento dado por Jesus.
3. Use o seguinte esboço para estudar e ensinar o que Jesus ensinou.
ENSINANDO O QUE JESUS ENSINOU
Este esboço lista as referências para todos os assuntos que Jesus ensinou durante Seu ministério terreno. Os ensinamentos são agrupados de acordo com o tema geral.
Há quatro livros principais na Bíblia que registram os ensinamentos de Jesus. Estes são os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Freqüentemente um certo ensinamento de Jesus é repetido nos quatros livros. As referências neste capítulo são organizadas para combinar estes relatos semelhantes.
Este esboço lhe ajudará a ensinar as verdades importantes que Jesus ensinou. Equipará você a compartilhar a mensagem de Seu Evangelho com as nações do mundo.
Nota: devido ao formato deste capítulo ser de referências, não há nenhum “Teste” ou a seção “Para Estudo Adicional”.
A DEIDADE
DEUS O PADRE:
Mateus 11:27; 19:17,26; 22:32; 23:9
Marcos 12:26-27,29; 10:18,27
Lucas 10:22; 18:19,27; 20:37-38
João 4:24; 5:17,37; 6:46; 10:29; 14:28,31; 15:8
O FILHO, JESUS CRISTO:
A Natureza Divina:
Mateus 9:5-6; 10:32-33; 11:4-6,27; 12:6,41-42; 16:13,15,17,27; 21:42; 22:42-45; 23:10; 26:53,64; 27:11; 28:18
Marcos 2:9-11,28; 8:27,29; 12:10-11,35-37; 14:62; 15:2
Lucas 5:23-24; 6:5; 7:22-23; 9:18,20; 10:22; 11:20,31-32; 19:40; 20:17-18,41-44; 22:69-70; 23:3
João 1:51; 3:13; 4:10,26,32; 5:17,19-23,26-27,30-32,34,36-37,39,41; 6:27, 29, 35, 46, 51, 62; 7:17-18; 8:14,16-19,23,25,29,42, 50,54-56,58; 9:35,37; 10:25,30,34-38; 12:30,44-45; 13:31-32; 14:1,6,7,9-11,20; 15:23; 16:15,27-28; 17:1-3,5,8,10-11,21-24,28-29; 18:36-37; 19:11
A Natureza Humana:
Mateus 3:15; 8:20; 11:19; 26:10-13,38-39,42,45; 27:46
Marcos 14:7-9,26,34,36,41; 15:34
Lucas 7:34; 9:58; 22:28,42; 24:39,41
João 4:7; 12:7-8; 19:26,28; 20:27; 21:5,12
Sua Missão:
Mateus 4:4; 5:17; 9:12-13; 10:34-36; 11:15; 15:26; 18:11-13; 21:33-40
Marcos 1:38; 2:17; 4:21-22; 7:16,27; 12:1-9
Lucas 2:49; 4:18-19,21,23-27,43; 5:31-32; 8:16,17; 11:30,33; 12:2-3,14,49,51-53; 13:32-33; 19:10; 20:9-16
João 3:19-21; 4:13,14,34; 5:25,28-30; 6:38-40,50,55,56,58; 7:7,16; 8:12,26; 9:3-5,39; 10:1-5,7,9-18,27-29; 11:4,9,10; 12:26,27,47-50; 13:20; 18:15,16,37
Seu Ministério:
Mateus 9:15,37,38; 12:25-30; 20:28
Marcos 2:19; 3:23-27; 10:45
Lucas 5:34; 11:17-23
João 2:4; 3:11; 4:35-38; 12:35,36
Sua Posição:
Mateus 10:29-30; 11:28-31
Lucas 4:18,19; 8:52
João 6:37; 7:37; 10:9; 11:25,26; 12:32; 14:1,2,6,13,14,16,27; 15:1,2,4-6,9-11,15-16,18,19; 16:1,4,23,24,33
O ESPÍRITO SANTO:
Mateus 10:19,20; 12:31,32; 28:19
Marcos 3:28,29
Lucas 12:10-12
João 3:8; 6:63; 16:7-11,13,14; 20:22
Atos 1:8
O REINO DE DEUS E O CÉU
Mateus 4:17; 5:20; 6:33; 7:21; 8:11; 10:7; 11:11-13; 13:3-8,11,18-33; 37-50,52;16:28; 22:2-14; 25:14-30; 26:29
Marcos 4:3-8,11-20,26-29; 9:1; 14:25
Lucas 8:5-15; 9:27; 10:11; 11:20; 12:31; 13:18-21,29,30; 17:20,21; 19:12-27; 21:31; 22:18
A IGREJA
Mateus 5:13-15; 12:48-50; 16:18,19; 18:17-20; 21:13; 23:16-21; 24:22,31
Marcos 3:33-35; 11:17; 12:10; 13:20,27
Lucas 8:21; 11:23; 12:32; 19:26
João 2:16; 4:23,24; 13:35; 17:20,21; 20:23
A LEI, AS ESCRITURAS, OS PROFETAS
Mateus 5:17,18; 7:12; 8:4; 11:13; 21:42; 26:54
Marcos 1:44; 12:10,11; 14:21,29
Lucas 5:14; 10:26, 28; 16:16, 17, 29-31; 17:14; 18:31; 21:22; 22:22, 37; 24:25, 26, 44, 46
João 5:39,45-47; 7:12,19; 8:17,18; 10:34-36; 15:25
A PALAVRA
Mateus 4:4; 7:24-27; 10:27; 11:15; 13:3-9,19-23; 28:19,20
Marcos 4:3-9,14-20,23,24; 13:31
Lucas 4:4,18,19,43; 6:46-49; 8:5-8,10-15,18; 10:24
João 3:11; 5:24,25,28,46,47; 6:63; 7:17,18; 8:14,31,32,38,45-57; 10:27; 12:47-50; 14:10,21,23-25; 15:7, 10, 12, 14, 15, 17, 20, 22; 16:12, 13, 25, 33; 17:6-8, 13, 14, 19, 20, 25, 26; 18:20,37
A ANTIGA E A NOVA DISPENSAÇÃO
A “antiga dispensação” se refere à maneira que Deus tratou com a humanidade durante o período registrado no Antigo Testamento. Inclui o governo pela lei e os vários sacrifícios pelo pecado descrito no livro de Levítico.
A “nova dispensação” se refere à nova maneira que Deus trata com a humanidade desde o tempo do ministério terreno de Jesus Cristo. Ele não é conhecido como o período da graça durante o qual o sacrifício pelo pecado foi feito pela última vez através da morte de Jesus na cruz.
O PROFETA ANUNCIANDO A NOVA DISPENSAÇÃO:
Um homem chamado João Batista foi o profeta enviado por Deus para anunciar aos homens a nova dispensação. Jesus ensinou acerca das seguintes passagens:
Mateus 7:11; 11:7-11,14,18; 21:25
Marcos 9:13; 11:30
Lucas 7:24-28,33; 20:4
João 5:33,35
ENSINAMENTO SOBRE AS DISPENSAÇÕES:
Os ensinamentos de Jesus com respeito às dispensações antiga e nova se encontram nas seguintes passagens:
Mateus 5:17; 11:27; 26:27,28
Marcos 14:24
Lucas 10:22; 16:16; 22:20
João 4:23; 5:25; 6:32,33,49,58
1 Coríntios 11:25
OS DISCÍPULOS
Jesus escolheu doze homens para serem Seus discípulos durante seu ministério terreno.
ENSINAMENTOS GERAIS:
Mateus 13:11,16,17,51; 16:8-11; 17:7; 18:18; 21:2,3; 23:10; 24:9; 26:38,40,45
Marcos 4:11,12,35; 6:31; 8:17-20; 11:2,3; 13:9,11,13; 14:27,32, 34,41; 16:15
Lucas 8:10,22; 10:23-24; 19:30,31; 21:14-19; 22:28-30,35,36,38; 24:49
João 6:61,67,70; 12:30; 14:25,31; 15:12,16-20,27; 16:2,3,27,32; 20:21-23
ENSINAMENTOS ESPECÍFICOS:
Os seguintes ensinamentos se dirigiram a discípulos específicos:
Pedro e André:
Mateus 4:19
Marcos 1:17
Mateus:
Mateus 9:9
Marcos 2:14
Pedro:
Mateus 16:17-19,23; 17:25-27; 26:34
Marcos 8:33; 14:30,37
Lucas 5:4,10; 22:31,32,34,51
João 1:42; 13:7,8,10,36,38; 18:11; 21:15-19,22
Tomé:
João 20:27,29
Felipe:
João 14:9
Judas Iscariotes:
João 13:27
ENVIANDO OS DISCÍPULOS
Palavras especiais foram faladas por Jesus quando Ele mandou Seus discípulos para compartilharem o Evangelho do Reino.
PALAVRAS FALADAS AOS DOZE DISCÍPULOS:
Mateus 10:5-42
Marcos 6:10,11
Lucas 9:3-5
PALAVRAS FALADAS AOS SETENTA:
Lucas 10:3-12,16,19,20
AS ORAÇÕES DE JESUS
Estas referências envolvem as orações registradas de Jesus. Além de aprender o que Jesus ensinou sobre a oração, é importante examinar como Ele colocou Seus ensinamentos em prática em Sua própria vida de oração.
Mateus 6:9-13; 11:25,26; 26:36,39,42
Marcos 14:36
Lucas 10:21; 11:2-4; 22:42
João 11:41,42; 17:1-26
OS EVENTOS NA VIDA DE JESUS
Jesus ensinou acerca de eventos especiais que deveriam acontecer em Sua própria vida e que Ele usou como ocasiões especiais para compartilhar as verdades de Deus. Estas coisas incluem o seguinte:
SOFRIMENTO E TENTAÇÃO:
Mateus 17:12; 13:57; 26:38
Marcos 6:4; 9:12; 14:34
Lucas 4:24; 9:22; 17:25; 22:28; 24:46
A ÚLTIMA CEIA:
Mateus 26:18,26-29
Marcos 14:13-15,22,24,25
Lucas 22:8,10-12,15-20
1 Coríntios 11:24,25
A TRAIÇÃO:
Mateus 17:22; 26:2,21,23-25,46,50,55
Marcos 14:18,20,21,42,48,49
Lucas 22:21,22,48,52,53
João 13:18,19,26; 18:4,5,7,8,23
A CRUCIFICAÇÃO:
Lucas 9:44; 22:37
João 3:14; 8:28; 12:31,32
AS PALAVRAS NA CRUZ:
Mateus 27:46
Marcos 15:34
Lucas 23:34,43,46
João 19:26,27,28,30
MORTE, RESSURREIÇÃO, E ASCENSÃO:
Mateus 12:40; 17:19,22,23; 20:18,19; 26:12,31,32
Marcos 9:31; 10:33,34; 14:8,27,28
Lucas 5:35; 9:22; 12:50; 18:31-33
João 2:19; 3:13; 6:62; 7:33,34; 8:21; 10:17,18; 12:7,23,24; 13:33; 14:19,29; 16:5-7,16,19-22,25,26,32; 20:17
PALAVRAS FALADAS DEPOIS DA RESSURREIÇÃO:
Mateus 28:9,10,18-20
Marcos 16:15-18
Lucas 24:17,19,25,26,36,38,39,41,44,46-49
João 20:15-17,19,21-23,26,27; 21:5,6,10,12,19,22
Atos 1:4,5,7,8
PROFECIA
Jesus ensinou muito sobre o assunto de profecia. Uma profecia é uma revelação de coisas que ainda não aconteceram. É uma mensagem de Deus acerca do futuro. Os assuntos proféticos que Jesus ensinou incluem:
A SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO:
Mateus 24:6-47; 25:1-13; 26:64
Marcos 2:20; 8:38; 13:7-36; 14:62
JERUSALÉM:
Mateus 5:34,35; 23:37-39; 24:2
Marcos 13:2
Lucas 13:34,35; 19:42-44; 21:20-24; 23:28-31
João 4:21
OS JUDEUS:
Mateus 8:11,12; 10:6; 11:16-19; 15:24,26; 21:31,32; 22:2-7
Marcos 7:27
Lucas 7:31-35; 21:24; 22:67,68
João 4:22; 7:19,21; 8:37-47,49; 9:41; 10:26,32; 18:20,36
OS ESCRIBAS, FARISEUS, E SADUCEUS:
Mateus 12:34; 15:7-9,14; 16:6; 23:2-7,13-15,25-27,29-36
Marcos 7:6; 8:15; 12:38-40
Lucas 11:39,40-44,46-52; 12:1; 20:46,47
João 5:42
GENTIOS:
Mateus 8:11; 21:43; 22:8-10; 24:14; 28:19
Marcos 13:10; 16:15
Lucas 13:29; 24:46,47
João 10:16
OS FALSOS PROFETAS E OS FALSOS ENSINAMENTOS:
Mateus 7:15-18,20; 24:4,5,11,23,24,26
Marcos 13:5,6,21,22
Lucas 6:39,43,44; 17:1,2,22,23; 21:8
João 10:1,8
O PECADO
Uma definição simples para o pecado é que ele é a transgressão ou rompimento da lei de Deus. Jesus ensinou acerca do pecado:
SATANÁS E O PECADO:
Mateus 4:10; 12:26,27; 13:19; 16:23; 25:41
Marcos 3:23,26; 4:15; 8:33
Lucas 4:8; 10:18; 11:18,19; 22:31
João 8:34-36; 14:30
A BLASFÊMIA:
Mateus 12:31,32; 15:19
Marcos 3:28,29; 7:21,22
Lucas 12:10
O CETICISMO:
Mateus 14:31; 17:17,20
Marcos 2:8; 9:19; 16:16
Lucas 9:41
João 3:11,12,18; 4:48; 5:38,40,43-47; 6:64; 8:24,45-47; 12:47,48; 15:22,24,
A HIPOCRISIA:
Mateus 6:2,16; 15:7,8; 23:13-15,25,27-29
Marcos 7:6; 12:40
Lucas 11:44; 12:1; 20:47
ORGULHO:
Mateus 23:5-7,12
Marcos 7:21,22; 12:38,39
Lucas 11:43; 14:11; 20:46
A IRA:
Mateus 5:22
O ASSASSINATO:
Mateus 5:21; 15:19; 19:17,18
Marcos 7:21; 10:19
Lucas 18:20
João 8:44
O ADULTÉRIO, A FORNICAÇÃO, A LASCÍVIA:
Mateus 5:27,28,32; 15:19; 19:9,11,12,17,18
Marcos 7:21,22; 10:11,12,19
Lucas 16:18; 18:20
O DIVÓRCIO:
Mateus 5:31,32; 19:8,9
Marcos 10:3,5,11,12
Lucas 16:18
O ROUBO:
Mateus 15:19; 19:17,18
Marcos 7:21,22; 10:19
Lucas 18:20
O FALSO TESTEMUNHO, O ENGANO, A FRAUDE:
Mateus 15:19; 19:17,18
Marcos 7:21,22; 10:19
Lucas 18:20
João 8:44
OS PENSAMENTOS MAUS, O OLHO MAL, A MALDADE, A NECESSIDADE:
Mateus 6:23; 9:4; 15:19; 20:15
Marcos 7:21,22
Lucas 11:34
A COBIÇA:
Marcos 7:21,22
Lucas 12:15-21
O MATERIALISMO E O MUNDANISMO:
Mateus 6:19-21,24; 12:39; 13:3,22; 16:4; 24:38,39
Marcos 4:3,7,18,19; 8:12
Lucas 8:14; 9:60; 10:41,42; 11:29; 14:16-24; 16:1-9,13,15; 17:26-29; 21:34
João 4:48; 6:27
O ATRASO:
Atrasar significa demorar em fazer algo.
Mateus 24:45-51
Lucas 12:42-47; 13:25-28; 14:16-20
JUÍZO:
Mateus 7:1-5; 12:7
Marcos 4:24
Lucas 6:37,41,42
João 8:7,10,11,15
CEGUEIRA DE CORAÇÃO:
Mateus 13:13-15; 15:14; 16:2,3
Marcos 4:12; 8:18,21
Lucas 8:10; 12:54-56
DESVIO:
Desviar-se significa deixar de seguir a Jesus.
Mateus 12:43-45
Lucas 11:24-26
O SACRILÉGIO:
O Sacrilégio é a violação do que é sagrado: Mateus 7.6
AS DENÚNCIAS:
Mateus 10:14,15; 11:22,23; 12:34,41,42; 13:13-15; 16:4; 18:7; 21:19; 23:13-15,25,27,29,33-36
Marcos 6:11; 8:12; 11:14
Lucas 6:24-26; 9:5; 10:10-15; 11:29,32,42,44,46,47,49-52
A RETIDÃO
Jesus gastou uma grande parte de Seu ministério terreno ensinando sobre o assunto da retidão ou justiça, ou seja, como alguém deve viver em correta relação com Deus, com os outros e consigo mesmo.
CHAMADOS À RETIDÃO:
Mateus 4:19; 8:22; 9:9; 14:29
Marcos 1:17; 2:14; 4:24; 10:21; 19:21
Lucas 5:27; 9:59,60; 18:22
João 1:38,39,43; 12:26; 21:19
A FÉ:
Mateus 8:10,13,26; 9:22,28,29; 14:27; 15:18; 17:20; 21:22
Marcos 4:40; 5:34,36; 6:50; 7:29; 9:23; 10:52; 11:22-24; 16:16-18
Lucas 7:9,50; 8:25,48,50; 17:6,19; 18:8,42
João 3:18; 6:20,29; 7:38; 9:35; 11:15,25,26,40,42; 14:1,12; 16:31; 20:27,29
A SALVAÇÃO ATRAVÉS DA FÉ:
Marcos 16:16
João 3:14-16,18; 5:24; 6:40,47; 11:25,26
O ARREPENDIMENTO:
Mateus 4:17; 21:28-32
Marcos 1:15
Lucas 13:2-5; 15:4-32
O BATISMO:
Mateus 21:25; 28:19
Marcos 11:30; 16:16
Lucas 20:4
João 3:5
Atos 1:5
A REGENERAÇÃO:
Mateus 9:16,17
Marcos 2:21,22
Lucas 5:36-39
João 3:3,5-8,10
OS TRABALHOS:
Mateus 5:16; 7:16-27; 12:33; 13:3,4,8,23; 21:19
Marcos 3:33-35; 4:3,4,8,20; 11:14
Lucas 6:43,44,46-49; 10:30-37; 13:6-9
João 7:17; 10:37,38; 15:8,16
OS GRANDES MANDAMENTOS:
Mateus 7:12; 22:37-40
Marcos 12:29-31
Lucas 6:31
O AMOR:
Mateus 5:43-47; 7:12
Lucas 6:27,28,32-35
João 13:34,35; 14:23,24; 15:12,13,17
A CARIDADE:
Mateus 5:42; 6:1-4; 19:21
Marcos 10:21; 12:43,44
Lucas 6:30,38; 11:41; 12:33,34; 14:12-14; 16:9; 18:22; 21:3,4
PERDÃO E RECONCILIAÇÃO:
Mateus 5:23-26; 6:14,15; 9:2,5,6; 16:18,19; 18:18,22-35
Marcos 2:5,9-11; 11:25,26
Lucas 5:20,23,24; 6:37; 7:40-48; 12:58,59; 17:3,4; 23:34; 24:46,47
João 20:23
A MISERICÓRDIA:
Mateus 5:7; 9:13; 18:15-17,27,33
Lucas 6:36
A AUTO-RENÚNCIA:
Mateus 10:37-39; 16:24-26
Marcos 8:34-37
Lucas 9:23-25; 14:26,27-33; 17:33
João 12:25
PUREZA E SINCERIDADE DE CORAÇÃO:
Mateus 5:8,27,28; 6:22-24; 9:4; 12:34,35; 15:10,11,16-20
Marcos 7:18-23; 10:15
Lucas 4:12; 6:45; 11:34-36,41; 16:13; 18:17
A PUREZA E A CONVERSAÇÃO:
Mateus 5:33-37; 12:36,37; 23:20-22
SUPERANDO A CARNE:
Mateus 5:29,30; 6:16-18; 17:21; 18:8,9
Marcos 9:29,43-49
OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO:
Mateus 26:39,42; 28:19,20
Marcos 14:36
Lucas 22:42
João 7:17,18; 8:29,50; 14:15,21; 15:14; 18:11
SUBMISSÃO À AUTORIDADE:
Mateus 17:25-27; 22:19-21
Marcos 12:15-17
Lucas 20:24,25
FIDELIDADE E VIGILÂNCIA:
Mateus 24:42-47; 25:13; 26:41
Marcos 13:33-37; 14:38
Lucas 12:35-40,42-44,47,48; 16:10-12; 21:36; 22:40,46
CONSTÂNCIA E PERSEVERANÇA:
Mateus 5:13; 10:22; 13:3-9,18-23; 24:13
Marcos 4:3-9,13-20; 9:50; 13:13
Lucas 9:62; 14:34,35
João 8:31,32
PACIÊNCIA:
Lucas 21:19
Atos 1:7
O VALOR:
Mateus 8:26; 14:27; 17:7
Marcos 4:40; 5:36; 6:50
Lucas 8:50
João 6:20
A NÃO-RESISTÊNCIA:
Mateus 5:38-41,43-45; 26:52
Lucas 6:27-30
HUMILDADE E SIMPLICIDADE:
Mateus 5:3,5; 11:25,26; 18:3,4; 20:25-27; 23:8,11,12
Marcos 9:33,35; 10:15,42-44
Lucas 9:48; 14:8-11; 18:14,17; 22:25-27
João 13:7,8,10,12-17
CONFIE NA PROVISÃO DE DEUS:
Mateus 6:25-34
Lucas 12:6,7,22,24-32
A GRATIDÃO:
Mateus 8:4
Marcos 1:44; 5:19
Lucas 5:14; 7:40-48,50; 8:39; 17:17,18
A TOLERÂNCIA:
Marcos 9:39-41
Lucas 9:50
O DEVER:
Lucas 17:7-10
A PERFEIÇÃO:
Mateus 5:48; 7:13,14; 19:21
Marcos 10:21
Lucas 6:40; 12:57; 13:24; 18:22
AS BEATITUDES:
Mateus 5:3-12; 11:6; 13:16
Lucas 6:20-23; 7:23; 10:23; 11:28
ENSINAMENTOS ESPECIAIS
Jesus ensinou em outros assuntos importantes que nós temos agrupado sob este título - “Ensinamentos Especiais”. Estes incluem:
A EXPIAÇÃO PELO PECADO:
Mateus 17:12; 20:18,19,28; 26:24,31,39,42
Marcos 9:12; 10:33,34,45; 14:21,24,36
Lucas 9:22,56; 13:34,35; 18:31-33; 19:10; 21:28; 22:19,22,37,42; 24:26,44,46,47
João 3:13-16,18; 5:39; 6:38-40,51; 8:24,28,56; 10:7,9-11,15-18,36; 11:25,26; 12:24,27,32,47; 13:7,8; 14:19; 15:13; 16:7,20,22,33; 17:1-4,19-21,23; 18:11; 19:30
1 Coríntios 11:24,25
A IGUALDADE SOB A EXPIAÇÃO:
Mateus 20:1-15
A ORAÇÃO:
Mateus 6:5-13; 7:7-11; 18:19,20; 21:22; 26:41
Marcos 11:24; 14:38
Lucas 11:2-13; 18:2-8,10-14; 22:40,46
João 4:24; 14:13,14; 15:7; 16:23,24;
A LETRA E O ESPÍRITO:
Mateus 15:3-8,10,11,16-20; 23:16-26,28
Marcos 7:6-8,14,15,18-23
Lucas 11:39,40,42,44
João 6:63; 7:24
PREDESTINAÇÃO:
Mateus 15:13; 20:23; 22:14; 24:22,31
Marcos 10:40; 13:20,27
Lucas 18:7
João 6:37,43-45,64,65; 15:16
A PROFISSÃO DE FÉ:
Mateus 10:32,33
Marcos 5:19; 8:38
Lucas 8:39; 9:26; 12:8,9
A RESPONSABILIDADE PESSOAL:
Mateus 13:12; 22:11-13
Marcos 4:23-25
Lucas 8:18; 12:47,48
João 9:41
TRABALHO E AUTODESENVOLVIMENTO:
Mateus 20:6; 25:14-30
Lucas 19:12-26
O SÁBADO:
Mateus 12:3-5,8,11,12
Marcos 2:25-28; 3:4
Lucas 6:3-5,9; 13:15,16; 14:3,5
O MATRIMÔNIO:
Mateus 19:4-6; 22:30
Marcos 10:6-9; 12:25
Lucas 20:34,35
AS CRIANÇAS:
Mateus 18:3-6,10,14; 19:14; 21:16
Marcos 9:37,42; 10:14,15
Lucas 9:48; 18:16,17
OS POBRES:
Mateus 11:5; 19:21; 26:11
Marcos 10:21; 14:7
Lucas 4:18,21; 6:20; 14:13,14; 18:22
João 12:8
O RICO:
Mateus 19:23,24
Marcos 10:23-25
Lucas 14:12; 16:19-31; 18:24,25
A DOR:
Mateus 5:4; 10:38; 11:28; 16:24; 23:38,39; 24:7,8; 26:38,39,42
Marcos 4:16,17; 8:34; 13:19; 14:34,36
Lucas 6:21; 9:23; 14:27; 21:22-26; 22:42; 23:28-30; 24:38
João 12:27; 14:1,27; 16:5,6,20-22; 18:11
PAZ E DESCANSO:
Mateus 9:22; 10:13; 11:28-30; 26:45
Marcos 4:39; 5:34; 6:31; 9:50; 14:41
Lucas 7:50; 8:48; 10:5,6,41,42; 12:29; 19:42; 24:36
João 14:1,23,27; 16:33; 20:19,21,26
A ALEGRIA:
Mateus 5:11; 6:17; 9:2; 13:44; 14:27; 18:12,13; 25:21,23
Marcos 6:50
Lucas 6:21-23; 10:20; 11:36; 15:4-10,32
João 4:36; 8:56; 13:17; 15:11; 16:20-22,24; 17:13
A SABEDORIA:
Mateus 7:24; 10:16; 11:15,25; 13:51; 15:16; 16:2,3; 21:16; 24:45-47
Marcos 4:12; 7:14,16; 8:17,18,21
Lucas 6:47,48; 8:10; 10:21; 12:42-44,54-56; 16:1-8
João 8:12; 9:41; 12:46
A MORTE E O PARAÍSO:
Mateus 8:22; 9:24; 10:8,28; 16:28; 17:9,23; 22:32
Marcos 5:39; 9:1,31; 10:34; 12:25-27; 14:34
Lucas 7:22; 9:27,60; 12:4,5,20; 16:31; 18:33; 20:35-38; 23:43; 24:46
João 5:21,25,28,29; 6:39,40,49,58; 10:17,18; 11:4,14; 12:24; 15:13
PALAVRAS ESPECIAIS AOS INDIVÍDUOS
Este grupo final de ensinamentos de Jesus é composto de palavras especiais faladas a certos indivíduos durante Seu ministério terreno.
Eles incluem o seguinte:
NATANAEL:
João 1:47,48,50
A MULHER DE SAMARIA:
João 4:7,16-18
ZAQUEU, O PUBLICANO:
Lucas 19:5,9
OS HOMENS CEGOS DE JERICÓ:
Mateus 20:32
AS QUESTÕES DOS ESCRIBAS:
Marcos 9:16
OS FILHOS DE ZEBEDEU:
Mateus 20:21-23
Marcos 10:36,38-40
OS IRMÃOS DE JESUS:
João 7:6-8
A QUESTÃO DO ESCRIBA:
Marcos 12:34
MARTA:
Lucas 10:41,42
O SUMO SACERDOTE E OS ANCIÃOS:
Mateus 21:24,25,27
Marcos 11:29,30,33
Lucas 20:3,4,8
OS DISCÍPULOS DOS FARISEUS COM OS HERODIANOS:
Mateus 22:18
Lucas 20:23
O SUMO SACERDOTE:
João 18:21
PILATOS:
João 18:34
Capítulo Cinco
UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:
OS MÉTODOS - PARTE I
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você poderá explicar como Jesus usou os seguintes métodos de ensino:
n Os Milagres
n A Autoridade
n O Amor e a Compaixão
n A Associação e a Imitação
n A Resposta
n A Delegação
n O Ambiente
n A Demonstração Visual
n O Princípio de Aprendizagem Gradual
n Grupos de Estudantes
VERSÍCULO-CHAVE:
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35).
INTRODUÇÃO
Você tem aprendido quando, onde, por que e o que Jesus ensinou durante Seu ministério terreno. Neste e no capítulo seguinte você estudará como Jesus ensinou. Estas lições enfocam nos métodos que Ele usou para ensinar. Um método é um plano, sistema, procedimento ou maneira de se fazer algo. Os métodos de ensino de Jesus se referem a como Ele ensinou.
Freqüentemente, a Igreja tem estado satisfeita em usar os métodos educacionais seculares em lugar daqueles revelados na Palavra de Deus. Os melhores métodos para o ensino bíblico são aqueles que Jesus usou, que demonstraram serem eficazes. Esta lição enfoca os métodos gerais que acompanharam o ensino de Jesus.
O capítulo seguinte envolve métodos específicos de instrução verbal.
MILAGRES
Você aprendeu que a mensagem do mestre dever ser acompanhada pela demonstração do poder de Deus. Esta demonstração de poder atrai as pessoas para ouvir a Palavra de Deus:
“Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Marcos 6.2). Ver Mateus 13.54.
Jesus usou os milagres para preparar os corações das pessoas para receber as mensagens. Em João 9 leia a história de Jesus corando um homem cego desde o nascimento. Como resultado de seu restabelecimento o testemunho do poder de Deus foi a seus vizinhos (9.8), aos líderes religiosos (9.13), e sua família (9.18). Em João 9, Jesus usou a cura para ensinar uma mensagem de Deus aos líderes religiosos.
Os milagres de Jesus ministraram às pessoas em seu ponto de necessidade. Enquanto você estuda mais sobre os milagres na seção “Para Estudo Adicional” desta lição, você verá como Seus milagres satisfizeram as necessidades materiais, físicas, emocionais, espirituais, mentais e naturais das pessoas. Os demônios foram expelidos, o morto foi levantado, o enfermo foi curado, o faminto foi alimentado, e aqueles em necessidade de libertação a receberam.
Não há nenhum método melhor para ilustrar e confirmar uma mensagem bíblica que a demonstração do poder de Deus. Este poder satisfaz a necessidade humana e traz mudanças às vidas das pessoas. É por isso que Jesus delegou poder espiritual aos Seus seguidores:
“Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos” (Marcos 6.7).
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça daí" (Mateus 10.7-8).
“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (João 14.12).
AUTORIDADE
Jesus ensinou com autoridade. “Autoridade” quer dizer “exercer poder de comando”. Assim como os milagres, ensino com autoridade atrairão os ouvintes:
“Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Marcos 1.22). Ver também Mateus 21.23.
Alguns educadores modernos encorajam o mestre para ele se torne “alguém do grupo” em lugar de ensinar com autoridade. Porém, Jesus ensinou com autoridade. A autoridade de Jesus foi dada por Deus. Antes de voltar ao céu, Jesus nos deu autoridade espiritual:
“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20.21).
Jesus prometeu autoridade [poder] aos crentes para capacitá-los a ensinar e pregar como testemunhas do evangelho:
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8).
Educação, posição social ou habilidade natural não são a base da autoridade bíblica. Nossa autoridade para ensinar vem de Jesus Cristo.
AMOR E COMPAIXÃO
Jesus não condenou a quem Ele ensinou. Ao contrário, Ele lhes mostrou o amor e a compaixão. Quando a mulher foi achada no ato de adultério, Ele não a condenou (João 8.11). Quando Maria usou um perfume caro para ungi-lo, Jesus não a condenou por gastar com Ele o que poderia ser vendido para ajudar aos pobres. Ele entendeu a razão por trás do ato e a tratou com amor (Mateus 26.10-13).
Jesus teve compaixão do cego (Marcos 10.46-62) e das crianças (Marcos 10.13-16) quando Seus próprios discípulos não tiveram. Jesus amou ao jovem homem rico que inclusive escolheu as riquezas em lugar de segui-lo (Marcos 10.17-22). Jesus curou a orelha do soldado que véu prendê-lo (Lucas 22.50-51). A compaixão de Jesus o levou à intercessão pelas pessoas a quem Ele ministrou (Marcos 6.34) e suas cidades (Lucas 19.41).
1 Coríntios 13 revela que qualquer ministério [incluindo o ensino] Não é eficaz a menos que seja feito em amor. Mestres devem mostrar amor, preocupação e compaixão pelos estudantes ou “de nada valerá”.
ASSOCIAÇÃO E IMITAÇÃO
Quando Jesus chamou a Seus discípulos, Ele tinha um propósito específico:
“Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios” (Marcos 3.14-15).
Os discípulos foram chamados primeiro para estar com Jesus, para aprender Dele pelo exemplo que Ele estabeleceu. O conhecimento foi obtido pela associação antes de ser entendido pela explicação. Os discípulos deveriam estar “com” Jesus em um papel ativo. Eles não deveriam ser simplesmente ouvintes passivos. Eles deveriam observar e participar em Seu ministério. Jesus viveu e demonstrou o que Ele ensinou. Seu exemplo de viver Suas mensagens é um dos métodos de ensino mais eficazes que você pode usar.
Jesus mostrou a Seus aprendizes como explicar o ensinamento bíblico à vida cotidiana. Para ensinar a lição sobre a oração, Ele orou. Para ensinar a importância da Escritura, Ele citou textos dela. Para ensinar a importância de propagar o Evangelho, Ele o propagou. Para explicar o poder de Deus, Ele o demonstrou.
O estilo de vida correta de um mestre agrega uma credibilidade maior à sua mensagem. O mestre deve ter contato com os estudantes na vida cotidiana e em situações de ministério para facilitar a oportunidade de aprender por associação.
RESPOSTA
Desde o tempo no qual Ele disse a Seus primeiros discípulos “siga-me”, Jesus continuamente exigiu uma resposta às mensagens que Ele ensinou. Ele disse aos homens e mulheres que viessem a Ele e levassem sua cruz (Marcos 8.34-35). Ele lhes enviou para testificar a suas famílias (Marcos 5.19) e aos líderes religiosos (Lucas 5.14). Ele disse a alguns para vender suas riquezas (Marcos 10.21), que um fosse lavar seus olhos em um tanque de água (João 9.7) e outras ordens semelhantes.
Ensinar não está completo sem o viver exterior dos ensinamentos. Você deve ensinar aos estudantes a atuar no que eles têm sido ensinados. Eles devem se tornar cumpridores da Palavra, não simplesmente em ouvintes profissionais:
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tiago 1.22-25).
O crescimento espiritual não é medido pelo que um aprendiz ouve, porém pelo que Ele faz sobre o que ele ouve. Você deve ensinar para que os aprendizes experimentem a Palavra, não só que aprendam informações sobre ela. Eles devem vir a realmente conhecer Deus, não somente conhecer sobre Ele. Aprender envolve “fazer” assim como “ensinar”. Jesus demonstrou isto em Seu próprio ministério:
“Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar” (Atos 1.1).
Jesus disse:
“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus” (Mateus 5.19).
Ele ensinou a Seus discípulos a “fazer” assim como a “ensinar”:
“Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Marcos 6.30).
Uma oportunidade para a resposta dos alunos sempre deve ser proporcionada enquanto você ensina. Você aprenderá mais sobre isso no Capítulo Dez, “Planejando a Lição”. Porém, o chamado à resposta não deve ser nenhum apelo emocional barato. Jesus deixou claro que responder às demandas do Evangelho seria caro:
“Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salva-la-á” (Marcos 8.34-35).
DELEGAÇÃO
Desde o princípio dos tempos, Deus delegou responsabilidade às pessoas. Ele lhes deu tarefas como nomear os animais, construir arcas, tabernáculos, templos e muros. Jesus também delegou projetos espirituais a Seus discípulos. Ele lhe disse para alimentar as multidões (Mateus 14.16). Ele os mandou pregar o evangelho e curar o enfermo (Mateus 10.9-10). Ele esperava que eles fossem espiritualmente reprodutivos (João 15).
Jesus preparou aos estudantes para tomar Seu lugar quando Ele voltou ao céu. Gradualmente, Ele delegou a eles Sua responsabilidade de ministrar, ensinar e pregar. Você deve ensinar como se você estivesse preparando cada estudante para tomar seu lugar. Para prepará-los apropriadamente, você deve delegar a responsabilidade para com a Palavra a qual você os tem confiado.
Como um mestre, você ter metas espirituais para seus estudantes. Você deve planejar lições e projetos para eles que lhes ajudarão a alcançar estas metas. A comissão de responsabilidade para o ministério é uma parte importante deste processo.
AMBIENTE
Jesus usou o ambiente natural no qual Ele encontrou as pessoas para ensinar lições espirituais. O “ambiente” inclui os fatores físicos, sociais e culturais, e espirituais que rodeiam a pessoa. É a sociedade na qual a pessoa vive, trabalha e ministra.
Jesus fez de cada situação de aprendizagem parte da vida real. Ele ensinou as pessoas exatamente onde elas viviam, trabalhavam ou ministravam. Deus continua ensinando-nos nas situações naturais da vida através dos problemas e desafios que nós enfrentamos a cada dia. (Este é o método do Instituto Internacional Tempo de Colheita. É por isso que esse curso chega a você exatamente onde VOCÊ vive e trabalha).
Jesus não confiou numa sala de conferência formal, classe de escola dominical ou no púlpito. Como você aprendeu no Capítulo Dois, Ele se aproveitou de cada encontro casual para ensinar. Seja onde estivesse, Ele ensinava.
Jesus usou as circunstâncias da vida para ensinar Suas lições. Quando Ele se encontrou com uma procissão fúnebre, Ele ressuscitou um homem de entre os mortos (Lucas 7.11-15). Quando Jesus estava sedento, Ele deu uma mensagem sobre a água viva (João 4). Quando Ele viu uma mulher pobre dando sua oferta no templo, Ele pregou uma mensagem sobre dar (Marcos 12.41-44).
As pessoas aprendem melhor quando o que é ensinado se relaciona com seu ambiente. O que elas aprendem deve ser prático e deve aplicar-se aos problemas que elas enfrentam. A mensagem deve atender às suas necessidades especiais. Quando você relaciona as verdades da Palavra de Deus à vida cotidiana isto se chama “aplicação”. Você “aplica” o que você aprende às situações reais da vida. Tais situações variam de cultura para cultura e diferem dependendo do público. É por isso que você deve conhecer seus ouvintes para aplicar a Palavra às suas vidas. Você aprenderá mais sobre isso nas lições posteriores intituladas “Analisando o Público” e “Planejando a Lição”.
DEMONSTRAÇÃO VISUAL
Jesus usou ajudas visuais para ilustrar Seu ensinamento. Uma “ajuda visual” é um objeto, símbolo, ou ação que ilustra o que está sendo ensinado. Por exemplo, quando Jesus quis ensinar a atitude infantil necessária para recebê-lo e entrar no Reino, Ele...
“Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.36-37).
Quando Jesus explicou o significado de Sua morte, Ele usou os símbolos do pão e do vinho (Marcos 14.22-25). Quando Jesus quis ensinar uma lição sobre o serviço humilde, Ele lavou os pés dos discípulos (João 13.1-17). Jesus usou ajudas visuais como flores (Mateus 5.28) e passados (Mateus 5.26) para ilustrar o que Ele quis ensinar.
O Capítulo Sete neste manual, “Ajudas Didáticas”, sugere ajudas visuais que você pode comprar ou fazer, dependendo de sua cultura, finanças e disponibilidade de materiais. Porém, ainda quando você não tem o dinheiro ou acesso a tais ajudas, você pode usar objetos de seu próprio ambiente para ilustrar seu ensinamento. Jesus não tinha dinheiro para equipamento ou material para criar as ajudas visuais. Ele usou os objetos mais simples do ambiente.
O PRINCÍPIO DE APRENDIZAGEM GRADUAL
Jesus compreendeu que Seus aprendizes só poderiam aprender um pouco de cada vez. Devido a isto, Ele ajustou Seu ensinamento a um nível que eles poderiam entender apropriadamente:
“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).
“Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora” (João 16.12).
Cada grupo de alunos e cada indivíduo aprendem em uma proporção diferente. A habilidade dos alunos de aprender é afetada por muitas coisas diferentes. Você aprenderá mais sobre isso no Capítulo Oito, “Analisando o Público”.
GRUPOS DE APRENDIZES
Jesus adaptou Seu ensino aos vários grupos de aprendizes.
AS GRANDES MULTIDÕES:
Jesus usou o métodos de conferência quando Ele ensinou às grandes multidões. Ele não permitiu interrupções ou convidou a uma resposta se não ao fim da lição. Isto é melhor para os grupos grandes. A pregação normalmente segue este modelo. Veja Mateus 5 a 7 para um exemplo.
OS GRUPOS PEQUENOS:
Foi mais freqüentemente nos grupos pequenos que Jesus permitiu a participação do público. Para exemplos veja Marcos 8.10-12; 14.21; 27-30.
OS INDIVÍDUOS:
Jesus usou um método interativo com os indivíduos. Ele falou com eles e perguntou e respondeu questões. O método era algo como uma conversação normal entre duas pessoas. Para exemplos, veja João 3 e 4.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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Para cada um dos pontos abaixo, resuma o que você aprendeu nesta lição.
Como Jesus fez uso...
2. Dos milagres:
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3. Da autoridade:
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4. Do amor e compaixão:
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5. Da associação e imitação:
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6. Da resposta:
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7. Da delegação:
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8. Do ambiente:
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9. Da demonstração visual:
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10. Do princípio de aprendizagem gradual:
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11. Dos grupos de aprendizes:
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual.)
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Estude mais sobre os milagres de Jesus que ministraram à necessidade humana:
MILAGRES DE RESSURREIÇÃO:
n O filho único de uma viúva, enquanto estava levando-o à tumba: Lucas 7:11-16.
n A filha de Jairo, o presidente da sinagoga: Marcos 5:22-24, 35-43; Mateus 9:18-26; Lucas 8:41,42,49-56.
n Lázaro, quando ele já havia estado morto há quatro dias: João 11:32-44.
n Seu próprio corpo, ao terceiro dia desde o sepultamento: Lucas 24:1-7; João 19:42-20:14; Marcos 16:9-11.
MILAGRES DE EXPULSÃO DE DEMÔNIOS:
n O homem possuído por um espírito imundo: Marcos 1:23-26; Lucas 4:33-37.
n Os dois homens possuídos por uma legião, excedentemente feroz: Mateus 8:28-34; compare Lucas 8:26-39 y Marcos 5:1-20.
n O homem mudo possuído por um demônio: Mateus 9:32-35.
n A filha da mulher sirofenicia: Marcos 7:24-30; Mateus 15:22-28.
n O jovem lunático, os discípulos tinham falhado: Mateus 17:14-21; compare com Marcos 9:14-39; Lucas 9:37-43.
n O demônio que era mudo: Marcos 9:14-26.
MILAGRES DE CURAR:
n O filho de um nobre, de uma febre: João 4:46-54.
n A sogra de Pedro, de uma febre: Marcos 1:29-31; Mateus 8:14-17; Lucas 4:38-39.
n Um homem com lepra: Marcos 1:40-45; Mateus 8:2-4; Lucas 5:12-16.
n O homem levado pro quatro amigos, da invalidez: Marcos 2:3-12; Mateus 9:1-8; Lucas 5:17-26.
n O homem impotente que havia sido afligido por 38 anos: João 5:1-16.
n O homem com a mão paralisada: Marcos 3:1-5; Lucas 6:6-10; compare Mateus 12:9-13.
n O servo do centurião, de paralisia: Mateus 8:5-13; Lucas 7:1-10.
n A mulher que sofria de hemorragia desde doze anos: Marcos 5:25-34; Lucas 8:43 - 48; Mateus 9:20-22.
n A vista restaurada de dois homens: Mateus 9:27-31.
n Restaurou um homem surdo e mudo: Marcos 7:32-37.
n A vista de um homem foi restaurada: Marcos 8:22-26.
n A vista de um homem que nasceu cego: João 9.
n A mulher que tinha um espírito de enfermidade desde dezoito anos: Lucas 13:11-17.
n Um homem, de hidropisia: Lucas 14:1-6.
n Dez homens, de lepra: Lucas 17:11-19.
n Restaurou a vista a um mendigo: Lucas 18:35-43; compare Mateus 20:29-34.
n Restaurou a vista a Bartimeu: Marcos 10:46-52; compare Mateus 20:29-34.
n A orelha do servo do sumo sacerdote: Lucas 22:50-51.
MILAGRES DE PROVISÃO:
n A água convertida em vinho: João 2:1-11.
n A rede de Pedro cheia de peixe: Lucas 5:1-11.
n Cinco mil homens, além das mulheres e crianças, alimentados: Mateus 14:15-21; Marcos 6:35-44; Lucas 9:12-17; João 6:5-14.
n Quatro mil homens, além das mulheres e crianças, alimentados: Mateus 15:32-39; Marcos 8:1-10.
n O peixe com o dinheiro do tributo: Mateus 17:27.
n Uma grande pesca: João 21:6-14.
MILAGRES DE JUÍZO:
n Os porcos que se lançaram ao mar por um despenhadeiro, e morreram na água: Mateus 8:30-32.
n A figueira que secou: Mateus 21:18-21; Marcos 11:12-14,20-24.
MILAGRES DE LIBERTAÇÃO:
n Ele se livra de Seus inimigos: Lucas 4.30.
n O vento e o mar obedecem a Sua palavra: Marcos 4:37-41; Mateus 8:23-27; Lucas 8:22-25.
n Pedro é salvo, tentando caminhar sobre o mar como Jesus estava caminhando: Mateus 14:28-31; Marcos 6:45-52.
n O vento cessa e o barco vai tranqüilamente a terra: João 6:21; Marcos 6:51-52.
n Aqueles enviados para prendê-lo caem para trás: João 18.4-6.
MILAGRES NÃO REALIZADOS POR CRISTO, PORÉM PARA CONFIRMAR SUA DIVINDADE:
n Os magos guiados por uma estrela a Belém: Mateus 2:1-9.
n Os sinais em Seu batismo: Mateus 3:16-17; Marcos 1:9-12; Lucas 3:21-23.
n Os sinais em Sua transfiguração: Mateus 17:1-14; Lucas 9:28-37; Marcos 9:1-14.
n A resposta em Sua oração: João 12.28-30.
n Os sinais em Sua morte: Mateus 27.45-53.
n Os sinais em Sua ressurreição: Mateus 28.2; Marcos 16.4.
n Os sinais em Sua ascensão: Marcos 16.19; Lucas 24.50-51; Atos 1.6-12.
2. Se você completou a tarefa acima, você estudou todos os milagres de Jesus que acompanharam Seu ensino. Agora leia através dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João e estude os outros princípios gerais e os métodos de instrução de Jesus. Registre os exemplos que você encontrar no seguinte gráfico:
Autoridade: Exemplos em... |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Amor e Compaixão |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Associação e Imitação |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Resposta |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Delegação |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Demonstração Visual |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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O Princípio de Aprendizagem Gradual |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Grupos de Aprendizes |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Os Indivíduos |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Os Grupos Pequenos |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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As Grandes Multidões |
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Mateus |
Marcos |
Lucas |
João |
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Capítulo Seis
UM MESTRE VINDO DA PARTE DE DEUS:
OS MÉTODOS - PARTE II
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Brevemente resumir como Jesus usou os seguintes métodos de ensino:
o Do conhecido ao desconhecido
o Do geral ao específico
o Lições com objetos
o Perguntas e respostas
o Parábolas
o Casos
o Uso da Escritura
o Contrastes
o Problemas
o Ocasiões
VERSÍCULO-CHAVE:
“E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?” (Mateus 13.54).
INTRODUÇÃO
A maioria do ensino de Jesus foi verbal. Há somente um registro de que Ele escreveu Sua mensagem (João 8.6). Este capítulo enfoca nos métodos específicos de instrução verbal usados por Jesus.
DO CONHECIDO AO DESCONHECIDO
Jesus usou o conhecido para ensinar o desconhecido. Ele usou o velho para introduzir o novo. Ele começou com as verdades que as pessoas conheciam e entendiam, então construiu sobre elas para ensinar as verdades que as pessoas não sabiam.
Por exemplo, Jesus freqüentemente declarava uma verdade da lei do Antigo Testamento, depois revelava uma nova verdade. (Veja Mateus 5.17-48).
O ensino deve produzir entendimento. Revelar novas verdades construindo-as sobre o que já é conhecido pelo ouvinte é uma excelente maneira de alcançar esta meta. É importante que as pessoas entendam com suas mentes a mensagem porque...
“Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo” (Provérbios 23.7).
DO GERAL AO ESPECÍFICO
Deus revela o conhecimento em uma revelação crescente. Ele se move do conhecimento geral ao específico. Uma revelação geral é feita, então os detalhes específicos são adicionados. Por exemplo, a primeira predição geral de um Salvador foi dada em Gênesis 3.15. Depois, quando os profetas do Antigo Testamento escreveram, Deus revelou muito mais detalhes acerca do Salvador vindouro.
Em João 6.35, Jesus revelou a verdade de que Ele era o pão da vida. Em João 6.51-58, Jesus ampliou esta verdade. Ele deu mais detalhes sobre Seu corpo como o pão da vida, do qual é necessário partilhar se alguém deseja experimentar a vida eterna.
Jesus usou este modelo de ensino, que é um princípio legítimo de instrução que você pode seguir.
LIÇÕES COM OBJETOS
Jesus usou objetos e símbolos comuns com os quais Seus ouvintes estavam familiarizados para ensinar as verdades bíblicas. Ele usou os lírios do campo e os pássaros para ensinar o cuidado de Deus (Mateus 6.26-30). Ele usou a pesca e a sega para ilustrar a necessidade de obreiros para alcançar o perdido (João 4.35 e Mateus 4.19).
Jesus usou o pão partido como um símbolo para Seu corpo e o vinho como um símbolo de Seu sangue (Lucas 22.19-20). Ele usou o lavar dos pés aos discípulos para ilustrar o serviço humilde do líder (João 13.1-17). Jesus usou uma criança como um exemplo de humildade e confiança exigidos para entrar no Reino de Deus (Marcos 10.13-16).
Ele usou muitos símbolos para ilustrar o Reino de Deus, inclusive as parábolas da rede, das sementes, o joio e o trigo, o fermento, a semente de mostarda, etc.
Quando se usam lições com objetos, eles devem ser objetos ou símbolos comuns com os quais o aprendiz está familiarizado.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Jesus freqüentemente usou perguntas e respostas em Seu ensino. Muitas vezes, Jesus fazia uma pergunta para fazer Seus ouvintes pensar. Às vezes Ele exigia uma resposta (Mateus 16.13-16). Outras vezes Jesus fazia uma pergunta que permanecia sem resposta. Ela foi designada apenas para fazer Seus ouvintes pensarem e chegarem às suas próprias conclusões (Lucas 10.25-37; Marcos 10.17-18).
Às vezes Suas perguntas estavam na forma de um problema para solucionar (Mateus 21.25-27). Outras vezes Ele pedia uma pergunta para estimular o pensamento (Mateus 5.13). Às vezes Sua conversação inteira era uma série de perguntas (Mateus 16.9-12). Freqüentemente Jesus respondeu as perguntas que as pessoas faziam com outra pergunta (Mateus 9.14-15; 12.10-11; 15.1-3; 21.23-25).
Jesus usou as perguntas de maneiras diferentes. Você também pode usá-las destas maneiras:
n Para introduzir uma lição: Mateus 21.28.
n Para continuar uma lição: Mateus 21.40.
n Para recordar o conhecido: Marcos 2.25-26.
n Para tocar a consciência dos ouvintes: Mateus 23.17.
n Para criar a fé: Marcos 8.29.
n Para clarificar uma situação: Marcos 10.3.
n Para motivar o pensamento ou investigação adicional: Mateus 6.25-31.
n Para considerar ações diferentes: Mateus 9.5.
n Para obter compreensão dos estudantes: Mateus 16.15.
O mestre pode:
n Fazer perguntas a uma classe inteira.
n Fazer uma pergunta a um estudante.
n Escrever questões ou fazer uma prova escrita.
Os estudantes podem:
n Fazer perguntas ao mestre.
n Fazer perguntas aos outros estudantes.
n Levantar questões de sua própria investigação da Palavra de Deus.
Aqui estão algumas sugestões para ajudar-lhe a fazer boas perguntas:
n Faça uma pergunta por vez. Duas ou mais perguntas por vez confundirá o aprendiz.
n Depois de fazer uma pergunta, fique calado. Espere o estudante responder.
n Acompanhe uma pergunta geral com perguntas específicas sobre o mesmo assunto.
n Comente as respostas dadas pelos estudantes. Discuta as respostas. Não envergonhe um estudante que dá uma resposta errada.
n Faça perguntas que são “abertas” em lugar de “fechadas”. Uma pergunta fechada é uma pergunta que requer um simples “sim” ou “não”. As perguntas fechadas não encorajam o estudante ao pensamento e estudo adicional. Aqui está um exemplo de uma pergunta fechada:
Jesus morreu na cruz?
Esta pergunta requer apenas um “sim” como resposta. Aqui está um exemplo de uma pergunta aberta:
Por que Jesus morreu?
Esta pergunta requer mais do que um “sim” ou “não” como resposta. Leva os estudantes a pensar um pouco mais sobre a morte de Jesus. Eles podem dar muitas respostas:
“Porque este era o propósito pelo qual Deus o enviou ao mundo”.
“Devido a Seu amor pelo mundo inteiro”.
“Para salvar as pessoas do pecado”.
“Para nossa cura assim como para nossa salvação”.
“Por meus pecados pessoais”.
Cada uma destas respostas pode levar a uma discussão maior sobre a morte de Jesus na cruz.
A seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo proporciona uma oportunidade para aprender um pouco mais sobre as perguntas de Jesus e como usas as perguntas em seu próprio ensino.
PARÁBOLAS
Uma parábola é uma história que usa um exemplo do mundo natural para ilustrar uma verdade espiritual. O significado real da palavra “parábola” é “colocar ao lado de, comparar”. Nas parábolas, Jesus usou um exemplo natural e o comparou com uma verdade espiritual. Uma parábola é uma história terrena com um significo celeste.
Jesus usou freqüentemente as parábolas como um método de ensino:
“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).
As parábolas devem ser explicadas para serem entendidas:
“E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos” (Marcos 4.34).
Em uma certa ocasião dos discípulos perguntaram a Jesus por que Ele ensinou usando parábolas. Ele respondeu:
“Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido” (Mateus 13.11). Ver também Lucas 8.10.
As pessoas com mentes espirituais entendem as parábolas espirituais. Aqueles com mentes carnais não o fazem:
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).
Um homem espiritualmente preparado é um que tem nascido de novo espiritualmente. Estude João 3 para uma explicação da experiência do “novo nascimento”.
As parábolas que Jesus ensinou tratam de assuntos familiares a Seu público. Quando você ensina, você pode usar as parábolas que Jesus ensinou, porém você também pode criar parábolas modernas sobre assuntos familiares a seu público.
Porque as culturas diferem, as parábolas que são entendidas pelas pessoas na América do Norte podem não ser entendidas pelas pessoas na Austrália, África, Ásia, América Latina e Europa. Cada grupo diferente de pessoas deve ter parábolas que estão relacionadas a suas próprias experiências. Para o estudo adicional sobre este assunto de parábolas veja a seção “Para Estudo Adicional” desta lição.
CASOS
Como as parábolas, os casos são histórias que ilustram verdades bíblicas. Porém os casos são histórias verdadeiras que realmente ocorreram. Por exemplo, a história de Lázaro e o homem rico foi um caso real. Lázaro e o homem rico eram pessoas reais.
Você pode usar os casos que Jesus ensinava em suas lições. Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para exemplos adicionais de casos usados por Jesus. Você também pode usar histórias de casos modernos. Use estudo de casos de líderes espirituais modernos para ilustrar as verdades bíblicas.
USO DAS ESCRITURAS
No tempo de ministério de Jesus, somente o Antigo Testamento havia sido escrito. Jesus conhecia as Escrituras do Antigo Testamento e freqüentemente as usava em Seu ensino. Vá para a seção “Para Estudo Adicional” desta lição e reveja algumas das referências do Antigo Testamento usadas por Jesus.
É importante que você use a Palavra de Deus em Seu ensino porque as palavras DELE é que são mui eficazes para alcançar os propósitos espirituais:
“Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Isaías 55.11).
CONTRASTES
Jesus usou muitos contrastes ao ensinar. Um contraste pode ser feito quando duas coisas são opostas ou diferentes entre si. Por exemplo, Quando Jesus estava ensinando ele contrastou o bem e o mal, a luz e as trevas, o rico e o pobre.
Os contrastes podem ser usados para ensinar diferenças espirituais. Você pode criar exemplos originais de contrastes ou pode usar aqueles que Jesus compartilhou com Seus estudantes. Estude os contrastes usados por Jesus na seção “Para Estudo Adicional” desta lição.
PROBLEMAS
Jesus usou problemas da vida cotidiana para ensinar Suas lições. O verdadeiro raciocínio e aprendizagem freqüentemente começam com um problema. Por exemplo, o escriba tinha um problema ao perguntar quem tinha o direito de perdoar os pecados (Marcos 2.7).
“Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos” (Mateus 2.16).
Jesus usou cada um destes problemas a ensinar verdades espirituais importantes. Para outros exemplos do uso de problemas no ensino, veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo.
OCASIÕES
Jesus usou ocasiões que eram parte das circunstâncias comuns da vida para ensinar lições. Ele usou a ocasião na qual uma mulher estava para tirar água do poço para ensinar numa lição sobre a água viva (João 4). Quando Jesus foi criticado pelos fariseus ao comer na casa de um deles porque se deixou ser ‘ungido’ por uma ‘pecadora’, Ele usou a crítica como uma ocasião para ensinar a parábola dos dois devedores (Lucas 7.36-50).
Veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo para outros exemplos do uso das ocasiões como um método de ensino.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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Escreva um breve resumo dos seguintes métodos de ensino usados por Jesus:
2. Do conhecido ao desconhecido:
________________________________________
3. Do geral ao específico:
________________________________________
4. Lições com objetos:
________________________________________
5. Perguntas e respostas:
________________________________________
6. Parábolas:
________________________________________
7. Casos:
________________________________________
8. Uso da Escritura:
________________________________________
9. Contrastes:
________________________________________
10. Problemas:
________________________________________
11. Ocasiões:
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
As seguintes atividades proverão material para o estudo adicional de cada assunto discutido nesta lição.
DO CONHECIDO AO DESCONHECIDO:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou o conhecido para ensinar o desconhecido:
Mateus: 5:17-48; 12:3-8,38-42; 16:5-12
Marcos: 2:23-28; 7:9-13; 8:17-21; 10:17-20
Lucas: 4:16-21; 6:3-5; 11:29-32; 13:1-5,15-16; 24:44-48
João: 3:14-15; 5:33-36,46-47; 6:32-33; 7:21-24; 8:39-59; 10:34-38
DO GERAL AO ESPECÍFICO:
Um dos melhores exemplos de ensinar o geral ao específico se encontra em João 6.35. Jesus explica o conceito geral de Sua morte na cruz. Ele dá os detalhes específicos em João 6.35-58. Em Mateus Jesus dá a informação geral sobre Sua morte em 9.43-45, porém os discípulos não entenderam. Ele explicou mais detalhes em Mateus 18.31-34, e eles entenderam finalmente quando Ele completou o ensinamento sobre o assunto em Mateus 22.15-23.
Você pode encontrar outros exemplos de como Jesus usou este método em Seu ensino?
LIÇÕES COM OBJETOS:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou objetos ou símbolos para ensinar verdades espirituais. Os títulos para seu gráfico devem ser como segue:
Objeto - Símbolo |
A Referência Bíblica |
A Verdade Ensinada |
Use as seguintes referências para completar seu gráfico:
Mateus: Pesca - 4.19; Sal - 5.13; Luz - 5.14-6; Aves - 6.26; Lírios - 6.28-33; Argueiro e trave - 7.1-5; Portas - 7.13-14; Lobos e Ovelhas - 7.15; Fruto - 7.16-20; Duas casas - 7.24-27; Raposas e aves - 8.20; Vestidos e pedaços de pano - 9.16-17; Colheita - 9.37-38; Ovelhas e lobos - 10.16; Pardais - 10.29-31; Jugo - 11.28-30; Sementes e solos - 13.1-43; Tesouro - 13.44, 52; Pérola - 13.45-46; Rede - 13.47-50; Planta - 15.10-14; Tempo - 16.1-4; Crianças - 18.1-6; Ovelha - 18.12-14; Camelo e agulha - 19.23-26; Figueira - 21.18-22; Pedra - 21.42-44; Moeda - 22.15-22; Mosquitos e camelos - 23.24; copo e prato - 23.25-26; sepulcros - 23.27; ovelhas e bodes - 25.31-33; pão e vinho - 26.26-29.
Marcos: Peixe 1.16-18; Semente e solos - 4; Pão, migalhas de pão e cachorrinhos - 7.24-30; Sal - 9.50; Crianças - 10.13-16; Camelo e agulha - 10.23-27; Moeda - 12.13-17; Pão e vinho - 14.22-25.
Lucas: Peixe - 5.9-10; Vestes e odres - 5.36-39; Árvores - 6.43-45; Duas Casas 6.48-49; solos e a semeadura - 8; Colheita - 10.2; Cordeiros e lobos 10.3; luz - 11.33-36; 11.39-40; Copo e prato, sepulcros - 11.39-44; Cabelos - 12.6-7; Corvos - 12.22-24; Lírios - 12.27-31; Tempo - 12.54-57; Mostarda - 13.17-19; Fermento - 13.20-21; Guerra e torre - 14.26-33; Sal - 14.34-35; Ovelha - 15.1-7; Prata - 15.8-10; Semente de mostarda - 17.6; Crianças - 18.16-17; Pedra - 20.17-18; Moeda - 20.20-26; Pão e vinho - 22.19-22; Figueira - 21.29-33.
João: Vento - 3.8; Água - 4.13-14, 7.37-38; Colheita - 4.35; Luz - 8.12, 9.5, 12.46; Pastor - 10; Grão de trigo - 12.23-24; Videira e os ramos - 15; Mulher que dá a luz - 16.19-21; Apascentar ovelhas - 21.15-17; Lavar os pés - 13.1-17.
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou perguntas e respostas como um método de ensino:
Mateus: 5:13, 46, 47; 6:25-31; 7:3, 4, 9-11, 16, 22; 8:26; 9:4, 5, 15, 28; 10:25, 29; 11:7-9, 16; 12:4, 5, 11, 12, 26, 27, 29, 34, 48; 13:27, 28, 51; 14:31; 15:13, 16, 17, 34; 16:3, 8-11, 13, 15, 26; 17:17, 25; 18:12, 33; 19:5, 17; 20:6, 13, 15, 21, 22, 32; 21:16, 25, 28, 31, 40, 42; 22:12, 18, 22, 31, 32, 42-45; 23:17, 19, 33; 24:2, 45; 25:37-39, 44; 26:10, 40, 50, 53-55; 27:46.
Marcos: 2:8, 9, 19, 25, 26; 3:4, 23, 33; 4:13, 21, 30, 40; 5:30, 39; 6:38; 7:18, 19; 8:5, 12, 17-21, 27, 29, 36, 37; 9:16, 19, 21, 33, 50; 10:3, 18, 36, 38, 51; 11:3, 17, 30; 12:9-11, 15, 16, 24, 26, 35, 37; 13:2; 14:6, 14, 37, 48; 15:34.
Lucas: 2:49; 5:22, 23; 6:4, 9, 32-34, 39, 41, 42, 46; 7:24-26, 31, 42, 44; 8:25, 30, 44; 9:18, 20, 25, 41; 10:26, 36; 11:5, 6, 11-13, 18, 19, 40; 12:6, 14, 17, 20, 24-26, 28,42,49,51,56,57;13:2,4,7,15,16,18,20; 14:3, 5, 28, 31, 34; 15:4, 8; 16:2, 3, 5, 7, 11, 12; 17:7-9, 17; 8:7, 8, 19, 41;19:31; 20:3, 4, 13, 15, 17, 23, 24, 41, 44; 22:11, 27, 35, 46, 48, 52; 23:31; 24:17,19,26,38,41.
João: 1:38, 50; 2:4; 3:10, 12; 5:6,44,47; 6:5,61,62,67,70; 7:19,23; 8:10,43,46; 9:35; 10:32,34,36; 11:9,26,34,40; 12:27; 13:12,38; 14:9,10; 16:5,19,31; 18:4,7,11,23,34; 20:15; 21:5,15-17,22,23.
PARÁBOLAS:
Tema Referência
O Argueiro e a Trave Lucas 6.37-43
Os Dois Edifícios Mateus 7:24-27; Lucas 6:47-49
As crianças na praça Mateus 11:16; Lucas 7:32
Os dois devedores Lucas 7:41
O Espírito imundo Mateus 12:43-45; Lucas 11:24-26
A Reflexão do homem rico Lucas 12:16
A Figueira Estéril Lucas 13:6-9
O Semeador Mateus 13:3-8; Marcos 4:3-8;
Lucas 8:5-8
O Joio Mateus 13:24-30
A Semente Marcos 4:26
O Grão de Mostarda Mateus 13:31,32; Marcos. 4:31,32;
Lucas 13:19
O Fermento Mateus 13:33; Lucas 13:21
A Lâmpada Mateus 5:15; Marcos 4:21;
Lucas 8:16; 11:33
A Rede Mateus 13:47,48
O Tesouro oculto Mateus 13:44
A Pérola de grande preço Mateus 13:45,46
O Pai de família Mateus 13:52
O Matrimônio Mateus 9:15; Marcos 2:19,20;
Lucas 5:34,35
O Vestido remendado Mateus 9:16; Marcos 2:21; Lucas 5:36
Os Odres Mateus 9:17; Marcos 2:22; Lucas 5:37
A Colheita Mateus 9:37; Lucas 10:2
O Adversário Mateus 5:25; Lucas 12:58
Os Dois Devedores Mateus 18:23-35
O Bom Samaritano Lucas 10:30-37
Os Três Pães Lucas 11:5-8
O Verdadeiro Pastor João 10:1-16
A Porta Estreita Mateus 7:14; Lucas 13:24
Os Convidados Lucas 14:7-11
O banquete de Bodas Mateus 22:2-9; Lucas 14:16-23
O Vestido da boda Mateus 22:10-14
A Torre Lucas 14:28-30
O Rei que vai a guerra Lucas 14:31
A Ovelha Perdida Mateus 18:12,13; Lucas 15:4-7
A Moeda Perdida Lucas 15:8,9
O Filho Pródigo Lucas 15:11-32
O Mordomo Injusto Lucas 16:1-9
A Viúva inoportuna Lucas 18:2-5
O Fariseu e o publicano Lucas 18:10-14
O Ofício do servo Lucas 17:7-10
Os Obreiros na Vinha Mateus 20:1-16
Os Talentos Mateus 25:14-30; Lucas 19:11-27
Os Dois Filhos Mateus 21:28
Os agricultores assassinos Mateus 21:33-43; Marcos 12:1-9;
Lucas 20:9-16
A árvore de Figo Mateus 24:32; Marcos 13:28;
Lucas 21:29-30
O Pai de família que vigia Mateus 24:43; Lucas 12:39
O homem em uma jornada longínqua Marcos 13:34
O Caráter de dois servos Mateus 24:45-51; Lucas 12:42-46
As Dez Virgens Mateus 25:1-12
Os Servos vigilantes Lucas 12:36-38
A Videira e os ramos João 15:1-6
Agora crie algumas parábolas modernas:
1. Selecione uma verdade bíblica ou lição que você quer ensinar.
2. Penses em alguma situação, condição, ou exemplo que o crente entenderá.
3. Usando este exemplo, crie uma parábola [história] que ilustra a verdade bíblica que você quer ensinar.
Lembre-se: A parábola deve ilustrar a verdade a ser ensinada. Ter uma história só para contar uma história não é eficaz. Ela deve relacionar-se com a Palavra de Deus; deve ilustrar a Palavra de Deus.
CASOS:
Estude os seguintes exemplos de casos: Você pode encontrar outros nos ensinamentos de Jesus?
Caso Referência
João, o Batista Mateus 11:7-19; Lucas 7:24-25
Lázaro e o homem rico Lucas 16:19-31
Agora crie seus próprios casos. Pense em algum evento verdadeiro ocorrido que ilustra uma verdade bíblica. Por exemplo, você conhece alguém que aceitou a Jesus pouco antes de morrer em um acidente? Você poderia usar seu “caso” para ilustrar uma mensagem sobre “Hoje é o dia da salvação”.
Que experiência pessoal você teve que ilustra verdades bíblicas? Conte seu próprio “caso pessoal” (também chamado de testemunho pessoal). Use as vidas de grandes líderes espirituais nos tempos modernos como casos para ilustrar ensinamentos. Como suas vidas demonstraram as verdades da Palavra de Deus?
USO DA ESCRITURA:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou as Escrituras em Seu ensinamento:
Novo Testamento Antigo Testamento
A Ocasião A referência Usada
Mateus 4:4 Deuteronômio 8:3
Mateus 4:7 Deuteronômio 6:16
Mateus 4:10 Deuteronômio 6:13
Mateus 5:21 Êxodo 20:13; Deuteronômio 5:17
Mateus 5:27 Êxodo 20:14; Deuteronômio 5:18
Mateus 5:31 Deuteronômio 24:1,3
Mateus 5:33 Levítico 19:12; Números 30:2,
Deuteronômio 23:21
Mateus 5:38 Êxodo 21:24; Levítico 24:20;
Deuteronômio 19:21
Mateus 5:43 Levítico 19:18
Mateus 9:13, 12:7 Oséias 6:6
Mateus 11:10 Malaquias 3:1
Mateus 13:14,15 Isaías 6:9,10
Mateus 15:4 Êxodo 20:12; Deuteronômio 5:16
Mateus 15:4 Êxodo 21:17; Levítico 20:9
Mateus 15:8,9 Isaías 29:13
Mateus 19:4 Gênesis 1:27, 5:2,
Mateus 19:5 Gênesis 2:24
Mateus 19:18,19 Êxodo 20:12-16; Deuteronômio 5:16-20
Mateus 21:16 Salmos 8:2
Mateus 21:42 Salmos 118:22
Mateus 21:13 Isaías 56:7; Jeremias 7:11
Mateus 22:32 Êxodo 3:6
Mateus 22:37 Deuteronômio 6:5
Mateus 22:39 Levítico 19:18
Mateus 22:44 Salmos 110:1
Mateus 26:31 Zacarias 13:7
Mateus 27:46 Salmos 22:1
Lucas 22:37 Isaías 53:12
Lucas 23:46 Salmos 31:5
Lucas 4:18 Isaías 61:1,2
João 10:34 Salmos 82:6
João 13:18 Salmos 41:9
João 15:25 Salmos 35:19, 69:4,
OS CONTRASTES:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou os contrastes em Seu ensino:
Mateus:
5-7 O Sermão do Monte usa muitos contrastes.
9:12 Sãos - Enfermos
9:13 Justos - Pecadores
9:16 Pedaço de pano - novo e velho
9:17 Vinho novo - vinho velho
10:26 Encoberto - Revelado
10:27 Trevas - Luz
10:28 Corpo - Alma
10:32-33 Confessar - Negar
10:34 Paz - Espada
12:33 Árvore - boa e má
12:35 Homem mau - Homem bom
12:37 Palavras que justificam e Palavras que condenam
13:12 Aqueles que têm - Aqueles que não tem
13:13 Aqueles que vêem e ouvem - Aqueles que não vêem e nem ouvem
13:30 Trigo - Joio
13:47-50 Peixes bons e maus; justos e injustos
16:25 Perder - Ganhar a vida
18:23-35 Perdoar - Não perdoar
16:19-18:18 Atar - Desatar
19:30 Primeiros - Últimos
20:16 Chamados - Escolhidos
20:25-28 Governantes - Servos
21:28-30 O Filho que trabalhou - O Filho que não trabalhou
21:42 A Pedra rejeitada - A Pedra angular
23:11 O Maior é o servo
23:12 Exaltado - Humilhado
23:24 Mosquito - Camelo
23:25-28 Por Dentro - Por Fora
24:40-41 Uns são tomados - Outros deixados
25:1-4 Virgens néscias - Virgens prudentes
25:29 Ter e Dar - Não ter e ser tomado
Marcos:
2:17 São - Enfermo; justo - pecador
2:19-20 Aqueles que jejuam - Aqueles que não jejuam
2:21 Vestidos Novos - Velhos
2:22 Vinho novo - Velho
2:27 Sábado para o homem - O homem para o sábado
3:4 Fazer o bem no sábado - Não fazer
2:4 A terra boa - pobre
4:12 Ver e ouvir - não ver nem ouvir
4:22 Coisas encobertas - Coisas reveladas
4:25 Ter e Dar - Não ter e ser tomado
4:31-32 A menor semente - A maior planta
4:40 Medo - Fé
7:6-13 Doutrina - Tradições
7:14-15 Dentro - Fora
8:33 As coisas de Deus - As coisas dos homens
8:35 Perder a vida - Salvar a vida
9:40 Contra nós - Por nós
9:50 O bom sal - O sal insípido
10:43-44 Maior - Menor, O primeiro é o servo
11:27-33 O batismo de João - Do céu ou dos homens?
12:17 César - Deus
12:27 Deus dos mortos - Deus de vivos
12:44 Dando da abundância - Dando da necessidade
14:38 Espírito - Carne
Lucas:
5:31 São - Enfermo
5:32 Justos - Pecadores
5:36 Vestidos novos - Velhos
5:37-38 Vinho Novo - Velho
Capítulo 6 - Muitos contrastes neste capítulo
7:20-21 João, o Batista - Jesus
7:47 Amar muito - amar pouco
8:17-18 Oculto, Escondido - Manifestado, Conhecido
9:24 Ganhar - Perder a vida
9:48 Menor - Maior
9:54-56 Destruir - Salvar
Capítulo 10 Como atuar nas cidades onde você é recebido - não é recebido
11:23 Por Ele - Contra Ele
11:34 Olhos são - Mau
11:35 Luz - Trevas
11:39 Limpo por fora - Não limpo por dentro
12:2-3 Encoberto - Revelado
12:8-9 Confessar - Negar
12:47-48 Poucos açoites - muitos açoites
12:51 Paz - Divisão
13:9 Fruto bom - Mau
13:30 Último - Primeiro
14:8-11 Exaltado - Humilhado
14:12-14 Rico - Pobre
14:30 Começar porém não terminar
14:34-35 Sal - Sal sem sabor
15:4-10 Perdido - Achado
15:11-32 O Bom filho - Mau
16:10-12 Fiel no pouco - No muito
16:13 Dois amos
16:15 Sublime diante do homem - Abominação a Deus
16:19-20 O homem rico - O pobre
17:33 Procurar salvar a vida - Perder a vida
17:34-36 Um tomado - Outro deixado
18:10-14 O contraste de dois homens a orar
19:12-27 O contraste de como os homens usaram os talentos
19:46 Casa de oração - Covil de ladrões
20:17-18 A Pedra rejeitada - A Pedra angular
20:38 Deus dos mortos - Deus de vivos
21:1-4 As ofertas dos ricos - Pobres
22:25-30 Maior - Menor
23:31 Árvore Verde - Seca
João:
3:6 Nascido da carne - Do Espírito
3:12 Coisas Terrenas - Celestiais
3:17 Não condenar - salvar
3:19-21 Luz - Trevas
4:13-14 Água viva - Natural
5:24 A morte - A vida
5:29 A ressurreição dos justos - injustos
6:32-33 O pão de Deus - De Moisés
6:63 Espírito - Carne
7:18 Nossa glória - Sua glória
7:24 Dois julgamentos
8:12 Luz - Trevas
8:23 Deste mundo - Não deste mundo
8:35 O filho - O servo
8:47 Ouvir - Não ouvir
9:39 Ver - Não ver
10:1-18 O bom pastor - o ladrão
10:25-29 Minhas ovelhas - Outras ovelhas
10:37-38 fazer as obras - Não fazer
12:24-35 Salvar a vida - Perder a vida
12:35-36,46 Luz - Trevas
12:47 Julgar - Salvar
13:16 Servo - Senhor
14:12 Obras - Obras maiores
14:23-24 Guardar - Não guardar
14:27 Paz de Deus - Paz do mundo
15:2 Ramo que dá fruto - Ramo que não dá fruto
15:15 Servos - Amigos
15:19 Do mundo - Não do mundo
16:20-22 A dor se torna alegria
20:27 Não crer - Crer
20:29 Aqueles que vêem e crêem - Aqueles que não vêem
21:18 O contraste de Pedro quando jovem e velho.
PROBLEMAS:
Estude as seguintes referências onde Jesus usou problemas em Seu ensino:
PESSOAS PROBLEMAS
Os escribas (Marcos 2:7) Quem pode perdoar pecados?
Escribas e fariseus (Marcos 2:16) A associação de Jesus com os publicanos e
pecadores.
Alguns (Marcos 2:18) Por que os discípulos não jejuavam
Fariseus (Marcos 2:24) A observância sabática.
Os escribas (Marcos 3:22) Como Jesus expulsou os demônios.
Seus patrícios (Marcos 6:2,3) A fonte do poder de Jesus
Escribas e Fariseus (Marcos 7:5) Por que os discípulos não observam as
tradições.
Os Fariseus (Marcos 8.11) Eles queriam um sinal.
Pedro, Tiago e João (Marcos 9.11) A vinda de Elias.
Os discípulos (marcos 9.34) Quem é o maior?
João e outros (Marcos 9.38) A tolerância de outros obreiros
Os Fariseus (Marcos 10.2). O divórcio
O jovem rico (Marcos 10:17) Herdar a vida eterna.
Tiago e João (Marcos 10:37). Sentar-se à Sua mão direta e esquerda
O sumo sacerdote, os escribas e anciãos
(Marcos 11:28) A autoridade de Jesus.
Os Fariseus e Herodianos (Marcos 12:14) O tributo a César.
Saduceus (Marcos 12:23) A ressurreição
Escriba (Marcos 12:29) O primeiro mandamento.
Pedro, Tiago, João e André (Marcos 13:4) Quando estas coisas ocorrerão?
Alguém na ceia de Simão (Marcos 14:4) O desperdício de ungüento.
O sumo sacerdote (Marcos 14:61) Se Jesus reclamava de ser o Cristo.
OCASIÕES:
Estude as ocasiões da vida nas quais Jesus ensinou algumas lições:
A OCASIÃO SEU USO REFERÊNCIA
Encontrando os comerciantes Limpando o templo Mateus 21.12-13;
No templo Marcos 11.15-17
Nicodemos veio a Ele Ensinamento sobre João 3.1-21
o novo nascimento
Encontrando-se com uma Transformando uma vida João 4.1-42
Mulher Samaritana
O leproso veio a Ele Limpando o corpo físico Mateus 8.1-4;
Marcos 1.40-45;
Lucas 5.12-14
Quando trouxeram um homem Cura física e espiritual Mateus 8.5-13;
Lucas 7.1-10
Ele viu um homem que ficava Cura física João 5.1-9
No tanque de Betesda
A murmuração dos fariseus Ensinando a verdadeira Mateus 12.1-8;
Aos discípulos por arrancarem relação do homem com Marcos 2.23-28
Espigas no sábado o sábado Lucas 6.1-5
“Vendo as multidões” O sermão do Monte Mateus 5 a 7
Comendo com Simão, o Fariseu Os dois devedores Lucas 7.41
A vinda de sua mãe e irmãos Ensinando a supremacia Mateus 12.46-50;
Da relação espiritual Marcos 3.31-35
Lucas 8.19-21
A pergunta dos discípulos
“Por que lhes falas por Ensino sobre os mistérios Mateus 13.10-17
parábolas?” do Reino
Os discípulos pedem uma Ensino sobre os filhos Mateus 13.36-43
Explicação da parábola do joio do maligno
Por que come o vosso mestre Ensino sobre o são e o Mateus 9.10-13
Com os publicanos e pecadores? Enfermo
Capítulo Sete
AJUDAS DIDÁTICAS
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir o que são “ajudas visuais”.
n Explicar a importância das ajudas audiovisuais.
n Criar ajudas audiovisuais.
n Avaliar as ajudas didáticas.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.36-37).
INTRODUÇÃO
Nesta lição você aprenderá sobre várias ajudas que podem ser usadas quando você ensina. Você pode não ter acesso a todas as ajudas didáticas discutidas neste capítulo devido a sua situação geográfica ou situação financeira. Por que os cursos do Instituto Internacional Tempo de Colheita são usados em muitos lugares, este capítulo é incluído para aqueles que tem acesso a tais materiais.
Nós também temos incluído sugestões para ajudas didáticas que você pode usar sem custo ou equipamento especial.
AJUDAS DIDÁTICAS
Uma ajuda didática ou pedagógica é algo que o ajuda a ensinar uma lição. Uma ajuda didática pode ser uma atividade ou projeto que ajuda aos estudantes a entender uma certa verdade bíblica. Uma ajuda didática também pode ser um objeto que pode ser olhado, ouvido, ou tocado. Semelhante objeto é chamado “ajuda audiovisual”.
A palavra “áudio” se refere a ouvir. A palavra “visual” se refere a olhar. Uma “ajuda audiovisual” é algo que pode ser olhado, ouvido ou tocado e que ajuda na aprendizagem. Às vezes, a ajuda é totalmente de áudio, como uma gravação em fita cassete.
Às vezes, ela é totalmente visual, assim como um quadro que ilustra uma verdade. Outras vezes, áudio e visual se combinam em uma só ajuda didática. Um exemplo disso seria um filme ou uma fita de videocassete.
A IMPORTÂNCIA DAS AJUDAS DIDÁTICAS
As ajudas didáticas são importantes porque ver, ouvir e fazer são as principais maneiras pelas quais nós aprendemos. Estudos especiais foram realizados e revelam que nós lembramos:
... 10% do que nós ouvimos,
... 50% do que nós vemos,
… 70% do que nós fazemos,
… e 90% do que nós vemos, ouvimos, falamos e fazemos.
Assim, é importante que os mestres combinem áudio, visual e atividades práticas como ajuda didática.
OS TIPOS DE AJUDAS DIDÁTICAS
Aqui estão algumas ajudas que você pode usar quando ensinando:
OBJETOS COMUNS:
Você pode usar objetos comuns do ambiente a ilustrar uma lição. Jesus usou muito esse tipo de ajuda. Ele usou flores, pássaros, peixe, semente, trigo, crianças e pedras para ilustrar Suas lições.
QUADROS:
As fontes incluem fotografias, recortes de jornais, livros e quadros de revistas.
SLIDES:
São fotografias [negativos] de fotos em pequenos quadros que podem ser projetados em uma parede ou através de um projetor de slides para uma tela. Há muitos conjuntos de slides disponíveis sobre vários temas cristãos. Alguns conjuntos de slides são acompanhados por fitas de áudio ou arquivos de computador.
Você também pode fazer seus próprios slides se você tem o equipamento apropriado. Você precisa de uma câmera, um filme para capturar as imagens para os slides, e um projetor de slides para mostrar o produto final.
FILMES:
Os filmes são semelhantes aos slides, pois eles também são um tipo de transparência em quadros. Porém, em lugar de estarem individualmente montadas, elas se unem em uma extensa tira de filme. Elas são projetadas, imagem por imagem, através do uso de um projetor de filmes. Os filmes cinematográficos que são produzidos comercialmente incluem, freqüentemente, um registro de áudio ou fita que explica os quadros.
FITAS DE VIDEOCASSETE:
As fitas de videocassetes são filmes com som que devem ser mostrados em projetores especiais. Há muitos filmes cristãos e fitas de videocassete disponíveis ou você poderia considerar a fabricação de seu próprio filme ou fita de videocassete se você tem o equipamento apropriado para fazer isso.
CASSETES DE ÁUDIO:
Os cassetes de áudio são fitas magnéticas que registram os sons. Há gravações de músicas e ensinamentos disponíveis. Você também pode criar seu próprio cassete de áudio se você tem um gravador.
MATERIAIS DE PESQUISA BÍBLICA:
Encoraje os estudantes para usarem concordâncias da Bíblia, dicionários, Atlas, livros de estudo de palavras e comentários se eles estão disponíveis. Eles aprenderão mais sobre a lição que você está ensinando enquanto desenvolvem valiosas habilidades de estudo da Bíblia.
RETROPROJETOR:
É uma máquina que projeta as imagens criadas em um papel claro chamado de “transparência”. Os gráficos, esboços, palavras das canções, e textos da Escritura podem ser colocados nas transparências e podem ser projetados em uma tela para ver e estudar.
OS PROJETOS:
Estabeleça projetos para os estudantes com o propósito de reforçar o que eles aprenderam. Eles podem desenhar um mapa ou imagem, construir um modelo de algo [como o tabernáculo do Antigo Testamento], escrever um relatório, ou criar um gráfico. Os projetos de ministério prático podem ser incluídos como dar testemunho a outros, visitar os enfermos, alimentar o faminto, etc. Os projetos animam os estudantes a “praticar a Palavra” ao invés de somente ouvi-la.
MAPAS:
Os mapas ajudam os estudantes a entender a terra onde os eventos da Bíblia ocorreram. Os estudantes podem estudar os mapas ou poder desenhar mapas que estão relacionados com a lição.
VIAGENS DE ESTUDO:
As viagens de estudo são outra ajuda didática excelente. Os estudantes podem visitar um museu da Bíblia, uma prisão, uma casa de repouso, etc., para aprender mais e/ou aplicar o que eles têm aprendido.
GRÁFICOS E DIAGRAMAS:
Crie um diagrama ou gráfico para ilustrar a lição. O gráfico poderá listas os pontos principais da lição ou o versículo bíblico para memorizar. Os gráficos podem ser usados para fazer comparações.
JOGOS, PALAVRAS CRUZADAS:
Uma idéia excelente para trabalhar com as crianças é criar jogos, palavras cruzadas e quebra-cabeças para reforçar o ensinamento. Por exemplo, escreva cada palavra individual de um texto da Escritura em fichas separadas e mescle-as. Faça com que os estudantes coloquem-nos na ordem correta. Isso ajudará a memorizar o versículo.
DRAMA:
Os estudantes podem representar [dramatizar] a lição da Bíblia que foi ensinada. Para fazer isso, os estudantes assumem os papéis de diferentes personagens na lição e representam a história da Bíblia.
FANTOCHES:
Os fantoches são outra maneira de representar as histórias da Bíblia. Os fantoches são bonecos ou figuras em miniatura de pessoas e animais que podem ser usados para dramatizar histórias. Eles podem ser criados de cartolina, pano, ou outros materiais.
QUADROS:
Quadros são superfícies lisas e emolduradas que são usadas para se escrever com giz ou caneta apropriada. Você pode escrever e apagar várias vezes. O mestre pode usar os quadros para escrever frases importantes, versículos ou esboços da lição. Eles também podem ser usados para traçar quadros e ilustrações. Os estudantes também podem usar os quadros para os mesmos propósitos como uma atividade de aprendizagem.
FRANELÓGRAFO:
O franelógrafo é uma tábua ou papelão muito grosso coberto com um material chamado de flanela que permite colocar e tirar as figuras que se aderem à flanela. As editoras têm produzido figuras para flanelógrafos [palavras, versículos e quadros] para acompanhar muitas lições da Bíblia. Você também pode criar suas próprias figuras, colocando algum tipo de adesivo (uma fita adesiva, por exemplo) na parte de trás delas, para que sejam usadas no franelógrafo.
FICHAS:
Fichas são pedaços de papel ou cartolina que podem ser segurados em sua mão e apresentadas aos estudantes como uma ajuda didática. Por exemplo, você p;ode criar fichas com versículos para memorizar. Um lado pode ter o versículo escrito. E no outro a referência bíblica. Quando você mostra a referências bíblica, a classe deve dizer o versículo correto. Quando você mostra o versículo para eles, eles devem dar a referência correta.
CANÇÕES:
Podemos usar canções como uma ajuda didática. Use uma canção que:
n Relaciona-se com a lição que você tem compartilhado.
n Chama ao tipo de resposta que você tem pedido na lição. Por exemplo, requerendo a aceitação do Evangelho se esse tem sido o assunto da lição.
n Segue o espírito da lição: feliz e alegre ou lento e adorador.
TESTEMUNHOS:
Podem ser usados testemunhos pelos estudantes ou convidados para ilustrar a lição. Por exemplo, se ensinando uma lição sobre liberação, tenha alguém para dar um testemunho envolvendo a sua própria libertação.
MEMORIZAÇÃO:
Memorizar versículos, histórias, e fatos são um recurso excelente para ajudar aos estudantes a recordarem as lições da Bíblia.
TESTES:
Você pode testar os estudantes para reforçar a aprendizagem. A prova pode ser oral ou escrita. Depois da prova, reveja qualquer material com que os estudantes tem tido dificuldade.
CONTAR HISTÓRIAS E REVISAR:
Quando trabalhando com crianças e jovens peça-lhes para contarem em suas próprias palavras depois da lição. Os adultos podem resumir uma lição. Reveja a lição através de discussão, perguntas e respostas.
FONTES DE AJUDAS DIDÁTICAS
Você pode fazer alguma ajuda didática. Outras podem ser compradas em livrarias e casas especializadas. Se você não tem nenhum fundo ou acesso a tais ajudas, use os objetos simples de seu próprio ambiente ou atividades que requerem nenhum material ou custo.
Jesus não tinha dinheiro para o equipamento ou material para criar as ajudas didáticas, todavia ele freqüentemente as usou, selecionando coisas do ambiente natural para ilustrar Suas lições. Você também pode pedir emprestado ajudas audiovisuais e o equipamento necessário aos membros de sua igreja, de outras igrejas, bibliotecas, escolas públicas, ou no escritório principal de sua denominação.
AVALIANDO AS AJUDAS DIDÁTICAS
Use a seguinte lista para avaliar as ajudas didáticas:
1. A ajuda ou atividade se relaciona com a lição? As ajudas explicam ou apresentam a lição mais claramente?
2. É apropriado para o nível da idade a que se destina?
3. O material vale o preço pelo qual você tem comprado e/ou o tempo e custo para fazê-lo (se você está criando uma ajuda audiovisual)?
4. Como contribui para alcançar os objetivos que você tem proposto para a lição?
5. Está claro e é fácil de entender?
Lembre-se: as ajudas didáticas são simplesmente... ajudas. Não dependa somente delas. Nossa confiança está na Palavra de Deus usada pelo Espírito de Deus para fazer o trabalho de Deus nas vidas dos estudantes.
Um bom agricultor usa as melhores ferramentas que ele tem para plantar seus campos. Porém, ele sabe que é a semente - não as suas ferramentas - que traz a colheita.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. O que é uma ajuda didática?
________________________________________
3. O que são ajudas audiovisuais?
________________________________________
4. Por que as ajudas audiovisuais são importantes?
________________________________________
5. Que tipo de ajuda audiovisual Jesus usou?
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Crie uma ajuda de áudio ou visual para uma lição que você planeja ensinar.
2. Avalie a ajuda que você criou usando a lista proporcionada nesta lição:
1. A ajuda ou atividade se relaciona com a lição? As ajudas explicam ou apresentam a lição mais claramente?
2. É apropriado para o nível da idade a que se destina?
3. O material vale o preço pelo qual você tem comprado e/ou o tempo e custo para fazê-lo (se você está criando uma ajuda audiovisual)?
4. Como contribui para alcançar os objetivos que você tem proposto para a lição?
5. Está claro e é fácil de entender?
Capítulo Oito
ANALISANDO O PÚBLICO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir “análise do público”.
n Explicar a importância de analisar o público.
n Resumir os passos para analisar o público.
n Resumir as características de várias faixas etárias.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2.24-25).
INTRODUÇÃO
Antes que você comece a ensinar é importante analisar seu público, estabelecer objetivos e planejar a lição. Esta lição explica como analisar o público. Os dois capítulos seguintes tratam com os objetivos e o planejamento da lição.
ANÁLISE DO PÚBLICO
O “público” é o grupo de pessoas ao qual você ensinará. “Analisar” algo é estudá-lo em detalhe, examinar suas características cuidadosamente, estudar as partes de um todo. Análise do público significa estudar cuidadosamente as características de um grupo de pessoas a quem você planeja ensinar.
A IMPORTÂNCIA DE ANALISAR
Analisar um público é importante porque o aprender é afetado por muitos fatores, incluindo idioma, cultura, habilidades físicas, maturidade espiritual, sexo, situação matrimonial, níveis econômico e social, necessidades pessoais e idade.
Se você não analisar o público, você pode estar ensinando acima ou abaixo do nível educacional e/ou do nível de maturidade espiritual dele. Você talvez não use a linguagem que eles entendem. Você talvez não relacione as lições ao nível social e econômico ou às necessidades pessoais deles.
Você não pode saber tudo de cada pessoa no público. Porém, você pode pensar sobre o que a maioria de seu público gosta e pedir ao Espírito Santo para ajudar-lhe a satisfazer as suas necessidades específicas.
Jesus entendeu Seu público. Ele conhecia os costumes e estilo de vida de Seus ouvintes porque Ele era um deles. Jesus também tinha conhecimento divino de suas necessidades:
“Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (João 2.24-25).
Deus pode mostrar-lhe coisas sobre um público, porém você também pode desenvolver algumas habilidades práticas para ajudá-lo nesta área. O apóstolo Paulo fez isto:
“Sabendo Paulo que uma parte do Sinédrio se compunha de saduceus e outra, de fariseus, exclamou: Varões, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus! No tocante à esperança e à ressurreição dos mortos sou julgado!” (Atos 23.6).
Quando Paulo ministrou aos judeus, Ele deu ênfase ao Seu passado judeu. Quando ele falou aos romanos e outras nacionalidades, ele mudou sua abordagem. Paulo sabia a importância de analisar seu público, falando-lhes em seu próprio idioma, e usar uma abordagem com a qual eles poderiam identificar-se:
“Respondeu-lhe Paulo: Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia; e rogo-te que me permitas falar ao povo” (Atos 21.39 e 22.2).
COMO ANALISAR UM PÚBLICO
Aqui estão alguns passos para ajudar-lhe a analisar um público ao qual você planeja ensinar:
1. Ore para Deus revelar-lhe as necessidades espirituais, emocionais, mentais, físicas, e materiais de seu público alvo:
“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tiago 1.5).
2. A Bíblia nos diz que anelemos [busquemos] os dons espirituais (1 Coríntios 12.31). Peça a Deus os dons espirituais de palavra de sabedoria e palavra de conhecimento. Estes dons proporcionam o conhecimento divino sobre as pessoas e seus problemas combinados com uma palavra de sabedoria para ajudá-las. O dom de discernir espíritos também é útil. (Para um estudo destes dons espirituais, veja o curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “O Ministério do Espírito Santo”).
3. Observe e associe com seus estudantes. Você aprenderá muito olhando e estando com eles. Leia os Evangelhos e note como Jesus observou a conduta de Seus próprios discípulos e como isto afetou Seu ensino.
4. Se você está ministrando em uma nação diferente, aprenda tudo o que você pode sobre as pessoas fazendo perguntas, observando e lendo os livros sobre a cultura.
5. Se possível, visite as casas de seus estudantes. Você aprenderá muito vendo seu ambiente pessoal.
6. Se você está ministrando às crianças, procure conhecer seus pais. Pergunte aos pais sobre as necessidades especiais das crianças e trabalhe com os pais nestas áreas.
7. Use as diretrizes para análise de público proporcionada no resto desta lição.
UMA ORIENTAÇÃO PARA ANÁLISE DO PÚBLICO
Use esta orientação para analisar seu público. O aprender é afetado pelos seguintes fatores:
IDIOMA:
O estudante deve entender o idioma no qual a lição é ensinada. Por outro lado, deve ser usado um tradutor.
Analise seu público:
n Eles falam o mesmo idioma que você?
n Há aqueles no público que não falam seu idioma? Nesse caso, será necessário um tradutor?
EDUCAÇÃO:
A dificuldade da lição deve ajustar-se ao nível educacional da maioria do público. Alguns estudantes receberam educação formal e outros não. Alguns são aprendizes lentos e outros aprendem rapidamente.
Análise seu público:
n Qual é o meu nível educativo geral dos estudantes? Eles são analfabetos, primários, secundários, ou possuem grau universitário?
n Você tem estudantes com problemas educacionais? Nesse caso, quais são e como se deve tratar com eles?
CULTURA:
A cultura afeta o processo de aprendizagem. O mestre deve usar exemplos que sejam entendidos na cultura. A cultura afeta como nós pensamos e como nós percebemos o mundo ao nosso redor. As pessoas aprendem melhor quando as lições estão relacionadas ao seu ambiente. A cultura determina a resposta apropriada. Por exemplo, algumas culturas são muito impassíveis. Outras são emocionais. Como os estudantes respondem ao Evangelho é freqüentemente afetado pela sua cultura.
Em algumas culturas não é aceitável que uma mulher ensine a um homem ou que um homem ensine a uma mulher. Outras culturas exigem que os mestres recebam aprovação de um superior ou líder tribal antes de ensinar. Você pode precisar ajustar seu estilo de roupa ou aparência para ser admitido.
É importante entender e trabalhar dentro da cultura, até onde é possível, contanto que não viole os princípios bíblicos ou comprometa a apresentação da mensagem do Evangelho.
Analise seu público:
n Quais são as culturas que estão representadas?
n Em quais maneiras a cultura afetará seu método de ensino
n Como a cultura afetará a aplicação de sua lição?
n De qual maneira a cultura afetará a resposta dos estudantes?
n Você necessitará ajustar seu estilo de ensinar ou a aparência para ser admitido nesta cultura?
HABILIDADES FÍSICAS:
As habilidades físicas podem afetar a aprendizagem. Por exemplo, mestres de estudantes que não podem ouvir ou ver terão que ajustar seus métodos de instrução.
Analise seu público:
n Coloque aqueles com problemas de visão e audição na parte dianteira da classe.
n Faça ajudas visuais que sejam grandes o suficiente para que sejam vistas.
n Use um intérprete para o surdo [linguagem de sinais], se possível.
n Você pode necessitar conseguir ajudas especiais para aqueles com outros impedimentos físicos.
n Ministre o poder de cura de Deus para eles.
MATURIDADE ESPIRITUAL:
Seu público consiste de incrédulos, novos crentes, crentes maduros ou uma mescla dos três. Paulo adverte que algumas pessoas não estão prontas para “a carne da Palavra” [as verdades espirituais mais profundas]. Você deve alimentar as pessoas com o “leite” da Palavra [as verdades básicas] antes de seguir aos assuntos bíblicos mais profundos (1 Co 3.1-2).
Analise seu público:
n Seu público é principalmente de incrédulos? Isto provavelmente seria verdade em uma reunião aberta ou uma cruzada evangelística. Sua mensagem deve ser designada aos incrédulos.
n O público é principalmente de novos crentes? Nesse caso, eles necessitarão de instrução nos princípios básicos da fé.
n É principalmente de crentes? Isto pode ser verdade de um retiro espiritual ou em uma reunião especial aberta somente aos membros da igreja. Porém nunca assuma que todos são crentes. Sempre dê a oportunidade para as pessoas arrependerem-se e aceitar a Jesus como Salvador.
n O que você sabe sobre seu nível espiritual de maturidade?
SEXO:
Se um público é todo de homens ou todo de mulheres, ou misto, isto pode afetar o ensino. Por exemplo, uma lição sobre a responsabilidade bíblica dos maridos de amar a esposa seria mais apropriada para um público masculino do que para um público feminino.
Analise seu público:
n Ele é todo de mulheres?
n É todo de homens?
n É uma mistura de sexos?
SITUAÇÃO MATRIMONIAL:
Os que são casados têm problemas e necessidades diferentes das pessoas solteiras, divorciadas e viúvas. As pessoas com crianças enfrentam alguns desafios que casais sem filhos não possuem.
Analise seu público:
Analise seu público para determinar quantos são:
n Solteiros
n Casados com crianças
n Casados sem crianças
n Viúvos com crianças
n Viúvos sem crianças
n Divorciados e não casados novamente, criando sozinho os filhos
n Divorciados e não casadas novamente, nenhum filho
n Divorciados e novamente casados, com filhos
n Divorciados e novamente casados, sem filhos
NÍVEL SOCIAL E ECONÔMICO:
Ajuste seu ensino ao nível econômico e social representado pela maioria do público. Jesus ministrou a uma mulher no poço (João 4) diferentemente do que Ele fez a Nicodemos (João 3). A mulher era de uma classe econômica mais baixa. Nicodemos era da classe alta.
Paulo disse que nós devemos estar dispostos a ajustes para comunicar o Evangelho:
“Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Co 9.2). Versículos 19-21.
Analise seu público:
n Qual é o nível econômico geral? Eles são classe alta, classe média, classe baixa? Eles possuem grandes necessidades financeiras?
n Quais são suas ocupações? Estudantes, ministros, negociantes e profissionais, jubilados, mães de família, obreiros, desempregados?
n Onde eles vivem? Cidades, vilas, áreas remotas, áreas pobres, áreas de classe média ou alta? Eles são trabalhadores migratórios [freqüentemente se movendo]? Eles são sem teto? Não possuem nenhum lugar para morar?
NECESSIDADES PESSOAIS:
É importante saber sobre as necessidades físicas, mentais, espirituais, emocionais, e materiais de um público. Isto é importante para ganhar a atenção, aplicação e requerer uma resposta.
Analise seu público:
Aqui estão um pouco de necessidades e problemas humanos comuns:
Necessidades espirituais:
n Salvação
n Convicção de salvação
n Santificação
n Batismo na água
n Batismo no Espírito Santo
n Cura e libertação
n Maturidade espiritual: por exemplo, dons do Espírito, fruto do Espírito, conhecer a vontade de Deus, tratar com as crises da vida, tratar com a tentação, a guerra, a oração, ser espiritualmente reprodutivo, etc.
n Medo
n Solidão
n Depressão e desalento
n Amargura
n Falta de perdão
n Auto-estima
n Ira, temperamento, outros problemas de disposição
n Ódio
n Culpa
n Ciúmes
n Rebelião
Necessidades financeiras:
n Dinheiro insuficiente para satisfazer as necessidades básicas
n Necessidade de emprego
Necessidades físicas:
n Enfermidades
n Problemas com peso
n Problemas de aparência
Problemas especiais:
n Divórcio
n Tendências suicidas
n Imoralidade
n Aborto
n Drogas
n Fumo
n Álcool
n Ocultismos
n Prejuízo
n Opressão - possessão de demônios
n Dor - tratando com a morte
n Murmuração, queixa, maldizer, profanação
n Os cultos falsos
n Hábitos e práticas erradas
n Educação de filhos
IDADE:
Devem ajustar-se o conteúdo e a dificuldade de uma lição à faixa etária dos estudantes. O intervalo de tempo de atenção e a habilidade de aprender variam de idade para idade. As pessoas que têm estudado como as pessoas crescem e se desenvolvem mentalmente, fisicamente, socialmente e espiritualmente tem identificado várias características para diferentes grupos de idade. Estas características ou qualidades são traços gerais que se aplicam aos estudantes em uma certa faixa etária. As qualidades podem diferir de cultura para cultura:
Período de 2 a 3 anos de idade:
A. Fisicamente
1. Imita; gosta de ajudar.
2. Em movimento; necessita de atividade física e períodos de descanso.
3. Tem pouca paciência, um sistema nervoso sensível.
4. Gosta de ocupar-se de coisas; é muito curioso.
5. Gosta de ritmo e de rima.
6. Não pode coordenar os músculos menores. Os músculos maiores estão desenvolvendo.
7. Cresce e aprende enquanto brinca.
B. Mentalmente:
1. É imaginativo.
2. O intervalo de tempo de atenção, 3 a 4 minutos.
3. Gosta do familiar e da repetição.
4. Vocabulário limitado; gosta de histórias simples.
5. Aprende através dos sentidos de ver, ouvir, tocar, cheirar e saborear.
6. Interrompe histórias; pode cantar canções fáceis.
6. Absorve os detalhes.
8. Crê no que lhe dizem.
9. Não aprende bem pela exortação direta.
10. Está desenvolvendo uma personalidade individual.
11. É sensível a outras emoções/
C. Socialmente:
1. É tímido; assustado com multidões.
2. Tem medos imaginários.
3. Precisa de atenção individual.
4. Faz as coisas só. Deve aprender a brincar com os outros.
5. É egoísta; tem que aprender a compartilhar e ajudar.
6. Gosta de contar histórias, representar partes.
7. É um imitador.
8. Necessita de disciplina consistente.
9. Fica cansado facilmente; entristece-se com a confusão.
10. Deseja agradar aos pais e professores.
11. Necessita de amor, compreensão e segurança.
D. Espiritualmente
1. Pode entender como agradecer e agradar a Deus; que a Bíblia é o livro de Deus; que a igreja é a casa de Deus.
2. Pensa em Deus como uma pessoa real e amorosa.
3. Aprende de Deus através da natureza e das experiências comuns nas quais Deus é mencionado.
4. Necessita sentir que seu professor e Deus o amam.
5. Quando adequadamente ensinado confiantemente depende do Senhor.
6. Ora quando emocionalmente motivado.
7. Aprende a dar porque ele ama a Jesus.
Período de 4-5 anos:
1. Fisicamente capaz de cuidar de si mesmo.
2. Pode vestir a si mesmo.
3. Gosta de atividades físicas.
4. Fala muito.
5. Pode ter mudanças rápidas de temperamento.
6. Músculos que ainda se desenvolvem.
7. Descuida da resistência física.
B. Mentalmente
1. Pode participar de um programa que não é muito variado.
2. Tem um intervalo de tempo de atenção de aproximadamente 10 minutos.
3. A imaginação é boa.
4. entende pouco sobre o tempo e o espaço.
5. Facilmente despertado para matar e ter simpatia.
6. Aumentando na habilidade mental.
7. Realista.
8. Pode memorizar versículos curtos.
9. Pronto para encontrar novas experiências emocionais e intelectuais.
C. Socialmente:
1. Pronto para encontrar novas experiências sociais.
2. Bom em certas habilidades de trabalho.
3. Crescendo na habilidade de relacionar-se bem com os outros.
4. Gosta de praticar jogos que envolvem cooperação.
5. Bem disciplinado.
6. Egoísta; necessita de prática em compartilhar e dar.
7. Crescendo na amizade.
8. Qualidades de liderança em vias de desenvolvimento.
9. Ama intensamente e deseja agradar.
10. Gosta de representar ou contas histórias.
D. Espiritualmente:
1. Pode adorar ao Senhor atentamente; pode apreciar a Deus através de Suas maravilhas na natureza.
2. Fala do Senhor de uma maneira pessoal.
3. Entende que Deus ama e cuida dele.
4. Sabe que a desobediência voluntariosa é pecado.
5. Pode aprender a realidade da presença, ou interesse, a orientação, a provisão, a sabedoria de Deus.
6. É naturalmente fiel, porém deve aprender a confiar e obedecer ao Senhor.
Período de 6-8 anos:
A. Fisicamente:
1. A proporção de crescimento reduz.
2. Tem estalidos súbitos de energia.
3. Se cansa facilmente.
4. Necessita de atividades variadas.
5. Necessita aprender a terminar o que começa.
6. Gosta de ocupar-se com objetos.
B. Mentalmente:
1. Emotivo e simpático.
2. Gosta de afeto especial e direção.
3. Imaginativo, racional.
4. Aprende através dos sentidos, experiência e palavras.
5. Gosta de histórias da Bíblia que mostram o poder de Deus.
6. Gosta de resolver os problemas mentais verbalmente.
7. Aprende a escolher.
8. Memorizar palavras mais facilmente que os pensamentos.
9. Começa a apreciar o fundo histórico e geográfico.
C. Socialmente:
1. Cresce sob elogio para fazer ações corretas.
2. Necessita prática na utilidade, bondade, cooperação, altruísmo, consideração.
3. Imita aos adultos e necessita da aprovação dos adultos.
4. Desfruta das histórias sobre as crianças de sua própria idade.
5. Às vezes rebelde; conta histórias exageradas.
6. Prefere as atividades de grupo que não são competitivas.
7. Escolhe aos amigos; muda freqüentemente de melhor amigo.
D. Espiritualmente:
1. Beneficia-se com os exemplos espiritualmente maduros.
2. Capaz de compreender o amor e o perdão de Deus.
3. Aprende a ser reverente por ordem e exemplo.
4. Freqüentemente está pronto para aceitar a Cristo como o Salvador.
5. Pode aprender a orar e viver para Jesus.
6. Pode resolver questões lendo a Bíblia.
7. Necessita ser ensinado a confessar o pecado rapidamente.
8. É curioso sobre a morte.
9. Gosta de histórias de ação e missionárias.
Período de 9-11 anos:
A. Fisicamente:
1. Está no estado mais saudável da vida.
2. É ativo e exuberante.
3. Crescendo na independência.
4. Não é muito asseado.
5. Gosta das atividades ao ar livre.
6. Cresce moderadamente.
B. Mentalmente:
1. Pode usar a Bíblia para encontrar referências e soluções aos problemas; também os mapas e dicionários.
2. Tem boa habilidade de memorização; está alerta e crítico de seu próprio trabalho.
3. Nas vias de desenvolvimento dos conceitos sobre tempo e espaço.
4. está interessado nos problemas.
5. Está ávido por informação; é ativo.
6. Tem muitos interesses; pode escrever poemas, histórias.
7. É criativo si você lhe dá seu tempo, interesses e compreensão.
8. Gosta de verificar o próprio progresso.
9. Está interessado na natureza e nas pessoas valorosas.
10. Tem aumentado seu poder de concentração.
C. Socialmente:
1. Pode encorajar-se a ter altas normas.
2. Interessado na limpeza.
3. Gosta de participar na classe.
4. Prefere os próprios companheiros; detesta o sexo oposto, com algumas exceções.
5. Tem lealdade de grupo.
6. Admira os líderes.
7. Deve ser ensinado a ter respeito por autoridades.
8. É menos tímido do que quando mais jovem.
D. Espiritualmente:
1. Pronto para a salvação.
2. Corresponde ao ensino sobre crescer em Cristo.
3. Pode entender as verdades doutrinais.
4. Necessita de estímulo nas devoções diárias.
5. Pode ser dirigido a ganhar aqueles na própria família e bairro.
Período de 12-14 anos:
A. Fisicamente:
1. Cresce rapidamente e irregularmente.
2. As moças amadurecem antes dos rapazes.
3. Envergonhado por ser um pouco “desengonçado”, o que é causado pelo crescimento desigual.
4. Explode de energia e cai bruscamente de fadiga.
5. Freqüentemente é o período mais difícil da vida.
B. Mentalmente:
1. Tem uma mente vivaz; pode memorizar bem se o interesse é despertado.
2. Tem forte senso de humor.
3. Sonha acordado, imaginando-se um herói.
4. Responde emocionalmente.
5. Quer tomar as próprias decisões na vida.
6. É sensível, franco, sujeito a humores extremos, crítico, rebelde.
C. Socialmente:
1. Pode transferir a lealdade de casa para a escola, professor, ou alguma pessoa ele idealiza.
2. Segue a multidão.
3. Tem fome por “experiências”; coloca-se de frente com a indiferença.
4. Medo de ser considerado infantil; tenta agir como adulto.
5. Começa a ser atraído pelo sexo oposto.
6. Pede para ser importante, ganhar aos amigos e pertencer a um grupo.
D. Espiritualmente:
1. Busca os jovens mais velhos para direção.
2. Está na fase das perguntas.
3. Deve conhecer a necessidade de um Salvador e deve ter convicção de salvação.
4. Necessita de orientação.
Período de 15-18 anos:
A. Fisicamente:
1. Superando suas dificuldades físicas.
2. Formando e estabilizando os hábitos físicos.
3. Preocupa-lhe sua aparência pessoal.
4. É atraído ao sexo oposto.
B. Mentalmente:
1. Tem desenvolvido poderes de raciocínio.
2. Relembra as idéias mais freqüentemente do que das palavras.
3. Idealista e freqüentemente criativo.
4. Controla a imaginação com razão e juízo.
C. Socialmente:
1. Gosta de organização e responsabilidade de direção.
2. Quer pertencer a um grupo.
3. Deseja a aprovação de outros de sua própria idade.
4. Questiona sobre o futuro.
5. Tem um desejo aumentado de ajudar aos outros.
6. Se esforça para controlar suas emoções.
7. Procura por emoções.
8. Propenso a estar mal-humorado.
9. Rebelde contra a autoridade.
10. Anela a segurança.
D. Espiritualmente:
1. Freqüentemente tem dúvidas sobre as coisas espirituais.
2. Responde rapidamente aos apelos emocionais.
3. Necessita de um cristianismo pessoal, ativo, que “dá certo”.
Adultos:
A. Fisicamente:
Fisicamente os adultos têm alcançado a maturidade no tamanho e estatura. Eles têm a habilidade física de ainda maior do que a dos jovens. Os adultos mais velhos podem lutar mais com problemas de saúde do que os mais jovens. Os adultos podem estar preocupados com sua aparência física e habilidades se eles não se conformam ao que é considerado normal em sua cultura.
B. Mentalmente
As habilidades mentais, atitudes e valores estão firmemente instalados. Os adultos são mais “estabelecidos em seus caminhos” e são mais difíceis de mudar.
Geralmente, torna-se mais difícil de aprender coisas novas conforme a idade aumenta. O intervalo de tempo de atenção é menor nos adultos que nas crianças. Eles podem receber uma lição maior e uma abordagem mais variada. A maioria dos adultos tem uma compreensão boa de seu idioma e cultura. A maioria dos adultos prefere os conceitos da aprendizagem a memorizar fatos.
C. Socialmente:
A maioria dos adultos normalmente tem se estabelecido em um certo nível social e econômico. A maioria de seus amigos normalmente será do mesmo nível. Alguns podem estar se esforçando para melhorar seu estado social e econômico. A maioria tem escolhido ou escolherá seus companheiros logo.
D. Espiritualmente:
Os adultos necessitam de orientação espiritual nas maiores decisões da vida como o matrimônio, ministério, educação mais elevada, e nas opções profissionais. Eles também necessitam de orientação sobre relações conjugais e familiares.
Os crentes necessitam de instrução adicional para a maturidade espiritual e se tornar ativamente envolvidos no ministério da igreja. Eles necessitam descobrir e usar seus dons espirituais. Os incrédulos necessitam ouvir o Evangelho e serem levados à salvação.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. O que significa “análise do público”?
________________________________________
3. Por que a analise do público é importante?
________________________________________
4. Resuma os passos para analisar a um público.
________________________________________
5. Selecione uma certa faixa etária a qual você ensina ou planeja ensinar. Reveja as características para essa faixa etária nesta lição. Escreva um resumo sobre a faixa etária.
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo desta manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Jesus tinha doze discípulos. Usando as habilidades que você aprendeu neste capítulo, analise este público. Você encontrará a informação sobre os doze discípulos em Mateus, Marcos, Lucas, João e no livro de Atos.
2. Analise um público ao qual você deseja ensinar.
3. Estude as lições ensinadas por Jesus a Nicodemos em João 3 e à mulher em João 4. Um era da classe alta e inteligente. A outra era da classe baixa. Como os métodos de ensino e o conteúdo da lição diferiram? Como eles foram iguais?
Capítulo Nove
DECLARANDO OBJETIVOS
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir a importância de objetivos no ensino.
n Explicar a importância de objetivos no ensino.
n Escrever os objetivos.
n Usar uma lista de comprovação para avaliar os objetivos.
n Explicar a diferença entre os objetivos gerais e específicos.
n Identificar a meta final do ensino bíblico.
VERSÍCULO-CHAVE:
“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
INTRODUÇÃO
Você tem aprendido que o verdadeiro crescimento espiritual não é moderado pelo que um estudante ouve, porém pelo que ele faz com o que ele ouve. Neste capítulo você aprenderá a declarar objetivos que o ajudarão a determinar se os estudantes realmente entenderam e estão agindo sobre o que eles aprenderam.
OBJETIVOS
Um objetivo é uma meta ou finalidade de uma ação. É um ponto, ideal, ou um resultado que se deseja alcançar. Quando um mestre declara os objetivos, ele escreve declarações de metas para seus estudantes. Estes são declarados em condições que descrevem o que os estudantes poderão fazer depois de completar a lição. A lição que você está estudando atualmente tem alguns objetivos. Volte ao princípio da lição e reveja estes objetivos.
A IMPORTÂNCIA DE OBJETIVOS
Os objetivos são importantes porque:
1. Eles dirigem as orações, planos, ensino, e atividades de aprendizagem do mestre para uma meta específica. Você sabe exatamente o que você quer alcançar em cada lição então você pode orar, planejar, ensinar e preparar as atividades de aprendizagem de acordo com isto.
2. Eles podem ser usados para medir a efetividade do ensino. Você poderá dizer se os estudantes realmente aprenderam o que você quis ensiná-los.
3. Eles melhoram seu ensino. Porque você pode medir a efetividade de seu ensino, você pode dizer quando falhou e quando você foi bem-sucedido. Você pode aprender do fracasso e do êxito, e pode continuar melhorando seu ensino.
4. Eles ajudam a que os estudantes se tornem praticantes em lugar de apenas ouvintes da Palavra. Quando você estabelece objetivos e os comunica claramente aos estudantes antes que você comece a ensinar, eles saberão o que se espera deles.
COMO ESCREVER OBJETIVOS
DECLARE OS OBJETIVOS PELO QUE SE REFERE À ATUAÇÃO DO ESTUDANTE:
Diga especificamente o que você quer que eles sejam capazes de fazer. Aqui está uma declaração de objetivos pelo que se refere à atuação do estudante:
“Ao concluir esta lição o estudante poderá explicar João 3.16”.
Aqui está o um objetivo que é declarado incorretamente:
“Eu ensinarei João 3.16 aos estudantes”.
O primeiro objetivo é declarado corretamente porque identifica o que você quer que o estudante possa fazer ao final da lição. Você pode determinar se ele tem aprendido apropriadamente pedindo que explique João 3.16 a você.
O segundo objetivo é incorreto. Declara o que você fará em lugar do que você quer que o estudante possa fazer. Como você saberá que seu ensino é apropriado? O objetivo não dá nenhuma maneira de determinar isto.
COMECE CADA OBJETIVO COM UM VERBO:
Um verbo é uma palavra de ação que identifica o que o resultado deve ser. Use uma declaração de abertura assim:
“Ao concluir esta lição o estudante será capaz de:”.
Então liste os objetivos, começando cada um com um verbo. Na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo há uma lista de verbos para ajudá-lo a declarar os objetivos. Aqui está um exemplo de um objetivo começado com um verbo:
“Ao concluir este capítulo o estudante poderá explicar o plano de salvação”.
“Explicar” é uma palavra de ação. Diz o que você quer que o estudante possa fazer como resultado da lição.
DECLARE CADA OBJETIVO INDIVIDUALMENTE:
Declare somente um resultado de aprendizagem por objetivo. Aqui estão alguns exemplos:
“Ao concluir este capítulo o estudante será capaz de”:
n Citar João 3.16 (correto)
n Citar e explicar João 3.16 (incorreto)
Se você quer que eles o expliquem também, você deve declarar os dois objetivos separadamente:
“Ao concluir este capítulo o estudante será capaz de:”
n Citar João 3.16
n Explicar João 3.16
DECLARE OS OBJETIVOS SUCESSIVAMENTE:
Cada objetivo deve relacionar-se ao que precede e/ou segue. Por exemplo, “Citar João 3.16” é um bom objetivo para listar antes de “Explicar João 3.16”. O estudante deve conhecê-lo primeiro para poder explicá-lo.
DECLARE CADA OBJETIVO PELO QUE SE REFERE À CONDUTA QUE VOCÊ PODE OBSERVAR:
Aqui estão alguns exemplos:
“Ao concluir este capítulo o estudante”:
n Explicará João 3.16 (correto)
n Entenderá João 3.16 (incorreto)
Se o estudante pode explicar a João 3.16 você saberá que o entende. Se seu objetivo se declara “Entender a João 3.16”, o mesmo não é mensurável. Ele não declara o que o estudante fará para permitir-lhe saber se você tem alcançado o objetivo ou não.
FAÇA CADA OBJETIVO ALCANÇÁVEL:
Se você estabelecer objetivos que são demasiadamente difíceis, os estudantes se desencorajarão.
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Use esta lista de perguntas para verificar os objetivos que você escreve para seus estudantes:
1. Ele é escrito pelo que se refere à atuação do estudante? Diga o que você espera do estudante em lugar do que você fará?
2. Pode ser notado? Você escreveu o objetivo pelo que se refere à conduta que você pode esperar do estudante?
3. É específico? Ele descreve claramente e especificamente o que se espera do estudante?
4. É individual? Há somente um resultado de aprendizagem por objetivo?
5. É seqüencial? Relaciona-se aos objetivos que precedem ou seguem?
6. É alcançável? Assegure-se que não é demasiado difícil para o estudante alcançar.
7. É bíblico?
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
Você poderá estabelecer objetivos gerais e específicos para seus estudantes.
OBJETIVOS GERAIS:
Os objetivos gerais são metas que se aplicam em geral ao seu ensino. Eles são os objetivos que os estudantes devem alcançar durante um período de tempo.
Aqui estão alguns objetivos gerais que devem ser metas básicas para cada mestre. Estes objetivos são fixos pelo que se refere à conduta do estudante que você pode observar:
Como resultado das lições que eu ensinei, o estudante:
Responderá o Evangelho: Este objetivo se observa facilmente. O estudante se arrependeu e deu as costas ao pecado?
Receberá o batismo no Espírito Santo: O mestre deve ajudar a levar cada estudante a esta experiência. O sinal de falar em outras línguas e a evidência de poder dar testemunho pode ser observado para ver si esta meta foi alcançada.
Ser batizado na água: Os estudantes que têm nascido de novo devem ser animados para que sigam a Jesus nesta profissão pública de fé.
Demonstrará fruto espiritual: Um objetivo importante do ensino é o desenvolvimento de um caráter como o de Cristo. Isto incluiria o fruto espiritual listado em Gálatas 5.22-23. Também incluiria o desenvolvimento de um estilo de vida do Reino baseado nos princípios ensinado por Jesus e se estenderá ainda mais nas epístolas do Novo Testamento.
Descobrirá os dons espirituais: A Bíblia revela que cada crente tem pelo menos um dom espiritual. É responsabilidade do mestre cristão ajudar aos estudantes a descobrir seus dons espirituais.
Usará os dons espirituais: Não é suficiente só descobrir os dons espirituais. O estudante deve ser encorajado a usar estes dons na obra do ministério.
Reproduzir-se-á espiritualmente: O ciclo de ensino não está completo até que o estudante seja reproduzido espiritualmente. Veja 2 Timóteo 2.2.
Comprometer-se-á com o estudo pessoal da Bíblia: Promover o estudo pessoal da Bíblia é um objetivo geral importante. A maneira que você ensina a Bíblia deve encorajar os estudantes a estudarem por si mesmos. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Métodos Criativos de Estudo da Bíblia”, pode ajudar-lhe a ensinar os estudantes vários métodos de estudo pessoal da Bíblia.
Usará os materiais de pesquisa bíblica: Se você tem acesso aos materiais de pesquisa da Bíblia como dicionários, concordâncias, etc., você deve ensinar aos estudantes a usar estes materiais. O curso do Instituto Internacional Tempo de Colheita, “Métodos Criativos de Estudo da Bíblia”, lhe ajudará a ensinar aos estudantes como usar tais materiais.
Orará regularmente: Você deve ensinar aos estudantes como orar regularmente, tanto em público como em particular.
Participará na comunidade da Igreja: Os estudantes devem se tornar membros ativos de uma igreja local.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Os objetivos específicos são aqueles que você estabelece para cada lição individual que você planeja ensinar. Estes variarão de lição a lição, dependendo da matéria. Reveja os objetivos declarados ao princípio das lições deste manual. Observe como os objetivos específicos diferem em cada capítulo, dependendo do conteúdo de cada lição.
A META FINAL
A Bíblia revela a meta final, o objetivo final para todo ensino bíblico:
“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
O objetivo final de ensinar e pregar é preparar os estudantes para apresentá-los perfeitos diante de Deus em Cristo Jesus.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreve o versículo-chave de memória.
________________________________________
2. Defina a palavra "objetivo".
________________________________________
3. Por que os objetivos são importantes no ensino?
________________________________________
4. Qual a diferença entre os objetivos gerais e específicos?
________________________________________
5. Qual destes objetivos é declarado corretamente?
Ao conclui esta lição o estudante:
Exemplo A: Conhecerá João 3.16.
Exemplo B: Recitará João 3.16.
O exemplo ________ está correto.
6. Qual é a meta final no ensino bíblico?
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Use o seguinte gráfico para selecionar os verbos para escrever os objetivos:
EXEMPLOS DE VERBOS
Se a sua meta é: |
CONHECIMENTO Então use estes verbos |
ENTENDIMENTO Então use estes verbos |
HABILIDADE Então use estes verbos |
|
|
|
|
|
Nomeei |
Analise |
Ajude |
|
Reveja |
Discrimine |
Guie |
|
Liste |
Compare |
Ensine |
|
Declare |
Compare |
Planeje |
|
Enumere |
Interprete |
Pesquise |
|
Recite |
Contraste |
Aplique |
|
Escreva |
Classifique |
Estude |
|
Identifique |
Selecione |
Pratique |
|
Memorize |
Escolha |
Use |
|
Pesquise |
Separe |
Pratique |
|
Dê conta de |
Examine |
Demonstre |
|
Familiarize-se com |
Discirna |
Experimente |
|
Descubra |
Combine |
Comunique |
|
Descreva |
Reproduza |
Ajude a |
|
Reconheça |
Organize |
Ore sobre |
|
Rotule |
Explique |
Mostre |
|
Esboce |
Avalie |
Organize |
|
Cite |
Localize |
Desenvolva |
|
Resuma |
Discuta |
Investigue |
2. Escreva alguns objetivos específicos para uma lição que você planeja ensinar. Use a lista de verificação abaixo para avaliar os objetivos que você escreveu.
___ 1. Ele é escrito pelo que se refere à atuação do estudante? Diga o que você espera do estudante em lugar do que você fará?
___ 2. Pode ser notado? Você escreveu o objetivo pelo que se refere à conduta que você pode esperar do estudante?
___ 3. É específico? Ele descreve claramente e especificamente o que se espera do estudante?
___ 4. É individual? Há somente um resultado de aprendizagem por objetivo?
___ 5. É seqüencial? Relaciona-se aos objetivos que precedem ou seguem?
___ 6. É alcançável? Assegure-se que não é demasiado difícil para o estudante alcançar.
___ 7. É bíblico?
3. Usando o seguinte esboço para estudar os objetivos que Deus estabeleceu para os dons do ministério:
Efésios 4.11-16
E ELE MESMO CONSTITUIU
A. AS VARIEDADES DE MINISTÉRIO: Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e mestres.
B. A TAREFA: A fim de capacitar aos santos para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo.
1. Resultados Desejados: Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.
2. Possíveis atitudes: para que não mais sejamos como meninos.
a. Indesejáveis: agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina.
b. Desejável: Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.
Capítulo Dez
PLANEJANDO A LIÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Identificar os fatores comuns a cada situação de ensino.
n Identificar partes de um plano básico de ensino.
n Resumir os passos para planejar uma lição.
n Planejar uma lição.
VERSÍCULO-CHAVE:
“A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia” (Provérbios 15.2).
“As palavras do sábio tornam o conhecimento atraente...” (Provérbios 15.2, NTLH).
INTRODUÇÃO
Você tem estudado a mensagem que Jesus ensinou. Você tem aprendido os métodos de ensino, como usar as ajudas didáticas, a análise de público, e como declarar objetivos. Você usará todas estas habilidades neste capítulo enquanto você planeja uma lição.
A SITUAÇÃO DE ENSINO
Quando você planeja uma lição, recorde que cada situação de ensino envolve os seguintes fatores comuns:
OS AGENTES DIVINOS:
O Pai, Filho, e o Espírito Santo são os agentes espirituais divinos por trás do ensino bíblico. O Espírito Santo é o poder que permite ao mestre ensinar e abrir a compreensão do estudante. (Reveja o Capítulo Dois).
O MESTRE:
O mestre é alguém que conhece a verdade a ser ensinada:
“Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas” (Marcos 6.34).
(Reveja os Capítulos Um e Dois, “Um Mestre Vindo da Parte de Deus”).
O ESTUDANTE:
Um estudante é um homem ou mulher fiel que atende com interesse às lições recebidas. O estudante aprende quando ele reage ao que ele vê, ouve, e entende:
“E com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes” (Marcos 4.33).
O mestre deve fazer mais que ensinar os fatos bíblicos. Os fatos, por si só, não são importantes. O estudante deve entender e deve aplicar os fatos. Em Mateus 13, na parábola do semeador, a semente que caiu pelas margens do caminho foi arrebatada porque o ouvinte não entendeu (Mateus 13.19). Os estudantes devem entender o significado do que se ensina pelo que se refere a sua própria experiência pessoal. (Reveja o Capítulo Oito).
O IDIOMA:
O idioma em que é ensinado deve ser entendido pelo estudante ou então deve ser usado um tradutor. (Reveja o Capítulo Oito).
O AMBIENTE:
As pessoas aprendem melhor quando a lição se relaciona a seu ambiente. O que eles aprendem deve ser prático e deve aplicar-se aos problemas que eles enfrentam na vida. A mensagem deve atender às necessidades criadas por sua casa, trabalho, ou ambientes de ministério (Veja Capítulo Oito).
A LIÇÃO:
A lição a ser comunicada é a Palavra de Deus, a Bíblia. A Bíblia é o livro básico de instrução. Podem ser usados outros livros e materiais, porém a Palavra de Deus é a autoridade final. (Reveja os Capítulos Três e Quatro).
OS OBJETIVOS:
Cada lição deve relacionar-se aos objetivos espirituais gerais e específicos. (Reveja o Capítulo Nove).
OS MÉTODOS:
Cada lição é ensinada usando métodos. (Reveja os Capítulos Cinco e Seis).
UM EXEMPLO
Aqui está um exemplo de fatores de uma situação de ensino comum que usa João 4:
Os agentes divinos: Jesus falou a mensagem de Deus o Pai, revestido pelo Espírito Santo.
O Mestre: Jesus.
O Estudante: A Mulher Samaritana.
O Idioma: Jesus lhe falou em um idioma que ela poderia entender.
O Ambiente: O ambiente era o poço de Jacó. Jesus usou o ambiente para apresentar a lição.
A Lição: Deus é espírito e aqueles que o adoram devem adorar em espírito e em verdade. Jesus é a fonte de água viva.
Os Objetivos: Levar a mulher a compreender que sua necessidade real não era a água física, porém a água viva.
Os Métodos: Jesus usou um objeto comum [a água] como uma ajuda didática para chamar a atenção dela. Ele usou uma ocasião comum (tirar água do poço) como uma oportunidade para ensinar. Jesus usou os contrastes entre a água natural e a água viva. Ele usou a conversação, questões e fez referência à tradição. Ele usou o Antigo Testamento e a situação presente para ministrar às necessidades da mulher. Ele aplicou a lição à vida da mulher e exigiu uma resposta pessoal.
PLANEJANDO A LIÇÃO
Você está agora pronto para planejar uma lição. Siga estes passos:
PASSO UM - Prepare-se Espiritualmente:
Prepare seu coração:
“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR” (Provérbios 16.1).
Prepare sua mente:
“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tiago 1.5).
Ore para que Deus prepare os corações dos estudantes para receber a Palavra. Ore por você, para que Deus possa ungi-lo e permitir-lhe compartilhar Sua Palavra.
PASSO DOIS - Estude a Lição:
Leia o texto bíblico da lição. Leias as passagens que antecedem e precedem o texto e dão o pano de fundo da lição. Medite na passagem lentamente, pensativamente, repetindo a leitura.
Estude tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto que você ensinará. Se você tem os materiais de pesquisa da Bíblia como uma concordância, livro de estudo de palavras, e comentários, use-os para uma pesquisa mais ampla:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.2).
Enquanto você estuda, anote os pontos importantes e os pensamentos especiais que o Espírito Santo traz à sua mente. Você usará estas notas para desenvolver um esboço da lição.
PASSO TRÊS - Análise O Público:
Use as habilidades que você aprendeu no Capítulo Oito deste curso para analisar o público que você ensinará.
PASSO QUATRO - Estabeleça os Objetivos:
Usando as anotações que você fez e tendo presente sua análise do público, estabeleça objetivos para a lição. (Reveja o Capítulo Nove deste curso, “Declarando os Objetivos”).
PASSO CINCO - Faça um Esboço das Seções Básicas da Lição:
Há quatro partes básicas de um plano para ensinar uma lição bíblica: A Introdução, o corpo da lição, a aplicação, e a conclusão. Um esboço consiste de declarações escritas e breves resumos das verdades importantes que você quer apresentar em cada seção da lição. Um esboço é uma valiosa ajuda didática porque lhe ajuda a permanecer no assunto enquanto você ensina. Também lhe ajuda a relembrar as verdades importantes que você necessita ensinar aos estudantes. Use as anotações que você fez durante seu estudo para desenvolver o esboço do ensinamento.
Aqui está a maneira de escrever um esboço:
O Título: Os títulos ajudam as pessoas a recordar o assunto. Eles também ajudam o mestre a ser específico sobre o propósito da lição. Selecione um título para a lição que reflete a verdade central. Pergunte-se, “Sobre o que eu estou falando nesta lição?” Escreva o título no início de seu esboço.
A Introdução: A introdução é o princípio da lição. É importante que a introdução desperte o interesse do estudante ou ele não continuará escutando. Jesus não usava uma introdução padrão. Ele obteve a atenção de Seus ouvintes através de vários métodos. Às vezes Ele a exigiu especificamente dizendo “Em verdade, em verdade”. Quando Jesus dizia isso era como dizer “Escute cuidadosamente... isso é importante!”
Jesus também ganhou a atenção começando com uma declaração de interesse pela pessoa a quem Ele estava dirigindo-se. Por exemplo, Ele abriu a conversação com a mulher no poço em João 4 pedindo um pouco de água:
“Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber” (João 4.7).
Ela tinha vindo ao poço para tirar água, por isso Ele começou com o ponto de interesse dela. A introdução levou a uma discussão da lição espiritual sobre a água viva.
Se o público estivesse interessado na lei de Moisés, então Jesus usava este assunto para uma introdução. Se eles se preocupassem com o Reino prometido a Israel, Ele abriria com uma declaração sobre este assunto. Quando você começa uma lição com uma declaração que interessa a seus ouvintes, você chama a atenção para que você possa compartilhar o Evangelho.
Jesus também usou objetos comuns, perguntas e respostas, parábolas, casos, as Escrituras, contrastes, e problemas como introduções para obter a atenção das pessoas. Ele usou ocasiões que eram parte das circunstâncias comuns da vida. Ele começou com o que as pessoas conheciam para ensinar o desconhecido e os levou do geral aos ensinamentos específicos.
Uma introdução deve ser:
n Breve: se for muito extensa, pode perder o interesse.
n Atrativa: deve atrair o interesse do público; enfocado em alguma necessidades ou interesse.
n Recorde: deve ser tal que os ouvintes possam recordá-la facilmente.
n Pertinente: a introdução prepara para as verdades que você ensinará; orienta uma introdução que ganhará o interesse de seus estudantes. Em seu esboço escreva um resumo de como você introduzirá a lição.
O Corpo: O “corpo” da lição é o volume principal do ensino. Na lição Jesus ensinou a mulher do poço, o corpo de Sua mensagem enfocou na água viva. Revelou a fonte da água viva, um contraste entre a água viva e a água natural, a resposta necessária para receber a água viva, e os resultados de beber dessa agia viva.
n A Fonte: “Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (João 4.10).
n O Contraste entre a água viva e a água natural: “Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.13-14).
n A Exigência de uma Resposta - Ela deve beber da fonte espiritual: “... dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva... aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.10, 14).
n Os Resultados: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4.14).
Aqui está uma maneira fácil de organizar o corpo de uma lição em um esboço:
I. O Primeiro Ponto Principal
A. Uma declaração adicional sobre o primeiro ponto principal.
1. Subponto.
2. Subponto.
B. Uma declaração adicional sobre o primeiro ponto principal.
1. Subponto
C. Uma declaração adicional sobre o primeiro ponto principal.
II. O Segundo Ponto Principal
(Liste as declarações sobre o segundo ponto principal como você fez para o primeiro ponto principal).
Assegure-se de que os pontos são organizados na ordem lógica que segue o texto da Escritura para a lição. Os pontos principais devem relacionar-se com a idéia principal e os pontos secundários deve relacionar-se com seus pontos principais.
Faça boas transições entre os pontos relacionando cada ponto ao anterior. Continue o esboço até que você haja coberto todos os pontos principais da lição. O número de pontos que você terá variará de lição para lição.
A Aplicação: Quando você relaciona as verdades da Palavra de Deus à vida cotidiana, isto se chama “aplicação”. Você “aplica” o que você ensina às situações reais da vida. Depois que uma verdade bíblica foi ensinada, ela deve ser aplicada à vida e ministério do ouvinte. Ele deve responder esta pergunta: “Como esta verdade me afeta?”
No exemplo de Jesus e a mulher do poço, Ele a ensinou sobre a água viva e então aplicou a lição. Ele lhe disse que esta água viva poderia estar nela e poderia mudar a vida dela. Ele mostrou como ela poderia adorar ao Deus real em espírito e verdade. A aplicação usa qualquer dos métodos de ensino que você aprendeu nos Capítulos Cinco e Seis. Perguntas e respostas é uma maneira excelente de aplicas as verdades que você tem ensinado. Permita que os estudantes também façam as aplicações.
As aplicações devem ser tiradas das experiências reais da vida para ilustrar a lição. Você pode encontrar tais ilustrações na Bíblia, na história, nas biografias de grandes homens, parábolas, hinos, livros, e através da observação e experiência pessoal. As pessoas aprendem melhor no contexto da prática. Os estudantes devem fazer se eles desejam aprender:
“Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (João 13.17).
“Fazer” é a aplicação. A aplicação da lição pode incluir projetos e atividades para ajudar aos estudantes a aplicar as verdades que eles têm aprendido. No esboço do ensinamento, escreva como você aplicará as verdades que você tem ensinado. Inclua os métodos e atividades que você usará.
A conclusão: A conclusão termina a lição. A conclusão da lição deve incluir um resumo dos pontos principais ensinados no corpo da lição. Um resumo não tem que ser um ensaio de texto cheio de fatos. Você pode usar qualquer dos métodos que você aprendeu nos Capítulos Cinco e Seus para rever a lição. Você pode incluir uma ilustração ou citação, pode fazer perguntas ou pode dar uma direção específica. A revisão é importante. Jesus repetiu freqüentemente as verdades espirituais. Use tantas quantas sejam necessárias para assegurar que os estudantes entenderam a lição.
A conclusão também deve incluir uma oportunidade para a resposta do estudante. Quando Jesus concluía Suas lições, Ele sempre requeria uma resposta. No poço, Jesus disse à mulher Samaritana, “Vá, chama a teu marido e vem cá”. Este chamado à uma resposta produziu sua confissão de pecado. Não é suficiente simplesmente ouvir a Palavra. Não é suficiente apenas reconhecer como aplicá-la à nossas vidas. Nós devemos responder ao que nós temos aprendido. A resposta só é possível quando a verdade relacionasse conosco. É por isso que a parte da aplicação da lição é importante. Nós devemos entender como uma mensagem aplica-se a nós para responder a ele. A revelação requer a resposta. Até mesmo o fato que Deus tem se revelado nas coisas belas da natureza requer uma resposta do homem:
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Romanos 1.19-20).
Os exemplos de respostas a uma lição são aceitar a Jesus como o Salvador, vir para receber oração por cura ou o batismo no Espírito Santo, a confissão de um pecado, e o compromisso ao serviço cristão. Um chamado à resposta não deve ser baseado no apelo emocional. Jesus deixou isso claro por dizer que responder ao evangelho seria caro (veja Marcos 8.34-35).
Decida como você verificará se os objetivos que você estabeleceu serão cumpridos. Você provará aos estudantes? Você lhes fará fazer um projeto ou atividade usando o que eles aprenderam? Escreva um resumo de como você concluirá a lição. Lembre-se de incluir um chamado à resposta. Como você quer que os estudantes respondam à lição que você ensinou?
PASSO SEIS - Selecione os Métodos e Ajudas:
Selecione os métodos que você usará para ensinar a lição. Aqui está a lista dos métodos que você tem estudado para escolher dentre eles:
n Do conhecido ao desconhecido
n Do geral ao específico
n Lições com objetos - demonstração visual
n Perguntas e respostas - discussão
n Parábolas
n Casos [ilustrando o que você está ensinando]
n Usando as Escrituras
n Contrastes
n Problemas
n Ocasiões
Assegure-se que os métodos que você selecionar são apropriados ao público e à lição. Planeje ajudas didáticas para usar com a lição e atividades que incluem a participação do estudante.
PASSO SETE - Organize os Materiais:
Organize os materiais que você necessita para ensinar a lição. Isto incluirá seu esboço do ensinamento, a Bíblia, os esboços para os estudantes, ajudas didáticas e qualquer recurso que você necessita para as atividades planejadas.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
________________________________________
2. Quais são os fatores comuns a cada situação de ensino?
________________________________________
3. Quais foram as quatro partes básicas de um plano de lição discutidas neste capítulo?
________________________________________
4. Liste os passos do planejamento da lição discutidos neste capítulo.
Passo 1: ________________________________________
Passo 2: ________________________________________
Passo 3: ________________________________________
Passo 4: ________________________________________
Passo 5: ________________________________________
Passo 6: ________________________________________
Passo 7: ________________________________________
5. Use o esboço na seção “Para Estudo Adicional” para planejar uma lição.
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Um dos objetivos principais do ensino é levar aos estudantes a aceitar Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Este objetivo inclusive é possível com as crianças. Só é necessário que uma criança seja velha o suficiente para entender e tomar uma decisão.
n Os exemplos bíblicos de crianças que vieram a Deus são José, Samuel, Jeremias, Daniel, João Batista e Timóteo.
n A conversão ocorre no nível de uma criança: Mateus 18.3.
n A humildade é uma qualidade que as crianças têm, o que torna mais fácil para eles aceitarem o Evangelho: Mateus 18.4.
n Até a criança pequena pode crer: Mateus 18.6.
n Levar uma criança a tropeçar espiritualmente é sério: Mateus 18.6, 8.
n O vinho é de grande valor para Deus: Mateus 18.10.
n Jesus ainda estava falando sobre as crianças quando Ele falou da ovelha perdida que foi encontrada: Mateus 18. 12, 13.
n Não é a vontade do Pai que uma criança se perca: Mateus 18.4.
n Analise os fatores comuns na situação de ensino de Jesus e Nicodemos em João 3.
O(s) Agente(s) Divino(s):
________________________________________
O Mestre:
________________________________________
O Estudante:
________________________________________
O Idioma:
________________________________________
O Ambiente:
________________________________________
A Lição:
________________________________________
Os Métodos:
________________________________________
3. Analise a estrutura de algumas mensagens de Jesus registradas na Bíblia. Para cada um, considere estas perguntas:
A Introdução: Que métodos Ele usou para obter a atenção? Como Ele introduziu o ensino?
O Corpo: Quais foram as verdades básicas que Ele ensinou? Quais métodos Ele usou para apresentá-las?
A Aplicação: Como Ele aplicou a mensagem? Que resposta Ele exigiu?
4. Use o esboço na página seguinte para preparar as suas lições para ensinar.
ESBOÇO PARA PLANEJAR AS LIÇÕES
Título da Lição: ________________________________________
Texto Bíblico: ________________________________________
Público: Resuma o que você sabe sobre o público que você planeja ensinar:
________________________________________
Objetivos: Ao concluir esta lição o estudante será capaz de:
________________________________________
Esboço da Lição
Introdução: (Como começarei a lição)
________________________________________
O Corpo: (faça um esboço dos pontos principais).
________________________________________
Aplicação: Como eu aplicarei esta lição às vidas de meus estudantes:
________________________________________
Conclusão: Planeje cada um do seguinte:
Resumo da lição: (Como eu resumirei a lição)
________________________________________
Avaliação: (Como avaliarei aos estudantes para ver se eles alcançaram os objetivos)
________________________________________
Chamado à resposta: O que eu pedirei aos estudantes que façam:
________________________________________
Métodos de Ensino: os métodos de ensino que eu usarei para ensinar esta lição:
(Aqui está uma lista dos métodos que você tem estudado para que possa escolher).
____ Do conhecido ao desconhecido
____ Do geral ao específico
____ Lições com objetos - Demonstração visual
____ Perguntas e respostas - Discussão
____ Parábolas
____ Casos
____ Uso das Escrituras
____ Contrastes
____ Problemas
____ Ocasiões
____ Outros: ________________________________________
Ajudas Didáticas: As ajudas didáticas que eu usarei para ensinar esta lição:
________________________________________
Materiais Necessários: Materiais que eu necessito levar para a classe:
____ Bíblia
____ Esboço do Ensino
____ Ajudas Didáticas
____ Outras: ________________________________________
Capítulo Onze
A AVALIAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir “avaliação”.
n Explicar porque é importante avaliar o ensino.
n Listar quatro métodos de avaliação do ensino bíblico.
n Identificar as razões para os problemas no relacionamento mestre - aluno.
n Reconhecer problemas como oportunidades em vez de obstáculos.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Filipenses 1.10).
INTRODUÇÃO
Você tem aprendido a estabelecer os objetivos, tem planejado e tem ensinado uma lição bíblica que usa vários métodos. Porém, como você sabe se seu ensino é eficaz? Como você sabe se os objetivos espirituais são alcançados e as vidas daqueles a quem você ensina estão experimentando ajuda e transformação? A resposta a estas perguntas se encontra na avaliação.
A AVALIAÇÃO
A avaliação é o processo de examinar algo cuidadosamente. Quando você avalia seu ensinamento cuidadosamente, você examina os resultados para ver se seu ministério é eficaz. É importante que você avalie seu ensinamento se você desejar melhorar o dom que Deus lhe deu. Paulo disse que você deve desenvolver seu critério...
“... para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Filipenses 1.10).
A BASE DA AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino bíblico é baseada no seguinte:
OBJETIVOS:
Você pode avaliar o ensino pelo que se refere aos objetivos. Os objetivos estabelecidos foram alcançados pelo estudante? Você deve declarar objetivos que são mensuráveis para que você possa dizer se eles foram alcançados.
Jesus estabeleceu objetivos para Seus discípulos e avaliou os resultados de sua experiência de aprendizagem:
“Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos... Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Marcos 6.7, 30) (Também veja Lucas 9).
PROVANDO:
Uma prova é um exame que determina se um estudante tem aprendido o que foi ensinado. Deus ensina e nos prova através das experiências da vida. Jesus avaliou Seus discípulos através da prova:
“Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer” (João 6.5-6).
As provas podem ser formais como na seção “Teste o Seu Conhecimento” deste manual. Elas também podem ser orais, onde são feitas perguntas verbalmente e os estudantes respondem verbalmente. A prova informal ocorre quando os estudantes confrontam problemas reais da vida e do ministério. Como os estudantes respondem nestas situações é mais importante do que suas respostas na prova formal.
RESPOSTA:
O ensino também é avaliado pela resposta dos estudantes:
n Os estudantes estavam atentos à lição?
n Eles responderam ao apelo dado pelo mestre? Por exemplo, se o apelo foi para a salvação, aquele que não é salvo respondeu? Se o apelo foi para cura ou batismo no Espírito Santo, houve alguma resposta dos estudantes? O crescimento espiritual é evidente na resposta ao ensino? Relembre: o crescimento espiritual não é moderado pelo que um estudante ouve, porém pelo que ele faz com o que ouve.
ATUAÇÃO DO MESTRE:
A atuação do mestre também é parte do processo de avaliação. Use a lista de verificação na seção “Para Estudo Adicional” desta lição para avaliar seu ensino.
ANALISANDO PROBLEMAS
Não se desencoraje se a avaliação revela problemas em seu ensino. Identificar os problemas proporciona uma oportunidade para corrigi-los. Até mesmo Jesus experimentou problemas com Seus aprendizes no relacionamento mestre - aluno. Considere o seguinte:
n Leia Lucas 9.54-56. Quando Jacó e João viram que Jesus foi rejeitado, eles queriam que descesse fogo do céu para consumir as pessoas. Eles tinham esquecido totalmente a mensagem de Jesus, que Ele não veio destruir a vida dos homens, mas sim, salvá-las.
n Quando Jesus começou a ensinar que Ele devia morrer pelos pecados da humanidade, Pedro repreendeu. Jesus teve que corrigi-lo (Marcos 8.31-33).
n Mesmo quando Jesus havia lhes dado a autoridade para expulsar os demônios, os discípulos falharam ao expulsar um demônio que possuía uma criança (Marcos 9.13-28).
n Leia Marcos 10.35-45. Tiago e João perguntaram a Jesus se eles poderiam sentar-se com Ele em seu reino vindouro. O resto dos discípulos ficou desgostoso com Tiago e João quando eles ouviram isso. Todos eles haviam ouvido a mensagem que Jesus ensinou:
“Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10.43-44).
n Os discípulos dormiram na hora da maior necessidade de Cristo e quando Ele lhes havia pedido que orassem (Marcos 14.32-32).
n Um discípulo traiu a Jesus, um o negou, e o resto fugiu quando Ele foi aprisionado (Marcos 14.43-72).
n O jovem rico rejeitou o chamado de Jesus ao discipulado (Marcos 10.17-22).
Visto que Jesus não tinha pecado, os problemas em Seu relacionamento mestre - aluno não estavam com ele. Os problemas estavam com os alunos. Deus não falha. Sua Palavra não falha. Jesus não falha. Quando há problemas em nossas situações de mestre - aluno só há duas áreas para examinar. O problema ou repousa com o mestre ou com o aluno.
Aqui estão alguns razões comuns para os problemas no relacionamento mestre - alunos:
O MESTRE:
Não estabeleceu os objetivos: nenhum objetivo foi estabelecido, assim nenhum foi alcançado.
Análise inapropriada do público: o mestre não se relacionou com os estudantes nos níveis cultural, educacional, ou espiritual apropriado.
Falta de preparação apropriada: não foi dado tempo suficiente ao desenvolvimento da lição.
Falta de oração: O tempo de oração pelos estudantes e pela lição foi insuficiente.
Métodos inapropriados: os métodos não foram convenientes para a lição ensinada, a faixa etária ou a cultura. Os métodos não prenderam a atenção do público.
Disciplina: a disciplina apropriada não foi mantida e os estudantes não puderam concentrar-se na lição.
Apresentação inapropriada: o mestre falou multo rápido, demasiadamente lento, não alto o suficiente para ser ouvido ou havia barreiras de comunicação.
O ALUNO:
Incredulidade: Jesus não ministrou eficazmente em Sua própria cidade devido à incredulidade do público (Mateus 13.58).
A semente da Palavra de Deus não caiu em boa terra: Leia a parábola do semeador em Mateus 13.1-9, 18-23. Satanás arrebatou a Palavra, ela murchou quando as provas vieram ou os cuidados do mundo a sufocaram.
Falta de atenção: O aluno não prestou atenção devido a distrações ou problemas de disciplina. Eles permitiram a Satanás arrebatar a Palavra da terra boa de seus corações (Mateus 13.19).
Recusa em Responder: o aluno não se tornou um cumpridor da Palavra. Ele ouviu a Palavra e não rejeitou a Palavra, porém se negou a colocá-la em prática em sua vida (Reveja Tiago 1.22-23). Esse era o problema o jovem rico que negou ao chamado do Senhor ao discipulado (Marcos 10.17-22).
A rejeição da mensagem: o aluno rejeitou a mensagem. Esse foi o problema quando alguns discípulos de Jesus deixaram de segui-lo (João 6.53-66).
USANDO OS PROBLEMAS
Não se desencoraje pelos problemas que surgem no ensino. Use-os como oportunidades para aprender e melhorar suas táticas de ensino. Os problemas podem ser corrigidos através da oração e mudança. O mestre pode mudar para corrigir alguns problemas. Os alunos podem mudar para corrigir outros. Jesus não perdeu o interesse em Seus discípulos. Ele não se desencorajou pelas suas faltas e fracassos. Ele os viu como o que eles poderiam se tornar quando permitissem ao Espírito Santo trabalhar em suas vidas. No fim, eles haviam demonstrado serem dignos desta confiança. No livro de Atos, nós encontramos esses homens duvidosos e temerosos surgindo como grandes líderes da igreja primitiva.
Você pode ver os problemas como oportunidades ou obstáculos. Se você considera os problemas como obstáculos, você se desencorajará e renunciará. Se você os considera como oportunidades, você crescerá espiritualmente e melhorará suas habilidades no ensino bíblico.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
________________________________________
2. Defina “avaliação”.
________________________________________
3. Por que é importante avaliar seu ensino?
________________________________________
4. Liste quatro métodos de avaliar o ensino bíblico.
________________________________________
5. Resuma as razões comuns para os problemas na situação maestro - aluno.
________________________________________
6. como você pode usar os problemas de uma maneira positiva?
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
AVALIANDO SEU ENSINO
Avalie a si mesmo como um mestre. Leia cada pergunta e circule o número que você percebe que é o exato. Some o total dos números circulados. Uma pontuação de 85 seria uma pontuação excelente e abaixo de 40 seria uma pontuação pobre. Entre as duas temos uma pontuação aceitável (41-60) ou boa (61-84).
Os números indicam: 1= nunca, 2 = raramente, 3 = algumas vezes, 4 = freqüentemente, 5 = sempre.
A PREPARAÇÃO:
Eu começo a preparação da lição mais de uma semana antecipada. |
5 |
4 |
3 |
2 |
1 |
A Bíblia é o centro de minha preparação da lição. |
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2 |
1 |
Eu tenho um plano sistemático de estudo da lição. |
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2 |
1 |
Eu penso nas necessidades específicas de meus alunos quando eu preparo a lição. |
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3 |
2 |
1 |
Eu escrevo um objetivo específico para cada lição. |
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3 |
2 |
1 |
Eu escrevo um plano da lição. |
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2 |
1 |
Eu oro regularmente por minha tarefa. |
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1 |
Eu constantemente busco melhorar meu ensino lendo, participando de reuniões de obreiros ou fazendo cursos de treinamento. |
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2 |
1 |
APRESENTAÇÃO:
Eu ganho o interesse dos alunos desde o princípio. |
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2 |
1 |
Eu leio as passagens da Bíblia significativamente. |
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2 |
1 |
Eu concluo com um apelo à uma resposta. |
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2 |
1 |
Eu uso uma variedade de métodos de ensino. |
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2 |
1 |
Eu posso conduzir um assunto até uma conclusão sem desviar-me. |
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2 |
1 |
Eu enfatizo apropriadamente a verdade central. |
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2 |
1 |
Eu aplica à vida e ministério o que eu ensino. |
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2 |
1 |
A RESPOSTA:
Meus alunos são estimulados para estudarem Bíblia. |
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Meu ensino ajuda as pessoas a mudarem suas vidas. |
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Meu ensino alcança o perdido para Cristo (evangelização). |
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Meu ensino faz com que os alunos sejam fieis nas relações da igreja. |
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Minhas ajudas didáticas promovem a maturidade espiritual. |
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Capítulo Doze
A ESCOLHA DO CURRÍCULO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir “currículo bíblico”.
n Explicar o valor do currículo bíblico.
n Selecionar o currículo apropriado.
n Desenvolver seu currículo bíblico.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3.16-17).
INTRODUÇÃO
A Bíblia é a base para todo ensino na Igreja. Porém, os escritores cristãos têm desenvolvido alguns materiais excelentes que podem ajudar a organizar o treinamento para um grupo ou vários grupos de estudantes. Esta lição trata da escolha do currículo bíblico.
O CURRÍCULO BÍBLICO
A palavra “currículo” se refere a um plano organizado de estudos. Pode se referir a um curso ou todos os cursos usados em uma escola. O “currículo bíblico” é um plano de estudos organizado a partir de matérias ou temas bíblicos.
O VALOR DE UM CURRÍCULO BÍBLICO
O currículo bíblico é uma valiosa ferramenta no ensino cristão. Aqui estão algumas razões:
n Proporciona mais material de pesquisa e de pano de fundo do que você possa ter acesso para preparar no devido tempo.
n Provê lições e atividades escritas aos estudantes.
n Provê um esboço de ensino da lição.
n Proporciona sugestões sobre como ensinar a lição.
n Alguns currículos proporcionam escritos para cada lição.
n Muitos currículos foram preparados para os níveis de idade específicos. São escritos por pessoas que são treinadas para trabalhar com essa faixa etária específica.
n Um programa curricular organizado proporciona panos de fundo mais amplos das verdades bíblicas. A maioria dos mestres tende a enfocar em certas porções da Bíblia que eles desfrutam ou se sentem confortáveis para ensinar. Os programas organizados dos currículos cobrem a Bíblia inteira durante um período de tempo.
n Proporciona uma maneira organizada de ensinar para muitas faixas etárias em uma igreja local.
A ESCOLHA DO CURRÍCULO
A coisa mais importante para relembrar na escolha do currículo é que esse currículo escrito por homens não é a nossa autoridade final. A Bíblia é a única autoridade para o mestre cristão. O currículo deve ser examinado para assegurar-se cuidadosamente de que ele é doutrinariamente são.
Aqui está como obter e selecionar o currículo:
1. Na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo há uma lista de publicadores de currículos no Brasil. Mesmo que eles não publiquem os materiais em seu idioma, eles podem guiá-lo a publicadores que o fazem. Escreva a vários publicadores e peça-lhes informações sobre seus programas de estudos. Peça materiais de amostra. Se sua igreja local é parte de uma denominação, ela pode publicar seu próprio currículo. Escreva ao escritório principal de sua denominação para obter amostras. Lembre-se de considerar os materiais do Instituto Internacional Tempo de Colheita para seu programa de treinamento de adultos. Escreva-nos para obter maiores informações.
2. Enquanto você está esperando que os materiais cheguem, escreva os objetivos gerais para seu programa geral de ensino. (Use as habilidades que você aprendeu no Capítulo Nove deste curso). Quais são seus objetivos espirituais gerais para os grupos para quem você está obtendo os materiais? Você necessitará conhecer estes objetivos para avaliar o currículo para ver se ele alcança estes propósitos espirituais.
3. Quando você receber os materiais de amostra, use a lista de comprovação neste capítulo para avaliar o material. Se outros estão ensinando este currículo, peça-lhes para ajudar-lhe a revisar o material de amostra.
4. Depois que você escolhe o currículo que usará, prepare e mande o pedido por correio, e-mail ou fax. Use o formulário de pedido do publicador de for o caso. Assegure-se de incluir o valor correto do pagamento do material. Guarde uma cópia de seu pedido para que possa verificar se você receberá o que você pediu.
5. Quando o pedido chegar, imediatamente abra os materiais para assegurar-se que eles foram enviados exatamente como você pediu. Compare sua cópia do pedido original com a que lhe enviaram. Se há erros, notifique ao publicador imediatamente.
6. Você pode precisar treinar outros sobre como usar o currículo. O Capítulo Quatorze neste curso, “Treinando Mestres”, lhe ajudará a fazer isto.
7. Guarde o material em um lugar seguro até que você esteja pronto para usá-lo.
DESENVOLVENDO O CURRÍCULO DE ESTUDOS BÍBLICOS
Se você não tem fundos para comprar o currículo, desenvolva-o você mesmo. No Capítulo Dez deste curso você aprendeu a planejar uma lição bíblica.
Use estas habilidades para desenvolver uma série de tais lições. Escreva estas lições em detalhe. No futuro, você fará desenvolvido seu próprio curso de treinamento. Tome a série de lições que você tem escrito e avalie usando o gráfico de avaliação neste capítulo. O gráfico lhe ajudará a identificar as maneiras de melhorar o que você preparou.
É mais lento desenvolver um currículo do que comprá-lo, porém há algumas vantagens:
n Você pode elaborá-lo especificamente para o público ou cultura para a qual você pretende usá-lo.
n Você pode assegurar-se de seu conteúdo doutrinário.
n Você pode prepará-lo para alcançar objetivos espirituais específicos.
A LISTA DE AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO
Use a lista de avaliação ao examinar os materiais do currículo:
OS MATERIAIS DO MESTRE:
Objetivos:
n Quais são os objetivos declarados?
n Eles são semelhantes aos objetivos que você tem estabelecido para o ensino - aprendizagem?
n Eles são específicos o bastante para que você possa saber quando você os tem alcançado?
Conteúdo:
n O conteúdo é doutrinariamente correto?
n É apropriado para sua cultura?
n É o conteúdo bíblico adequado aos estudantes da idade na qual o material estará sendo usado?
n A interpretação do material bíblico é apropriada à faixa etária que o usará? (Não demasiadamente simples para os estudantes mais velhos ou demasiadamente difíceis para os estudantes mais jovens).
n O material ajuda aos estudantes a entender o que significa ser parte da comunidade cristã, de sua adoração a Deus, estrutura, crenças, história, ou missão?
n O conteúdo apóia o programa da igreja?
Experiência de vida:
n Como o material interpreta o significado da vida cristã? Até que ponto isto está de acordo com seus objetivos?
n Como o material relaciona o viver cristão com a aprendizagem bíblica?
n O material dá oportunidade de praticar e refletir sobre as ações que expressam um estilo de vida cristão?
n Como o material relaciona o cristianismo à vida em família, escola, comunidade, mundo e o ambiente?
Formato:
n O formato do livro é atrativo?
n Casa sessão está claramente esboçada de modo que um mestre possa entender facilmente os passos para ensinar? Que traços particulares ajudam o mestre a compreender o esboço?
n Quais métodos de ensino são sugeridos? Com quais destes o mestre estão familiarizados? Quais os novos métodos poderiam facilmente ser aprendidos?
n As instruções das atividades são claras e fáceis de seguir?
n Quais recursos são sugeridos para um uso maior do que está no manual ou livro?
n Quais destes são essenciais? O que poderia ser facilmente obtido?
n O livro do mestre inclui material útil sobre a idade e níveis de aprendizagem daqueles na classe?
n Há material de pano de fundo sobre o conteúdo da lição para que a informação dos mestres se enriqueça?
OS MATERIAIS DO ESTUDANTE:
Livro de Leitura:
n É bem ilustrado para atrair [do ponto de vista de uma criança]?
n A impressão é fácil para uma criança ler?
n O estilo e o idioma atrairão o interesse de uma criança?
n A história está dentro da compreensão da criança?
Caderno de Exercícios:
n Os exercícios seriam interessantes às crianças?
n Eles são demasiadamente difíceis? Muito fáceis?
n Eles enriquecem a compreensão da lição? Como?
n Eles serão úteis o bastante para o custo envolvido? Ou seria bom desenvolver atividades específicas para a classe?
Kit de atividades:
n Quais atividades provavelmente serão mais usadas? Quão freqüentemente?
n Falando criticamente, qual é a qualidade de cada artigo: cartões, quadros, gráficos, etc.?
n As crianças acharam as atividades sugeridas úteis, ou atividades similares poderiam ser construídas com pequeno esforço e menos gastos?
Dever de Casa:
n Qual é o propósito deste dever como evidenciado por seu plano e conteúdo?
n Reforçaria a lição pelo o uso em casa?
n Enriqueceria o material usado na classe?
n Seria um abismo entre os ausentes e a classe?
n Seria valioso como um contato com as famílias das crianças presentes na classe?
n E daqueles que estavam ausentes?
n É digno do preço? Por que sim ou por que não?
O PLANO GERAL DO CURRÍCULO:
Quais as metas para um período de seis, oito ou doze anos?
Liste o conteúdo básico de cada unidade dentro do período de doze anos.
Note o “fluir” do material:
n Como o material bíblico é usado: cronologicamente? Topicamente? Outro?
n Quais são as vantagens ou desvantagens deste plano?
n Onde as repetições do material ocorrem?
n Estes reforçam a aprendizagem? Aumenta a profundidade da compreensão? Preenchem o espaço?
n As unidades são planejadas com ênfase nos períodos? São úteis? O custo está dentro do orçamento de sua congregação? O programa está dentro das habilidades de instrução de seus professores?
n Há espaços para adições ou substituições por estudos especiais sem romper o padrão [como projetos missionários, adoração, mordomia]?
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. Defina “currículo”.
________________________________________
3. Qual é o valor do currículo bíblico?
________________________________________
4. Como você pode desenvolver seu próprio currículo?
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Muitos publicadores do plano de estudos bíblicos seguem um plano em sua literatura. Estude a seguinte informação sobre como é planejado um currículo moderno:
PLANOS DE ESTUDOS MODERNOS
Aqui estão quadro currículos básicos segundo o grau que os publicadores evangélicos dão a seus materiais. Para avaliar o currículo, você precisa estudar as vantagens e desvantagens de cada currículo pelo que se refere a suas próprias necessidades e objetivos:
NÍVEL UNIFORME:
Como o currículo é organizado:
A mesma porção da Bíblia é ensinada a cada faixa etária.
As vantagens:
1. Uma igreja pequena pode unir todos os alunos em uma só reunião para estudar a lição.
2. Todos os membros de uma família podem discutir sua lição comum em casa.
As desvantagens:
1. As lições são repetidas em um ciclo de 5 a 7 anos, proporciona uma cobertura limitada da Bíblia.
2. O conteúdo bíblico freqüentemente não é conveniente para os alunos de todas as idades.
NÍVEL UNIFICADO:
Como o currículo é organizado:
Diferente conteúdo da Bíblia, unido por um só tema, ensinado para cada faixa etária.
Vantagens:
1. Várias faixas etárias podem se encontrar em uma só reunião para estudar o tema.
2. É possível a discussão do tema em casa.
Desvantagens:
1. O número limitado de temas torna difícil dar uma cobertura completa da Bíblia.
2. As lições ensinadas em cada departamento são determinadas pelo tema, em lugar de ser pelas necessidades dos alunos.
NÍVEL DE DEPARTAMENTO:
Como o currículo é organizado:
Diferente conteúdo da Bíblia é proporcionado para cada faixa etária.
As vantagens:
1. Todas as atividades estão relacionadas estreitamente à lição da Bíblia em cada grupo.
2. As lições podem ser aplicadas ao nível social, psicológico, emocional e mental de todos os alunos.
As desvantagens:
1. A discussão em casa fica limitada, visto que os pais e crianças estudam material diferente.
NÍVEL FECHADO:
Como o currículo é organizado:
Diferente conteúdo da Bíblia é proporcionado aos alunos de cada faixa etária.
As vantagens:
1. O currículo pode ser planejado para encaixar-se na fase de desenvolvimento dos alunos.
As desvantagens:
1. A discussão em casa é limitada.
2. Dificilmente se podem relacionar todas as atividades a um tema comum, visto que cada faixa etária tem uma lição diferente.
2. Use a seguinte lista para escrever e pedir amostrar de currículos bíblicos.
CTMT - CENTRO DE TREINAMENTO MINISTERIAL E TEOLÓGICO
CAIXA POSTAL 1123 - CEP 59600-972, MOSSORÓ-RN - BRASIL
WWW.CTMT.ORG <http://www.ctmt.org>
EDITORA
LUZ E VIDA
RUA TRAJANO REIS, 672
SÃO FRANCISCO
CURITIBA / PARANÁ
CEP: 80510-220
FONE: (41) 2169-2244
EDITORA VIDA
RUA JÚLIO DE CASTILHOS, 280 - BELENZINHO
SÃO PAULO - SP - CEP 03059-000
TEL.:
(11) 6096-6814
FAX: (11) 6096-6814
CONCÓRDIA EDITORA
AV. SÃO PEDRO, 633, BAIRRO SÃO GERALDO
PORTO ALEGRE, RS. CEP: 90230 120
TELEFONE: 051 342 2699 - FAX: 051 343 5254
E-MAIL PARA PEDIDOS: [email protected] <mailto:[email protected]>
EDITORA VIDA CRISTÃ
RUA CARLOS MEIRA, 396 - PENHA
03605-010 - SÃO PAULO - SP
BRASIL
+55 (11) 6647-7788
[email protected] <mailto:[email protected]>
CPAD
AV. BRASIL 34.401
BANGU - RIO DE JANEIRO-RJ
21852-000
0800-21-7373
WWW.CPAD.COM.BR <http://WWW.CPAD.COM.BR>
Capítulo Treze
ENSINANDO ESTUDANTES ANALFABETOS
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Identificar os estudantes analfabetos.
n Resumir as diretrizes para ensinar os estudantes analfabetos.
VERSÍCULO-CHAVE:
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Provérbios 9.10).
INTRODUÇÃO
Alguns mestres enfrentam o desafio de ensinar aos estudantes analfabetos. Um estudante analfabeto é alguém que não lê ou escreve em seu idioma. Se você planeja ensinar aos estudantes analfabetos, você precisa estudar esta lição. Se você não planeja ensinar aos estudantes analfabetos, você pode saltar essa lição e pode seguir ao Capítulo Quatorze.
ELES PODEM SER ENSINADOS?
Uma pessoa não tem que saber ler e escrever para aprender. Por exemplo, o idioma é uma habilidade difícil de adquirir, no entanto as crianças aprender a falar seu idioma nativo sem saber ler e escrever. É possível ensinar-lhes verdades da Palavra de Deus aos estudantes analfabetos ainda que eles não possam ler.
Uma das primeiras ordens de Deus foi para transmitir Sua Palavra verbalmente:
“Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.6-7).
Jesus ensinou sem usar material escrito. Ele nunca entregou lições escritas ou pediu a Seus aprendizes para ler as passagens da Bíblia.
Nós podemos assumir que Jesus ensinou as pessoas analfabetas porque Seu público incluía os pobres que não tinham acesso à educação. Estas pessoas não leram ou escreveram as lições que Jesus ensinou. Eles confiaram na comunicação oral para aprender.
Se você deseja ensinar o Evangelho a cada pessoa, então você deve ter um plano para alcançar o analfabeto. Você não pode alcançar a todos com a mensagem escrita da Palavra de Deus e você não pode assumir que eles devem aprender a ler antes que eles possam ser alcançados com o Evangelho.
Aprender sobre Deus não depende da educação tanto quanto da atitude do coração:
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” (Provérbios 9.10).
ENSINANDO OS ESTUDANTES ANALFABETOS
Aqui estão algumas diretrizes para ensinar os estudantes analfabetos:
TRABALHE ATRAVÉS DOS LÍDERES DA CULTURA:
As pessoas analfabetas escutam e obedecem a seus líderes. Se você pode conseguir que os líderes aceitem a mensagem, estes comunicarão mais facilmente às outras pessoas. Uma vez que os líderes tenham aceitado a mensagem, eles podem comunicá-lo facilmente a outros porque eles são acostumados a comunicar-se com os outros sem os materiais escritos.
RELACIONE A MENSAGEM À CULTURA:
Você tem aprendido que uma mensagem deve relacionar-se ao ouvinte para ganhar a atenção, fazer a aplicação e alcançar a resposta apropriada. Estude a cultura das pessoas analfabetas. Quais são as preocupações de sua vida cotidiana? Quais são os problemas e desafios que elas enfrentam em sua cultura? Sua mensagem deve relacionar-se a estas preocupações para ganhar a atenção, fazer a aplicação apropriada, e alcançar a resposta das pessoas.
RELACIONE OS MÉTODOS DE ENSINO À CULTURA:
A maioria das culturas tem um método tradicional de passar a informação de pessoa a pessoa. Algumas culturas o fazem através da narração de histórias. Outras o fazem através de canções e músicas que comunicam a mensagem. Estude a cultura para ver como as mensagens são comunicadas melhor. Identifique os métodos normalmente usados em sua cultura e use-os para ensinar as verdades bíblicas.
USE O AMBIENTE:
Use o ambiente da pessoa analfabeta. Selecione os objetos simples de sua própria cultura para usar como ajudas didáticas. Você relembra como Jesus usou pedras, flores, semente, pássaros, peixes e edifícios? Você pode necessitar criar parábolas modernas para ilustrar as verdades bíblicas. Jesus usou parábolas que enfocaram no pescar, plantar e segar os campos de colheita, etc., porque Seu público entendia estas coisas. Seu público pode não entender estas ilustrações. Estude o ambiente para criar parábolas modernas que ilustram as verdades bíblicas.
REPITA OS PRINCÍPIOS SIMPLES:
Mantenha as lições simples. Fale dos princípios simples, básicos. Repita estes pontos básicos várias vezes para assegurar-se que os estudantes tenham entendido. Faça com que os estudantes repitam as verdades básicas oralmente.
RESUMA:
Apresente uma declaração breve na conclusão da lição que resume a verdade principal que você tem ensinado. Por exemplo, se ensinando sobre a experiência do novo nascimento em João 3, você pode declarar na conclusão: “Você deve nascer de novo. É um nascimento espiritual, não um nascimento físico. Você nasce de novo espiritualmente arrependendo-se de seu pecado e aceitando a Jesus como seu Salvador”.
FAÇA AS PERGUNTAS:
Quando você acabar de ensinar uma lição, faça as perguntas para assegurar-se que eles têm entendido os princípios básicos da lição.
O CHAMADO PARA A RESPOSTA:
Uma maneira de assegurar-se que os estudantes têm entendido a mensagem é requer uma resposta. Por exemplo, a conclusão de uma lição em João 3, pergunte “quantos de vocês gostaria de experimentar este novo nascimento?”
A BÍBLIA: O LIVRO DE DEUS
A Bíblia é uma mensagem escrita que Deus guiou a homens para escrevê-la. É um livro que contém Suas Palavras. Seu desejo é que todos os homens possam lê-lo. Por esta razão, muitos líderes cristãos têm se envolvido na alfabetização. Este é um programa que ensina as pessoas analfabetas como ler e escrever para que elas sejam capazes de ler a mensagem de Deus para elas.
Se você está interessado em fazer isso, veja a seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo. Porém recorde, não é necessário que uma pessoa possa ler e escrever para responder ao Evangelho.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Defina o termo “analfabeto”.
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3. Resuma as diretrizes cedidas nesta lição para o ensino dos estudantes analfabetos.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Encontre alguém que é analfabeto e compartilhe o Evangelho com ele usando as diretrizes cedidas neste capítulo.
Capítulo Quatorze
TREINANDO MESTRES
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Identificar duas necessidades básicas para o treinamento do mestre.
n Resumir os passos para planejar um programa de treinamento de mestres.
n Explicar como recrutar os estudantes para um programa de treinamento de mestres.
n Resumir as diretrizes para dirigir as sessões de treinamento de mestres.
n Listra as maneiras em que um mestre pode avaliar-se.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste” (João 17.8).
INTRODUÇÃO
Jesus treinou os discípulos e na conclusão de treinamento...
“Porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam...” (João 17.8).
O plano bíblico de multiplicação espiritual é ensinar homens fiéis que possam também ensinar a outros (2 Timóteo 2.2). Se você deseja cumprir este plano, você deve constantemente estar treinando os mestres. Esta lição trata do assunto de treinar aqueles são chamados como mestres. Neste capítulo são discutidas duas necessidades básicas para o treinamento de mestres e são dados os passos práticos para planejar um programa de treinamento. Também são dadas diretrizes adicionais sobre como recrutar os estudantes para o treinamento, como dirigir as sessões e para estabelecer os mestres treinados na igreja.
DOIS TREINAMENTOS NECESSÁRIOS
Há duas necessidades básicas para o treinamento de mestres na igreja; o treinamento antes de servir e em serviço.
O TREINAMENTO ANTES DE SERVIR:
O treinamento antes de servir é o treinamento dado antes que um crente comece a servir na igreja como um mestre. É um programa de estudo que o ajudará a aprender a ensinar.
O TREINAMENTO EM SERVIÇO:
O treinamento sem serviço é dado para aqueles que já servem como mestres na igreja. O treinamento lhes ajuda a desenvolver mais do seu dom de ensino. Jesus proporcionou ambos os tipos de treinamento a Seus discípulos.
PLANEJANDO UM PROGRAMA DE TREINAMENTO DE MESTRE
Aqui estão os passos para planejar um programa de adestramento de mestres em sua igreja:
1. Obtenha a cooperação do pastor ou líder espiritual da igreja.
2. Pergunte às pessoas que já são mestres eficazes para ajudar como líderes que ensinaram a outros.
3. Encontre-se com estes líderes para estabelecer:
1. Os objetivos para o programa de treinamento: determine as necessidades dos mestres atuais e mestres potenciais. Declare os objetivos que você quer alcançar no programa de treinamento.
2. Data, horário e lugar para o treinamento.
3. Os líderes que ensinarão no programa de treinamento: quem ensinará o que e quando?
4. Os requisitos de entrada para o programa: quem você permitirá assistir? Eles devem ser crentes renascidos, é claro, porém você pode ter outros requisitos que você queira estabelecer. (Vejas as sugestões na seção “Para Estudo Adicional” deste capítulo).
5. As normas exigidas para a realização do programa: o que se requer deles para completar o treinamento? (Para sugestões, veja a seção “Para Estudo Adicional” desta lição).
6. O tipo de evento de treinamento: Veja a seção “Para Estudo Adicional” desta lição para os vários tipos de eventos de treinamento.
7. O orçamento (os gastos) para o treinamento de mestres: quando custará? De onde virão os fundos?
8. Os materiais de treinamento a serem usados: este curso pode ser usado para treinar os mestres. Você pode querer complementá-lo com cursos específicos de sua denominação e/ou o currículo que você mesmo elaborou.
4. Prepare um calendário para o ano e liste todas as sessões de treinamento nele. Inclua as datas, horários, e lugares.
5. Prepare uma descrição do ministério para os mestres. Isto identificará as responsabilidades de um mestre para aqueles que estão considerando alistar-se no treinamento. (Veja a sessão “Para Estudo Adicional” desta lição para uma amostra da descrição do ministério de mestre).
6. Prepare um “termo de compromisso” para os mestres potenciais assinarem. Isto é um documento que identifica o compromisso do mestre. (Veja na sessão “Para Estudo Adicional” desta lição para uma amostra).
RECRUTANDO PARA O PROGRAMA DE TREINAMENTO
Aqui estão os passos para recrutar as pessoas para o programa de treinamento de mestres:
1. Convide os mestres atuais para o treinamento em serviço.
2. Faça um anúncio na igreja com respeito ao treinamento. Peça aos mestres potenciais que estão interessados para contatá-lo.
3. Faça o contato pessoal com aqueles que você conhece ou tem observado e quem você crê que tem o dom espiritual de ensinar.
4. Reveja os candidatos que ainda não estão ensinando para assegurar-se que eles reúnem os requisitos que você tem estabelecido para o programa de treinamento de mestres.
5. Notifique a todos que se qualificarão sobre a data, horário e lugares da primeira sessão.
DIRIGINDO O TREINAMENTO
Aqui estão algumas diretrizes para dirigir as sessões de treinamento dos mestres:
1. Comece cada sessão a tempo.
2. Comece com oração, para que o Espírito Santo possa ungir aos mestres e abrir os corações e mentes dos estudantes para aprenderem.
3. Anote a assistência. Deve exigir-se aos estudantes que assistem a um certo número de sessões da classe para completar o curso.
4. Assegure-se que cada estudante tem uma cópia de qualquer material escrito acerca da lição a ser ensinada.
5. Tenha todos recursos necessários disponíveis para ensinar a lição. Estes podem incluir ajudas visuais, um manual de ensino, e materiais similares. Use os métodos de ensino que você tem aprendido neste curso.
6. Permita um tempo para perguntas e respostas sobre o material que você tem ensinado na sessão.
7. Dê as tarefas para os estudantes completarem antes da próxima reunião. Estas podem incluir a leitura, trabalho escrito, ou tarefas de ensino.
8. A menos que o Espírito Santo se mova diferentemente, termine dentro do tempo estabelecido para a classe.
ESTABELECENDO OS MESTRES
O treinamento de mestres não é eficaz a menos que aqueles que você treina realmente serão usados em uma posição de ensino. Aqui estão algumas diretrizes para estabelecer os mestres no programa educacional da igreja:
CONSULTE O PASTOR:
Onde ele tem necessidade de mestres? Onde ele crê que um indivíduo seria mais eficaz? O pastor é o líder que Deus tem posto na igreja. Ele é o responsável programa de instrução na igreja. Ele também é responsável para guiar os dons e talentos daqueles que são parte da igreja.
ESTABELEÇA SEGUNDO O CHAMADO E HABILIDADES:
Considere as habilidades da pessoa ao estabelecê-la. Ela será eficaz no grupo que ela está para ensinar? Deus lhe tem dado um chamado especial a este grupo particular? Por exemplo, o apóstolo Paulo era eficaz com os gentios devido ao chamado com o qual Deus o chamou e de seu passado e habilidades pessoais.
ESTABELEÇA-OS SEGUNDO A IDADE DE INTERESSE:
Algumas pessoas não têm interesse de ensinar às crianças. Outras não se dão bem com os adultos. Todas as idades necessitam serem ensinadas, porém um mestre deve ter um interesse e/ou um chamado para trabalhar com uma faixa etária específica.
PERMITA OPORTUNIDADES DE ENSINO PRÁTICO:
Permita que o novo mestre primeiro trabalhe como um mestre suplente para quando o mestre regular não possa estar presente. Depois o permita ensinar várias lições com um mestre experimentado observando. Depois da lição, o observador pode compartilhar privadamente com o novo mestre algumas sugestões úteis.
AVALIAÇÃO DO MESTRE
Depois que um mestre está servindo na igreja, seu ministério deve ser avaliado periodicamente. Jesus fez isto com Seus discípulos depois que Ele os mandou para ministrar. Eles informaram tudo o que eles haviam dito e haviam feito (Marcos 6.7 e 30). A avaliação ajuda a identificar e corrigir os erros do ensino. Dê uma oportunidade para os líderes espirituais da igreja ajudarem os mestres a desenvolver seu dom espiritual de ensinar.
Aqui estão algumas maneiras de avaliar um mestre:
1. O mestre que usa as habilidades de avaliação aprendidas no Capítulo Onze deste curso pode avaliar a si mesmo. Faça com que cada mestre possa fazer uma auto-avaliação, então reveja os resultados com eles.
2. Avalie baseando-se na descrição do ministério: eles estão cumprindo os requisitos da descrição do ministério para sua posição de ensino?
3. Eles estão guardando o compromisso do mestre que eles assinaram?
4. Observe o mestre ensinando uma lição. Eles estão comunicando a Palavra de Deus eficazmente a seus estudantes? O que eles podem fazer para melhorar a maneira na qual eles apresentam a lição? Compartilhe algumas sugestões positivas com eles.
5. Avalie o “fruto”. A Bíblia diz que o “fruto” (os frutos do ministério) pode ser observado (Lucas 6.43-44).
Lembre-se: você sempre deve fazer uma avaliação e correção de problemas de uma maneira amorosa e positiva.
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Quais são as duas necessidades básicas para o treinamento de mestres?
________________________________________
3. Resuma os passos para planejar um programa de treinamento de mestres.
________________________________________
4. Como você pode recrutar os estudantes para o programa de treinamento de mestres?
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5. Resuma as diretrizes para dirigir as sessões de treinamento de mestres.
________________________________________
6. Resuma as diretrizes para estabelecer mestres treinados na igreja.
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7. Liste cinco maneiras de avaliar um mestre.
________________________________________
(As respostas se encontram ao final do último capitulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
O que segue resume o que você aprendeu nesta lição. Você pode usá-lo para planejar um programa de treinamento de mestres:
1. Liste os objetivos de seu programa de treinamento:
________________________________________
2. Estabeleça as datas, horários e lugares no calendário geral para o ano todo. (Use um calendário para fazer isso).
3. Estabeleça os requisitos de entrada no programa. Um candidato deve:
n Ser um crente nascido de novo.
n Ter seguido o exemplo de Cristo no batismo nas águas.
n Ser cheio do Espírito.
n Ser um membro ativo da igreja.
n Ter uma boa reputação na igreja e comunidade.
n Ter as qualificações bíblicas para os líderes.
n Demonstrar o fruto do Espírito Santo e viver diariamente uma conduta semelhante a Cristo.
4. Estabeleça as normas para a realização do programa. Aqui estão algumas sugestões:
Os candidatos devem:
n Participar de todas as sessões de treinamento a menos que seja por enfermidade ou emergência aprovadas pelo líder da classe.
n Completar todas as tarefas da classe.
n Praticar suas habilidades de ensino pelo menos em uma lição com um líder observando.
5. Determine o tipo de evento de entretenimento de mestres. Aqui estão algumas sugestões:
n Um breve treinamento como parte da reunião regular de mestres: se os mestres da igreja se encontram regularmente, use parte de cada reunião para o treinamento em serviço.
n Durante a Escola Dominical: se sua igreja tem uma Escola Dominical, treine os novos mestres em uma classe especial durante es tempo.
n Treinamento autodidático: dê uma cópia deste manual aos mestres potenciais e faça-lhes com que completem as lições no estudo individual.
n O treinamento de uma noite: encontre-se uma noite por semana para treinar os mestres.
n Em série: encontre-se em uma série de reuniões para treinamento. Por exemplo, da terça até a quinta da semana.
n Retiro: Leve os mestres a um acampamento ou retiro para um treinamento.
n Um a um: determine que um mestre experimentado treine um novo mestre em uma base pessoa, um a um.
n O treinamento unido: possivelmente várias igrejas na comunidade podem querer planejar um evento de treinamento único aonde todos os mestres de sua denominação vêm juntos para comunhão e treinamento.
n O treinamento áudio-visual: se você tem meios para gravar em equipamento de áudio e vídeo, grave as sessões de treinamento e permita aos estudantes estudarem independentemente usando estas gravações.
6. Selecione os líderes que ensinarão, quais áreas eles cobrirão, e quando eles ensinarão. Faça um gráfico com os seguintes títulos:
Nome Data Assuntos
7. Quais materiais de treinamento você usará?
Título do Curso: |
Nome e endereço da editora: |
(Não se esqueça... você pode usar este manual de Tempo de Colheita para treinar os mestres).
8. Prepare um orçamento:
O que custará para anunciar o programa? R$ __________
Quanto custará o material de treinamento? R$ _________
Outros gastos: R$ __________
Total: R$ ________
9. Prepare uma descrição das responsabilidades do ministério para os mestres potenciais. Aqui está um exemplo para seguir:
AMOSTRA DA DESCRIÇÃO DO MINISTÉRIO
O NOME DO MESTRE DA CLASSE DE ADULTOS
Título do Ministério: Mestre da Classe de Adultos
Descrição do Ministério: O mestre da classe de estudo bíblico para adultos assumirá a responsabilidade pessoal por:
n Preparar e ensinar a sessão da classe semanal.
Dia _____________ Horário __________________ Local _____________________
n Recrutar os novos membros da classe.
n Contatar os estudantes ausentes e membros inativos para determinar os problemas, ministrar a eles, e reintegrá-los como membros ativos.
n Ganhar os membros da classe que não são salvos para o Senhor Jesus Cristo.
n Ministrar às necessidades espirituais dos membros da classe que já são crentes, levando-os ao crescimento espiritual e desenvolvimento, equipando-os para a obra do ministério.
n Animar os membros da classe para tornar-se uma parte ativa da comunidade da igreja.
n Completar qualquer registro requerido pela igreja sobre esta classe, isto é, registrar a freqüência, etc.
Requisitos pessoais:
n O chamado de Deus para este ministério específico.
n Reúne as qualificações bíblicas para a liderança.
n Conclusão do curso de treinamento de mestres oferecido por esta igreja.
n Habilidade de comunicar-se eficazmente.
n Membro ativo da igreja.
n Em acordo com a posição doutrinária da igreja.
Compromisso de tempo:
n O tempo de preparação pessoal para a reunião regular da classe.
n Tempo regular da classe: duas horas semanais.
n Reunião mensal das pessoas que trabalham no programa.
n Classe anual de treinamento no serviço de mestres.
n Tempo para associação pessoal, companheirismo, acompanhamento e ministério aos estudantes.
10. Prepare o termo de compromisso do mestre. Aqui está um exemplo para seguir:
TERMO DE COMPROMISSO DO MESTRE
Havendo recebido a Jesus Cristo como meu Salvador pessoal, e vivendo agora em comunhão com Ele, eu compreendo que ministrar Cristo e Sua Palavra a outros é um chamado elevado. Na vista de minha comissão como um mestre e confiando na ajuda e guia do Espírito Santo, eu empenho isso:
n Eu estou de acordo com a declaração doutrinária de minha igreja, e não ensinarei nada em conflito com ela.
n Eu separarei um tempo diário para oração e estudo da Bíblia.
n Eu orarei seriamente pela conversão de meus estudantes e para o crescimento espiritual daqueles que são cristãos.
n Eu fielmente passarei algum tempo preparando cada lição, e me prepararei espiritualmente para viver as verdades que ensino.
n Eu serei fiel em minha posição de ensino na igreja.
n Eu ensinarei na classe da Palavra de Deus, promoverei o estudo da Bíblia para meus estudantes e animarei sua participação ativa na classe.
n Eu participarei ativamente e promoverei as reuniões de adoração de nossa igreja, e apoiarei a igreja financeiramente e com minhas orações.
n Eu participarei de qualquer reunião de departamento da igreja, a menos que seja impedido por alguma razão que eu possa dar fielmente a Deus.
n Se por alguma razão eu não possa cumprir minhas responsabilidades e consultarei com meus líderes e entregarei minha classe se isso parecer aconselhável.
Nome: ________________________________________ Data: _____________
Capítulo Quinze
UMA INTRODUÇÃO A PREGAÇÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Definir pregação.
n Identificar os assuntos nos quais as pregações bíblicas devem enfocar.
n Explicar a importância d demonstrar o poder de Deus ao pregar a Palavra.
n Identificar seis advertências com respeito a pregação.
VERSÍCULOS-CHAVE:
“Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?” (Romanos 10.14-15a).
INTRODUÇÃO
Este capítulo introduz o assunto da pregação bíblica. Define a pregação, identifica os assuntos da pregação bíblica, explica a importância da demonstração do poder de Deus ao pregar, e identifica as advertências com respeito à pregação bíblica. No próximo capítulo você aprenderá a planejar um sermão bíblico.
ENSINANDO E PREGANDO
Você aprendeu a definição de “ensinar” no Capítulo Um deste curso:
Ensinar é o ato de instruir outros. Inclui explicar, demonstrar, informar, compartilhar o conhecimento, treinar e guiar os estudos de outrem.
Aqui está a definição de “pregação”:
Pregar é o ato de fazer um discurso (um sermão ou análise sistemática de um assunto) que instrui outros de uma maneira formal.
Pregar e ensinar são semelhantes no fato que os dois comunicam as verdades da Palavra de Deus aos outros. Você aprenderá no próximo capítulo que preparar um sermão é semelhante a preparar uma lição para ensinar. Porém pregar e ensinar normalmente deferente nos métodos de instrução usados e no estilo de entrega da mensagem.
COMBINANDO PREGAÇÃO E ENSINO
O compartilhar eficaz do Evangelho combina pregação e ensino. Jesus ensinou e pregou:
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35). (Também veja Mateus 4.17, 23; 9.35; 11.1, 5; Marcos 1.14, 38-39; 2.2; Lucas 4.43-44; 9.6; 20.1; 1 Pedro 3.19; 4.6).
Uma das missões principais de Jesus era pregar:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4.18-19).
Jesus morreu para que pudéssemos pregar o arrependimento e a remissão de pecados:
“E lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24.46-47).
Jesus morreu para que pudéssemos pregar o arrependimento e a remissão de pecados:
“E lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24.46-47).
A COMISSÃO PARA PREGAR
Os discípulos foram comissionados por Jesus para pregar:
“Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Marcos 3.14).
“E, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus” (Mateus 10.7). (Ver também Mateus 10.27; Lucas 9.2, 60).
A meta da Igreja Primitiva era pregar o Evangelho àqueles que ainda não haviam ouvido:
“A fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio” (2 Co 10.16).
Como o ensino, a pregação não se confinou simplesmente ao ambiente formal da igreja:
“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (Atos 5.42).
Nem estava confinada só aos pastores ou ministros de tempo integral. Os crentes na primeira igreja se espalharam devido à perseguição e...
“... os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra” (Atos 8.4). (Ver também Atos 11.19-20).
Como os crentes, nós também somos comissionados para pregar o Evangelho às nações do mundo:
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14).
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).
O TEMA DA PREGAÇÃO
Como o ensino, a pregação deve ser baseada sempre na Palavra de Deus. Por exemplo, no sermão de Pedro em Atos 2, doze dos vinte e três versículos foram citados da Escritura do Antigo Testamento.
A pregação bíblica deve enfatizar:
O ARREPENDIMENTO E O PERDÃO DOS PECADOS:
“E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lucas 24.47).
“Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse” (Marcos 6.12). (Ver também Atos 13.38; 14.15).
O EVANGELHO DO REINO DE DEUS:
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24.14). (Ver também Mateus 9.35; 11.5; Marcos 1.14; 16.15; Lucas 4.18; Atos 8.12; 14.7, 21; 16.10; 20.25; Romanos 1.15; 15.19-20; 1 Coríntios 15.1; 2 Coríntios 2.12; 10.14; 11.7; Colossenses 1.23; 1 Tessalonicenses 2.9).
A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS:
“Ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (Atos 4.2). (Ver também Atos 17.3, 18).
A PALAVRA DE DEUS:
“Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra” (Marcos 2.2).
“A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (1 Pedro 1.25). (Ver também Atos 8.4, 25; 13.5; 14.25; 15.35-36; 17.13; 2 Timóteo 4.2; Tito 1.3).
A PALAVRA DA FÉ:
“Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos” (Romanos 10.8). (Ver também Gálatas 1.23).
TODAS AS COISAS ACERCA DE JESUS:
“Pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (Atos 28.31).
“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3.8). (Ver também Atos 5.42; 8:5,35; 9:20; 17:3,18; Romanos 16:25; 2 Coríntios 1:19; 4:5; Colossenses 1:28).
PAZ ATRAVÉS DE JESUS CRISTO:
“Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos” (Atos 10.36). (Ver também Efésios 2.17).
A CRUZ:
“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). (Ver também 1 Co 1.17-22).
A DEMONSTRAÇÃO DE PODER
A demonstração do poder de Deus deve acompanhar a pregação assim como o ensino:
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35).
Paulo disse:
“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1 Co 2.4-5). (Veja Marcos 1.39; Lucas 9.6; Romanos 15.19; 1 Co 1.17-18).
A demonstração de poder é importante porque confirma a pregação da Palavra:
“E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16.20).
O PREGADOR
Antes, neste curso, nós discutimos qualidades pessoais que devem ser evidentes na vida de um mestre. Estas mesmas qualidades também devem estar na vida de alguém que pregar o Evangelho. O Capítulo 1 de Colossenses identifica três qualidades adicionais de um pregador do Evangelho:
ELE É FIEL MINISTRO DE CRISTO:
“Segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo” (v. 7).
Cristo deve ser exaltado em todas as pregações.
ELE É MINISTRO DO EVANGELHO:
“E é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro” (versículo 23).
ELE É MINISTRO DA IGREJA:
“Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus” (Versículos 24-25).
ADVERTÊNCIAS BÍBLICAS
Aqui estão quatro advertências bíblicas com respeito a pregação:
OS PREGADORES DEVEM VIVER O QUE ELES PREGAM:
“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?” (Romanos 2.21).
“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.27).
SE VOCÊ É CHAMADO PARA PREGAR, ISTO NÃO É UMA OPÇÃO:
Pregar não é uma opção para aqueles especificamente chamados por Deus para fazer isso:
“Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (1 Co 9.16).
A PREGAÇÃO DEVE SER BASEADA NA PALAVRA DE DEUS:
“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1.8-9). (Ver também 2 Co 11.4).
OS MOTIVOS DEVEM SER CORRETOS:
Paulo discute os motivos para pregar o Evangelho em Filipenses 1.15-18. Leia esta passagem em sua Bíblia. Paulo notou que...
“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade” (Filipenses 1.15).
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva os versículos-chave de memória.
________________________________________
2. Defina “pregação”.
________________________________________
3. Quais são os temas que o pregador bíblico deve enfatizar?
________________________________________
4. Liste quatro advertências com respeito à pregação bíblica que se discutiu nesta lição.
________________________________________
5. Por que a demonstração do poder de Deus é importante quando pregando a Palavra?
________________________________________
(As respostas se encontram na conclusão do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
Estude estas referências bíblicas sobre a pregação:
REFERÊNCIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE PREGAR:
Salmos 40:9; Eclesiastes 1:1, 2, 12; 7:27; 11:8-10; Isaías 61:1; Neemias 6:7.
REFERÊNCIAS DO NOVO TESTAMENTO AOS PREGADORES DO ANTIGO TESTAMENTO:
Mateus 3:1, 4:17,23; 9:35; 10:7,27; 11:1,5; 12:41; 24:14,41; 26:13.
Marcos 1:4,7,14,38-39; 2:2; 3:14; 6:12; 14:9; 16:15,20.
Lucas 3:3,18; 4:18-19,43-44.
Atos 3:20; 4:2; 5:42; 8:4, 5, 12, 25, 35, 40; 9:20, 27; 10:36-37, 42; 11:19-20; 13:5, 24, 38, 42; 14:7, 15, 21, 25; 15:21, 35-36; 16:6, 10; 17:3, 13, 18; 19:13; 20:7,9,25.
Romanos 1:15; 2:21; 10:8-15; 15:19-20; 16:25.
1 Coríntios 1:17-18; 2:4; 9:14-16,18,27; 15:1-2,11,12,14.
2 Coríntios 1:19; 2:12; 4:5; 10:14; 10:16; 11:4,7.
Gálatas 1:8,9,11,16,23; 2:2; 3:8; 4:13; 5:11.
Efésios 2:17; 3:8; Filipenses 1:15-18; Colossenses 1:23,28; 1 Tessalonicenses 2:9; 1 Timóteo 2:7; 3:16; 2 Timóteo 1:11; 4:17; Tito 1:3; Hebreus 4:2,6; 1 Pedro 1:12,25; 3:19; 4:6; 2 Pedro 2:5.
Capítulo Dezesseis
PLANEJANDO UM SERMÃO
OBJETIVOS:
Ao concluir este capítulo você será capaz de:
n Resumir os passos básicos para planejar um sermão.
n Definir a pregação tópica.
n Definir a pregação textual.
n Definir a pregação expositiva.
n Planejar para pregar.
VERSÍCULO-CHAVE:
“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”(2 Timóteo 4.2).
INTRODUÇÃO
Nesta lição você aprenderá a pregar um sermão bíblico. Você aprenderá princípios básicos da pregação estudando alguns dos sermões na Bíblia e alguns dos sermões mais eficazes de grandes pregadores por toda a história da igreja. Você descobrirá que pregar e ensinar são semelhantes de muitas maneiras, porém deferente nos métodos de apresentação e estilo de entrega.
PREGAR E ENSINAR: COMO DIFEREM
Pregar e ensinar normalmente difere das seguintes maneiras:
MÉTODOS:
Os métodos que requerem a participação do público normalmente não são usados na pregação. Por exemplo, normalmente não há nenhuma discussão ou um período de perguntas e respostas quando você prega. A razão é que pregação normalmente envolve um público maior. Devido a isso, o método de apresentação é mais formal.
O ESTILO DE ENTREGA DA MENSAGEM:
No ensino, as pessoas freqüentemente são divididas por faixa etária. A classe é composta totalmente de adultos, pessoas jovens ou crianças.
Normalmente a pregação envolve um grupo de pessoas de várias idades. O público não é dividido por faixa etária como freqüentemente eles são na Escola Dominical da igreja.
Por essa razão, você deve ajustar seu estilo de pregação a um nível comum. Não faça o sermão tão difícil que as crianças e adolescentes não podem entender. Ao mesmo tempo, não o faça tão simples que os adultos não tenham interesse.
O CURRÍCULO:
As Escolas Dominicais e as escolas da igreja freqüentemente têm um currículo que lhe dá o assunto e uma discussão da lição que você ensinará. Isto normalmente não é verdade quanto à pregação. Com a direção do Senhor, você deve determinar o tipo e conteúdo de sua mensagem.
PREPARANDO UM SERMÃO
Os passos básicos para preparar um sermão são semelhantes àqueles que você aprendeu para planejar uma lição. Você deve:
n Preparar-se espiritualmente.
n Analisar o público.
n Estabelecer objetivos.
A estrutura básica de um sermão segue a mesma usada no ensino de uma lição. Seu sermão deve incluir:
n Título
n Introdução
n Corpo
n Aplicação
n Conclusão
(Reveja o Capítulo Dez, “Planejando a Lição”).
Assim como você faz ao ensinar, você deve ganhar e deve manter a atenção do público. Você deve apresentar a lição de uma maneira ordenada. Você deve fazer aplicações da vida e ministério no sermão, e você deve exigir uma resposta à revelação da Palavra de Deus.
OS TIPOS DE SERMÕES
Do estudo de sermões bíblicos e de grandes pregadores ao longo da história da Igreja têm-se identificado três tipos básicos de sermões:
TIPO UM - OS SERMÕES TÓPICOS:
Os sermões tópicos enfocam nos temas específicos como o fruto espiritual, a guerra espiritual, os dons espirituais, etc.
Como Planejar Um Sermão Tópico:
1. Determine o tem geral do sermão. Por exemplo, “oração” pode ser o tema que você seleciona.
2. Determine o tema específico: Em qual tema específico sobre a oração você pregará?
Aqui estão algumas possibilidades:
n A necessidade de oração.
n Oração de intercessão.
n O valor da oração.
n A oração familiar.
n Tempos para a oração.
n Os obstáculos à oração.
n O Poder da oração.
n A Prática da oração.
n Os resultados da oração.
n As orações da Bíblia.
n Os métodos de oração.
n Os lugares para orar.
n As atitudes na oração.
n As condições da oração.
n A adoração através da oração.
n Os problemas da oração.
n A postura na oração.
n Orando no Espírito.
n O privilégio de orar.
n A perseverança na oração.
n Fé e oração.
n A superioridade da oração.
n O alcance da oração.
n As respostas da oração.
Você deve determinar um tema específico para seu sermão. Você não pode cobrir cada aspecto de um tema porque, como você vê neste exemplo, há muitos temas para cada um dos muitos temas bíblicos. O tema que você seleciona se tornará o título de seu sermão. Por exemplo, você pode escolher falar sobre “Os Obstáculos à oração”.
3. Pesquise tudo o que a Bíblia tem a dizer sobre o tema que você escolheu. Se você tem acesso aos materiais de pesquisa da Bíblia como concordâncias, comentários, e livros de estudo de palavras, também use estes em seu estudo.
4. Desenvolva o esboço seguindo a estrutura simples de quatro partes que você aprendeu no Capítulo Dez sobre o planejamento da lição:
n Introdução
n Corpo
n Aplicação
n Conclusão
Um Exemplo de um Sermão Tópico:
Usando o tema do exemplo “Os Obstáculos à Oração”, seu esboço poderia parecer com o que segue:
Título: OS OBSTÁCULOS À ORAÇÃO
Introdução: Focalize em um problema que a maioria das pessoas têm: orações não respondidas e o por que estas orações não são respondidas. Isto ganhará a atenção, porque a maioria tem experimentado este problema.
Corpo: Discuta os obstáculos à oração identificados na Palavra de Deus:
n Motivos e pedidos maus: Tiago 4.2-3
n O pecado de qualquer tipo: Isaías 59:1-2
n Ídolos no coração: Ezequiel 14.1-3
n Um espírito rancoroso: Marcos 11.25
n O egoísmo: Provérbios 21.13
n Tratar mal o cônjuge: 1 Pedro 3.7
n Justiça própria: Lucas 18.10-14
n Incredulidade: Tiago 1.6-7
n Não permanecer em Cristo e em Sua Palavra: João 15.7
Aplicação:
I. Explique como a oração sem resposta impede:
A. A vida familiar.
B. Nosso desenvolvimento espiritual pessoal.
C. Nosso ministério.
II. Peça ao público que aplique estas verdades individualmente:
A. Que obstáculos estão bloqueando as minhas orações?
Conclusão:
I. Resuma os obstáculos à oração que foram discutidos.
II. Chame à confissão e ao arrependimento destas coisas que têm impedido a oração.
TIPO DOIS - OS SERMÕES TEXTUAIS:
Na pregação textual, uma passagem bíblica chave forma a verdade ou texto central da pregação. O resto da mensagem é construído sobre esta única verdade central.
Como Planejar um Sermão Textual:
1. Selecione o texto,
2. Desenvolva um título do sermão a partir do texto.
3. Estude o texto em detalhe. Então estude outras passagens bíblicas que se relacionam ao texto que você selecionou. Se você tem acesso aos materiais de pesquisa da Bíblia como concordâncias, comentários, e livros de estudo de palavras, use estes para uma pesquisa mais ampla do texto.
4. Desenvolva o esboço seguindo a estrutura simples de quatro partes que você aprendeu no Capítulo Dez sobre o planejamento da lição:
n Introdução
n Corpo
n Aplicação
n Conclusão
Um Exemplo de um Sermão Textual:
O sermão de Pedro em Atos 2.14-36 é um bom exemplo disto. Se Pedro tivesse um título para o sermão ele poderia ter sido...
O QUE OCORRE
Introdução:
Pedro abriu a mensagem com uma referência a um texto da Escritura:
“Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (Atos 2.16-18).
Esta introdução ganhou a atenção do público porque eles estavam olhando o cumprimento exato da passagem diante de seus olhos!
Corpo: o corpo do sermão de Pedro enfocou no texto.
I. Ele apresentou o pano de fundo histórico da passagem que estava cumprindo-se.
II. Ele mostrou como ele estava relacionado à história de Israel e a Jesus Cristo.
Aplicação: Ele fez a aplicação pessoal...
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (Atos 2.39).
Conclusão: Ele exigiu uma resposta...
“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2.38).
E o público respondeu...
“Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas” (Atos 2.41).
TIPO TRÊS - OS SERMÕES EXPOSITIVOS:
“Expositivo” é o título dado a um método de pregar que enfoca em uma passagem bíblica e a explica, versículo por versículo, em detalhe. Essa palavra, “expositivo”, significa “demonstrar e examinar as partes de um todo”.
O sermão expositivo é um tipo de pregação mais detalhada que o tópico ou textual. Pode enfocar em um assunto específico ou passagem da Escritura, explicando-o em detalhe. Versículo por versículo, palavra por palavra. Também pode enfocar em um livro da Bíblia e, inclusive, discutir profundamente o significado de palavras importantes. As pregações expositivas podem enfocar em uma biografia, estudando versículo por versículo tudo o que se registra com respeito a um personagem bíblico selecionado.
Porque a pregação expositiva é tão detalhada assim, ela produz freqüentemente uma série de mensagens. Não é possível discutir tudo em detalhe sobre uma passagem da Bíblia, livro ou personagem em um só sermão. Cada sermão na série deve relacionar-se aos outros. Quando você começa cada sermão, você deve mostrar como ele relaciona-se àqueles que o tem precedido. Você pode fazer isso resumindo brevemente as mensagens anteriores e explicando como elas estão relacionadas ao que você está apresentando no momento.
Ainda que cada sermão em uma série deva relacionar-se aos outros, cada sermão também deve ser completo em si mesmo. Pode ser que o público todo não possa estar presente em cada sermão na série. Eles devem poder entender cada sermão sem ter ouvido os outros.
Como Planejar Um Sermão Expositivo:
1. Selecione o texto, assunto, personagem da Bíblia, o livro no qual você planeja enfocar sua mensagem ou série de mensagens.
2. Estude em detalhe tudo o que a Bíblia ensina sobre o texto, assunto, personagem da Bíblia ou livro. Se você tem acesso aos materiais de pesquisa bíblica como concordâncias, comentários e livros de estudo de palavras, use estes para pesquisa adicional.
3. Determine se seu assunto pode ser tratado em um só sermão expositivo ou se exigirá uma série de sermões.
4. Desenvolva um título e um texto para mensagem na série.
5. Desenvolva um esboço para cada mensagem na série. Siga a estrutura simples de quatro partes para cada mensagem:
n Introdução
n Corpo
n Aplicação
n Conclusão
Um Exemplo de Um Sermão Expositivo:
Aqui está um exemplo de um esboço para um sermão expositivo:
Título: AS CARACTERÍSTICAS DOS FALSOS MESTRES
Texto: Judas Capítulo 1
Introdução: Judas 1.3-4
Corpo:
I. Seu Pano de Fundo:
A. Desde a antiguidade haviam sido destinados para essa condenação (versículo 4).
II. Seu Caminho:
A. Entram sorrateiramente (versículo 4).
B. Andam segundo seus próprios desejos maus (versículos 16).
C. Andam segundo suas próprias paixões (versículo 18).
III. Sua Fala:
A. Maldizem as potestades superiores (versículos 8-10).
B. Maldizem o que não conhecem (versículos 8-10).
C. Se queixam de tudo (versículo 16).
D. Sua boca fala arrogâncias (versículo 16).
E. Adulam as pessoas para tirar proveito (versículo 16).
F. São murmuradores (versículo 18).
IV. Sua Doutrina:
A. Convertem a graça de nosso Deus em libertinagem (v. 4)
B. Negam ao único soberano e Senhor nosso, Jesus Cristo (versículo 4).
C. Não têm o Espírito (v. 19).
V. Sal Conduta:
A. Ímpios (v. 4)
B. Sonhadores (versículo 8).
C. Mancham a carne (v. 8).
D. Rejeitam toda autoridade (vs. 9-10).
E. No que por instituo compreendem, se corrompem (vs. 8-10)
F. Adulam as pessoas para tirar proveito (v. 16)
G. Causam divisões (v. 19)
H. São sensuais (v. 19).
Aplicação: O que você deve fazer em resposta a esses tipos: Judas 1.20-23.
Conclusão: O resumo, o apelo e a resposta.
DIRETRIZES GERAIS
Aqui estão algumas diretrizes gerais que lhe ajudarão a planejar qualquer tipo de sermão.
SELECIONANDO UM TEXTO:
A palavra “texto” veio de uma palavra grega que significa “tecido ou fiado”. O texto deve ser aquele do qual a mensagem é tecida ou do qual ela é “fiada”. Ele dever ser a base do sermão.
Usar um texto da Palavra de Deus como a base de um sermão dá autoridade ao pregador em sua mensagem. Ele está dizendo “Assim diz o Senhor” porque ele está falando a Palavra de Deus. Ele pode fazer isso com intrepidez e autoridade. O texto mantém uma mensagem bíblica e ganha a confiança do público assegurando que o pregador está proclamando a Palavra de Deus e não suas próprias opiniões.
Aqui estão algumas diretrizes para selecionar um texto da Palavra de Deus:
1. Ore pela direção do Senhor.
2. Estude a Palavra de Deus regularmente. Os textos e assuntos para ministrar serão o resultado de seu estudo. Mantenha um caderno de anotações para escrever os textos e as idéias de assuntos enquanto você acha-os em seu estudo pessoal. Use estes mais tarde para planejar os sermões.
3. Considere as necessidades espirituais do público a quem você planeja ministrar. Por exemplo, um público de líderes ou ministros normalmente não necessita de um texto e de um sermão sobre a salvação. (Relembre o que você aprendeu sobre a análise do público no Capítulo Oito).
4. Antes que você pregue em um texto, assegure-se de que você o entende para que você não crie confusão nas mentes de seus ouvintes.
5. Considere a revelação inteira da verdade de Deus. Não pregue só em seus textos favoritos ou os temas que as pessoas gostam de ouvir. “TODA” a Escritura é inspirada por Deus e útil.
INTERPRETANDO O TEXTO:
Depois que você tem selecionado um texto, estude tudo o que a Bíblia ensina sobre ele. Se você tem comentários da Bíblia, leia o que outros têm dito sobre o texto. Estes métodos de estudo lhe ajudarão a entender ou “interpretar” o texto devidamente.
Aqui estão algumas regras básicas para interpretar a Palavra de Deus que devem ser usadas enquanto você estuda o texto:
A Regra da Autoridade Divina: A Bíblia é a autoridade final. Cada porção da Escritura é inspirada por Deus.
A Regra da Interpretação Literal: A Bíblia diz exatamente o que diz e deve interpretar-se naturalmente a menos que o contexto indique o contrário. Às vezes há símbolos e parábolas usadas na Bíblia para ilustrar as verdades, porém estes são claramente indicados no contexto das Escrituras.
A Regra da Consideração Contextual:
Cada versículo deve ser estudado dentro de seu contexto. Estude o que precede e segue ao texto. Muitas doutrinas falsas têm sido criadas por tirar os versículos de seus contextos. Ao estudar uma passagem em seu contexto pergunte:
n Quem está falando ou está escrevendo?
n O Que está dizendo?
n Quem está dizendo?
n Por que é dito?
n Quando foi dito?
A Regra da Primeira Menção: A primeira vez que uma palavra, frase, assunto, ou evento é mencionado na Bíblia, freqüentemente há uma chave a seu significado em qualquer outra parte da Bíblia.
Em Gênesis 3 há a primeira menção, por exemplo, de “folhas de figueira”. Aqui Adão usou as folhas de figueira para tentar cobrir seu pecado e nudez através do seu próprio esforço. As folhas de figueira falam de justiça própria ou rejeição de Deus, e um esforço por justificar a si mesmo perante Deus.
É por isso que Jesus amaldiçoou a figueira com folhas, mas nenhum fruto em Mateus 21 e Marcos 11 e 13. Para entender este ato, nós invocamos a leia da primeira menção e voltamos a Gênesis 3. As folhas de figueira representaram a justiça própria da nação de Israel que havia rejeitado a Jesus e não havia dados os verdadeiros frutos do arrependimento.
A Regra da Repetição: Quando algo se repete na Escritura isto é com o propósito de ênfase. Significa que esta verdade de tal importância especial que necessita ser repetida.
A Regra da Revelação Cumulativa: A plena verdade da Palavra de Deus sobre qualquer assunto não deve ser reconhecida a partir de uma passagem isolada. A revelação cumulativa (total) de toda a Bíblia diz respeito a uma verdade que deve ser considerada. Isto significa que você deve acumular tudo o que a Bíblia ensina sobre um certo assunto. É por isso que a regra é chamada de a regra da revelação “cumulativa”. Você não pode basear uma doutrina em uns versículos isolados sobre um assunto.
JUNTANDO O MATERIAL DO SERMÃO:
Uma vez que você tem selecionado um texto, você deve ajuntar o material para o sermão. Fazer estas perguntas lhe ajudará a ajuntar o material:
1. O que a Bíblia ensina sobre este assunto? O Objetivo mais importante é comunicar o que Deus tem revelado em Sua Palavra acerca do assunto. Isto deve compor a maior parte de sua mensagem.
2. O que eu tenho observado na vida e ministério que envolve este assunto? Quais exemplos na vida e ministério estão relacionados ao assunto? Como você tem visto as verdades da Palavra demonstradas na vida real? Você pode usar estes exemplos para ilustração e aplicação na mensagem.
3. O que eu tenho lido acerca deste assunto? Se você tem acesso aos materiais de referência bíblica, leitura e pesquisa de trabalho de estudiosos da Bíblia, estes lhe ajudarão a ajuntar o material para o sermão.
4. Quem eu sei que tem conhecimento sobre este assunto? Há alguém que teve esta experiência que está relacionada a este texto? Há alguém que você sabe que tem estudado extensivamente sobre o assunto? Consulte-os como parte de sua preparação para pregar sobre este assunto.
O OBJETIVO FINAL
Este capítulo conclui este curso sobre “Táticas de Ensino”. Porém, em realidade, você está só começando, porque você deve seguir pregando e ensinando até que o objetivo final seja alcançado:
“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.28).
“E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” (Hebreus 8.11).
TESTE O SEU CONHECIMENTO
1. Escreva o versículo-chave de memória.
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2. Explique a relação entre pregar e ensinar. Como eles são iguais e como eles diferem?
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3. Resuma os passos básicos para planejar um sermão.
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4. Defina “pregação tópica”.
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5. Defina “pregação textual”.
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6. Defina “pregação expositiva”.
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7. Resuma as diretrizes dadas para selecionar um texto.
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8. Resuma as diretrizes para interpretar o texto.
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9. Resuma as sugestões dadas nesta lição para recolher o material do sermão.
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(As respostas se encontram ao final do último capítulo deste manual).
PARA ESTUDO ADICIONAL
1. Estude os seguintes grandes sermões bíblicos:
O sermão de despedida de Moisés: Deuteronômio 29-33
O sermão de despedida de Josué: Josué 24:2-15
Samuel discursando a Israel: 1 Samuel 12
A mensagem de dedicação de Salomão: 1 Reis 8:15-61
Jeremias discursando às pessoas em uma festa: Jeremias 7
Exemplos de sermões de Jesus: Mateus 5-7; 11:7-19; 12:25-37; 13; 15:10-20; 21:28-44; 24-25; João 3:3-21; 6:26-58; 14-16.
Sermões de Pedro: Atos 2:14-36; 3:12-26
Sermões de Paulo: Atos 13:16-41; 17:22-31; 20:17-35; 22:1-21; 26:2-23
O último sermão de Estevão: Atos 7:2-53
2. Use o formulário na próxima página para analisar um sermão que você escutar. Então use o formulário para avaliar a sua própria pregação.
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SERMÃO
ORGANIZAÇÃO
INTRODUÇÃO:
Atrai a atenção? ________
Toca alguma necessidade direta ou indiretamente? ________
Ela o guia ao assunto ou idéia principal? ________
Está com a duração correta? _________
Há um propósito específico? _________
CORPO:
É claro? _____ A Estrutura global é clara? ____________
O sermão tem uma idéia central? ___________ Você pode declará-la? __________
As transições são claras? ___________ Podem ser repassadas? __________
Há uma ligação lógica entre os pontos? ____________
Os pontos principais estão relacionados à idéia principal? _________
Os pontos secundários estão claramente relacionados a seus pontos principais? ______
APLICAÇÃO:
Este assunto é importante? ______ Ele é apropriado? ________
O sermão é construído sobre interpretação bíblica apropriada? ________
O pregador mostra-lhe onde ele está no texto? ________
A análise do assunto é completa ou exaustiva? _______
CONCLUSÃO:
O sermão é construído para chegar a um clima? _______
Há ali um resumo adequado das idéias? _______
Há ali um apelo eficaz ou sugestões finais para o público responder? ______
ESTILO
O pregador usa a gramática correta? _______
As palavras são pronunciadas corretamente? ________
Seu vocabulário é variado? _________
As palavras são usadas corretamente? _________
A seleção de palavras adiciona efetividade ao sermão? _________
ENTREGA - MINISTRAÇÃO
APRESENTAÇÃO ORAL:
O pregador quer ser ouvido? ________
Você sente que ele está falando com você? ________
Ele é amigável? _______
A entrega da mensagem parece com uma conversação? _______
A voz é fácil de escutar? ________ Ela é clara? ________
Há variedades vocal? ________ A inflexão da voz muda? _________
O pregador usa efetivamente as pausas? ________
APRESENTAÇÃO FÍSICA:
Seu corpo inteiro está envolvido na entrega da mensagem? _______
Ele gesticula? _______
Há maneirismos que distraem? ________
Há uma boa postura? ________
Ele parece alerta? ________
Há uma boa expressão facial? _______
PREGUE PARA OBTER RESULTADOS
Por Charles G. Finney
Qual é o seu motivo quando você prega? Se você está objetivando aumentar sua própria popularidade, então, claro, sua pregação servirá a esse propósito e não para converter almas à Cristo!
Você evitar pregar doutrinas que são ofensivas à mente carnal? Você está preocupado com que seus ouvintes possam dizer de você - como eles disseram a Cristo - “Dura é este discurso? Quem pode ouvir?” Você tenta fazer pontos distintos? Você teme perturbar as consciências de seus ouvintes, para que eles não se alarmem sobre suas almas?
O que dizer das técnicas de ensino? Você usa boas ilustrações? Você encontra modos interessantes de repetir as declarações importantes? Você enfatiza os pontos principais por sua escolha de palavras e pelo tom de sua voz? Estes dispositivos ajudarão seu povo a recordar o que você disse!
Você se esforça para atrair principalmente as emoções de seus ouvintes? Você deve esforçar-se para alcançar suas consciências! Você testifica de sua própria experiência pessoal do poder do evangelho? Isto produzirá a convicção em seus ouvintes de que você tem algo que eles necessitam.
Você teme despertar em seus ouvintes recordações incomodas por relembrá-los de seus pecados não arrependidos? O diabo gostaria que você denunciasse o pecado em geral, porém que você não faça nenhuma referência aos pecados específicos de seu público presente! Não se renda ao diabo!
Os pregadores débeis se abstêm de convidar seus ouvintes a obedecer à verdade aqui e agora. Porém, atrasar a obediência é desobediência! Seja forte o bastante para apresentar a ordem de Deus e suavemente instar pela contestação imediata. Espere que eles se comprometam. Espere que eles dêem seus corações a Deus, exatamente neste ponto! Você em lugar disso deixa a impressão que se espera exatamente neste ponto! Você em lugar disso deixa a impressão que se espera que eles continuem em seus pecados e considerem o assunto à sua conveniência? É esta a melhor maneira de pregar para obter resultados?
Você diz a seu povo que eles são incapazes de obedecer? Que eles devem esperar que Deus os transforme? A mudança virá depois que eles comprometerem seus corações e vidas a Jesus! Leve-os a aceitar agora! É bom pregar que a salvação é um dom de Deus. Porém esteja seguro de assinalar que os pecadores que estão escutando estão condenados! Eles estão perdidos! Desta maneira eles entenderão o que graça e salvação significam, e verão quanto eles necessitam deles! Pregue o evangelho como um remédio, porém não oculte ou ignore a enfermidade do pecador que produz a morte eterna - no inferno!
Respostas dos Testes
CAPÍTULO UM:
1. Mateus 28:19-20.
2. Mateus 28:18-19.
3. A palavra "ensinar" quer dizer “instruir, mostrar, demonstrar, informar, fornecer conhecimento, treinar, e guiar os estudos de outrem”. O “mestre” é alguém que ensina. “Ensino” é o ato de instruir e treinar outros.
4. Nós precisamos de mestres porque eles ajudam a explicar a Palavra de Deus aos incrédulos (evangelização) e crentes (discipulado). Sem mestres as pessoas são como ovelhas sem um pastor.
5. A posição de liderança de “mestre” é uma de alguém que dirige (lidera) e guia a igreja além de ensinar. Alguém com o dom de falar ensinando também ensina, porém não tem uma posição de liderança na igreja.
6. A declaração é verdadeira.
7. Nós devemos ensinar a todas as nações e aos homens fiéis que podem ensinar outros.
8. Os dois objetivos principais de ensinar são evangelização e discipulado.
9. As três advertências bíblicas discutidas neste capítulo são:
n A instrução deve ser baseada na Palavra de Deus, não nas doutrinas de homens.
n Os mestres devem viver o que eles ensinam.
n Haverá falsos mestres.
CAPÍTULO DOIS:
1. João 3:2.
2. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
3. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
4. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
5. Jesus Cristo.
6. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
7. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
8. Compare sua resposta com a discussão no Capítulo Dois.
9. João 20:21.
10. Como o Pai enviou a Jesus, assim também nós somos enviados para alcançar os propósitos semelhantes. Sua missão é nossa missão.
CAPÍTULO TRÊS:
1. Mateus 10:7-8.
2. A mensagem básica de Jesus era todas as coisas que pertencem ao Reino de Deus. Isto incluía como entrar no Reino (evangelização) e como viver como parte do Reino de Deus (discipulado).
3. 1 Coríntios 15:1-4.
4. A declaração é Verdadeira.
5. Poder.
6. A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
CAPÍTULO QUATRO:
Não há nenhuma prova para o Capítulo Quatro.
CAPÍTULO CINCO:
1. Mateus 9:35.
2 a 11. Compare suas respostas destas perguntas com a discussão de cada assunto no Capítulo Cinco.
CAPÍTULO SEIS:
1. Mateus 13:54.
2 a 11. Compare suas respostas destas perguntas com a discussão de cada assunto no Capítulo Seis.
CAPÍTULO SETE:
1. Marcos 9:36-37.
2. Uma ajuda didática é algo que ajuda você a ensinar uma lição. Pode ser uma atividade que ajudas os estudantes a entender uma certa verdade bíblica. Também pode ser um objeto que se pode ver, ouvir, ou tocar (uma ajuda audiovisual).
3. A palavra “áudio” se refere a ouvir. A palavra “visual” se refere a ver. Uma “ajuda audiovisual” é algo que pode ser visto e/ou pode ser ouvida e que ajuda a aprender.
4. As ajudas didáticas são importantes porque ver, ouvir e fazer são as maneiras principais pelas quais nós aprendemos.
5. Ele usou os objetos simples do ambiente.
CAPÍTULO OITO:
1. João 2:24-25.
2. Um "público" é um grupo de pessoas a quem você ensinará. “Analisar” é estudar as partes de um todo. Analisar o público significa estudar cuidadosamente as características de um grupo de pessoas a quem você ensinará.
3. Analisar um público é importante porque a aprendizagem é afetada por muitos fatores como o idioma, educação, cultura, habilidades físicas, maturidade espiritual, sexo, situação matrimonial, níveis sociais e econômicos, necessidades pessoais e idade. Se você não analisa seu público, você pode estar ensinando abaixo ou acima de seus níveis de maturidade emocional e espiritual. Você talvez não use uma linguagem que eles entendem. Talvez você não relacione suas lições a seu nível social e econômico e a suas necessidades pessoais.
4. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Oito.
5. Compare seu resumo ao que é dado para a faixa etária que você selecionou para escrever sobre.
CAPÍTULO NOVE:
1. Colossenses 1:28.
2. Um objetivo é uma meta ou finalidade de uma ação. É um ponto, meta, ou resultado desejado que deve ser alcançado. Quando um mestre declara os objetivos, ele escreve declarações de metas para seus estudantes. Estes são declarados para descrever o que os estudantes poderão fazer depois de completar a lição.
3.
n Eles dirigem as orações, planos, ensino, e atividades de aprendizagem do mestre para com uma meta específica.
n Eles podem ser usados para medir a efetividade do ensino.
n Eles melhoram seu ensino.
n Eles ajudam os estudantes a se tornarem cumpridores da Palavra em lugar de apenas ouvintes.
4. Os objetivos gerais são metas que se aplicam em geral a seu ensino. Eles são os objetivos que os estudantes devem alcançar durante um período de tempo. Os objetivos específicos diferem de lição e lição. Eles são especificamente os objetivos para uma lição individual.
5. B é o objetivo correto. Ele é declarado pelo que se refere à conduta observável do estudante.
6. A meta final do ensino bíblico é declarada em Colossenses 1.28.
CAPÍTULO DEZ:
1. Provérbios 15.2.
2. Compare sua lista com a discussão no Capítulo Dez.
3.
n Introdução
n Corpo
n Aplicação
n Conclusão
4. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Dez.
5. Não há nenhuma resposta correta ou errada. O objetivo é que você possa planejar uma lição usando as habilidades aprendidas neste capítulo.
CAPÍTULO ONZE:
1. Filipenses 1:10.
2. Avaliação é o processo de examinar algo cuidadosamente.
3. É importante que nós avaliemos nosso ensino cuidadosamente, se nós desejamos melhorar o dom que Deus nos tem dado.
4.
n Os objetivos
n Respostas
n Provas
n A atuação do Mestre
5. Compare seu resumo com a discussão em Capítulo Onze.
6. Você pode usá-lo como oportunidades para o crescimento espiritual e transformação. Você pode desenvolver sua habilidade mais além como um mestre.
CAPÍTULO DOZE:
1. 2 Timóteo 3.16-17.
2. A expressão “currículo” se refere a um curso organizado de estudo. Pode referir-se a um só curso ou todos os cursos usados na escola. “Currículo bíblico” é um curso organizado de estudo da Bíblia.
3. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Doze.
4. Use as habilidades aprendidas no Capítulo Dez deste curso para desenvolver uma série de lições da Bíblia. Escreva estas lições em detalhe. No futuro, você haverá desenvolvido seu próprio currículo. Use a “Lista de verificação de Avaliação de Currículo” para ajudar a identificar as maneiras de melhorar os materiais que você desenvolveu.
CAPÍTULO TREZE:
1. Provérbios 9:10.
2. Um estudante analfabeto é alguém que não lê ou escreve em seu próprio idioma.
3. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Treze.
CAPÍTULO CATORZE:
1. João 17:8.
2. Treinamento “antes do serviço” e treinamento “sem serviço”.
3. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatorze.
4. Para sugestões sobre o recrutamento veja aqueles listados no Capítulo Quatorze.
5. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatorze.
6. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quatorze.
7. Você pode avaliar um mestre:
n Usando as habilidades aprendidas no Capítulo Onze deste curso.
n Pelos termos de descrição do ministério.
n Com relação à guarda do compromisso do mestre.
n Observando-os enquanto ensinam.
n Observando o “fruto” de seu ensinamento.
CAPÍTULO QUINZE:
1. Romanos 10:14-15a.
2. Pregar é o ato de dar um discurso (um sermão ou exame sistemático de um assunto) que instrui outrem de uma maneira formal.
3. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Quinze.
4.
n Os pregadores devem viver o que eles pregam.
n Se você é especificamente chamado a pregar, isso não é uma escolha.
n A pregação deve ser baseada na Palavra de Deus.
n Os motivos devem ser corretos.
5. Porque a demonstração do poder de Deus confirma a pregação de Sua Palavra.
CAPÍTULO DEZESSEIS:
1. 2 Timóteo 4:2.
2. As diferenças básicas entre pregar e ensinar são:
n Os métodos usados na pregação freqüentemente diferem daqueles usados no ensino. Normalmente não se usam métodos que requerem a participação do público porque a pregação envolve um público maior.
n O estilo de entrega difere na pregação por o público normalmente inclui todas as idades. O estilo de entrega deve ajustar-se a um nível comum que possa entender-se pelas crianças, jovens, e adultos.
n Você normalmente não tem o currículo impresso para guiá-lo como é freqüente no caso da Escola Dominical ou classes da igreja. Com a direção do Senhor, você deve determinar o tipo e o conteúdo de sua mensagem.
3. Os passos básicos para planejar um sermão são como aqueles do ensino.
Eles incluem o seguinte:
n Preparar-se espiritualmente.
n Analise o público.
n Estabeleça os objetivos.
n Esboce a mensagem usando a estrutura básica que inclui uma introdução, o corpo da mensagem, a aplicação, e a conclusão.
4. A pregação tópica enfoca nos temas específicos como o fruto espiritual, guerra espiritual, os dons espirituais, etc. Você seleciona um tema particular surgido de um dos temas e o desenvolve em um sermão.
5. Na pregação textual, uma passagem bíblica chave forma a verdade central o texto da lição. O resto da mensagem se constrói sobre esta única verdade central.
6. A predicação expositiva é um tipo mais detalhado de pregação que a pregação tópica ou textual. Pode enfocar em um assunto específico ou passagem da Escritura, um livro da Bíblia, ou uma personagem da Bíblia. Ele explica em detalhe tudo o que se ensina, versículo por versículo, e inclusive palavra por palavra.
7. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Dezesseis.
8. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Dezesseis.
9. Compare seu resumo com a discussão no Capítulo Dezesseis.